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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Diluir nas Águas Sagradas e Entregar


DILUIÇÃO

O que é um processo espiritual? O que é fazer processo?
Fazer um processo espiritual é deixar-se diluir nas águas.
A diluição é um comando poderoso da alma.
A alma dilui-se no Universo. Dilui-se na energia.
E essa diluição no todo é o que faz com que a alma seja parte do todo, parte do Universo. É nesse diluir que mora o segredo da comunhão.
O ser humano, tal e qual como está, tal e qual como vive nessa energia densa aí em baixo, não está minimamente preparado para se diluir.

Ele pensa que é matéria, não sabe que é energia. Se ele soubesse que é energia, sendo a matéria um mero invólucro, que serve para carregar as limitações físicas que atraiu para poder trabalhar as suas fragilidades…
Se ele soubesse que a sua parte energética é a sua parte mais poderosa…Se ele soubesse que só se diluindo como físico, só se diluindo como espírito ele encontrará a dimensão da alma e finalmente se poderá fundir…

Se ele soubesse que o acordo que firmou antes de encarnar lhe traz o dever de se diluir em energia para melhor fazer a fusão que lhe irá devolver a unidade…Se ele soubesse…
– E como fazer para diluir? Para chegar à frequência da alma? É fácil: Diluir é deixar que cada coisa aconteça quando tem de acontecer.
Se alguém de quem gostas te faz mal, por exemplo, deves chorar. Chorar de tristeza. Chorar de tristeza por teres atraído alguém assim, que é tão infeliz ao ponto de magoar quem lhe quer bem. Só isso.
Só assim te irás diluir na própria emoção que sentes, e nunca, nunca bloquear uma dor.
Aos poucos vais-te habituando à ideia de que a vida traz emoções alegres e tristes, e que tudo flui se não deixares escapar nada.
Sentir, sentir, sentir.
Mas as pessoas não fazem isto. Não se diluem em emoções adversas. As pessoas ficam zangadas, ficam com raiva, culpam as outras, ficam endurecidas, e continuam as suas vidas com um nó no peito, provocado por emoções que se recusaram a aceitar.
Como eu sempre digo, não é preciso aceitar o facto de nos fazerem mal, mas é preciso aceitar vivenciar a emoção que esse acontecimento traz.”

Diluir nas Águas Sagradas e Entregar

Alexandra Solnado
In O Livro da Luz

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Ego


 

 

O Ego….O que é?

 

 

Hoje em dia fala-se de Ego correntemente tal como se fala de auras, de chacras, de carma, no entanto quase sempre se fala destes conceitos e factores com total desconhecimento de causa.

No caso do Ego tem ainda a agravante de que se tornou num vago conceito que parece desculpar e justificar tudo como se fosse algo irremediável como ser-se alto ou baixo…

Vamos então esmiuçar o que é isto de Ego, e de que forma podemos lidar com ele.

O Ego… somos nós… a componente mais pequenina, mais frágil daquilo que somos em termos cósmicos.

Gere a nossa personalidade, e esta, forma-se essencialmente pelo exemplo do colectivo onde estamos inseridos.

Desenvolve-se em paralelo com tudo o que nos assusta e alimenta-se das baixas emoções que consumimos.

 

É a capa com que nos disfarçamos

A roda da saia onde nos escudamos

O lençol com que tapamos a cabeça

 

Mas o ego, ou seja a nossa identidade, aquela que tomamos como real, é também criador!... é a vontade de….que nos impele a criar o que se quer…seja lá o que for…

O ego não pode ser combatido, mas pode, e deve, ser transcendido!...

Em paralelo com a integração e assimilação do conhecimento, que é a via de reencontro com o Espírito, o ego narcisístico dissolve-se, dando lugar à vontade, não do eu, mas sim do:

 

EU = Eu Superior – Self – Cristo Interno

 

Podemos então olhar o ego sob duas vertentes:

a)- o pequeno eu, confuso, que luta com os seus medos e limitações ao qual devemos reconhecer, e que esse reconhecimento se imbua de aprendizado constante

b)- o perceber que “ego” encobre umas tantas facetas as quais deixamos de nomear mais uma vez por medo de nos reconhecermos nelas, mas a veracidade exige que chamemos as coisas pelo nome:

 

– inveja – cobiça – arrogância – vaidade – insegurança – ciúme – orgulho – ambição – raiva – falsidade – medo,  e tantas outras emoções negativas que disfarçamos sob o manto dúbio do conceito “ego”

 

As condições mais apelativas da exacerbação do ego, estão contidas na necessidade de convencer, de ter razão, da discussão impositiva, que adquire  contornos de domínio e vampirização do outro, estas são as emoções básicas que alimentam os egos infantilizados. Todo ego exacerbado é a “constante” das almas jovens, imaturas.

O que em psicanálise se chama o id ou seja o pequeno eu, é a ideia do que somos, a realidade que moldamos, a forma como nos vemos, seja num reflexo inferiorizado ou sobrevalorizado.

Num adulto, este é composto, essencialmente, pela memória colectiva da humanidade, e pelas marcas das experiências da vida, deixando muito pouco espaço para o Eu Consciente, para a sábia Consciência lúcida, madura, compassiva, guardiã dos nossos pensamentos.

 

Como transcender?

 

A memória colectiva é a matéria-prima com que se nutre o nosso pequeno eu. Esta, é como se fosse o disco rígido já instalado num computador. Além dessa matéria, acrescentamos-lhe todos os nossos pensamentos soltos, desregrados, que captam toda a contaminação pensénica do ambiente planetário, recriando essa pseudo-realidade moldada nas impressões mais profundas do nosso Id; esse Id que é a razão da nossa existência, foi isso que viemos fortalecer, elevar a outro grau de vibração, em suma, transcender.

O desconhecimento é a alcova onde se geram todas as nossas dores, sofrimentos, dependências, frustrações, doenças, tristezas, mágoas…em suma, a infelicidade.

A qualidade dos nossos pensamentos são a causa e o efeito do nosso grau de desenvolvimento consciencial, do bom e do menos bom.  A distração contínua do dia-a-dia é o que impede a consciência de crescer, de se expandir, de amadurecer. Apela-se à interiorização, à concentração no positivo, no elevado, na saúde, na alegria, na aceitação pela compreensão.

 

Remédio santo para o equilíbrio do Ego ( e não só )

 

Conhecimento… mas que este alcance a suprema metamorfose, o processo alquímico de se tornar Sabedoria pela integração e assimilação do mesmo, nesta eternidade (eterna_idade) a que chamamos vida.

 

A.

 

8 de Outubro de 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Reflexões


" Com efeito, como poder-se-ia vencer o mal, o erro, a injustiça no mundo se não se começar a vencê-la em cada ser em particular?"

Léon Denis




terça-feira, 19 de junho de 2012

O Céu alerta - Reflexões

Ler – Falar – Escutar – em diagonal……

O título desta entrega, representativo da postura de tantos seres tem como resultado, o tracejado, a inconsequência da vida, e o desnorteamento de muitos milhões de pessoas.

Vivemos tempos de mudança acentuada, em que crescem: a ignorância, o medo, a insegurança, a e em que mingam: a sabedoria, a compaixão, a liberdade.

O conceito Pessoano de que ignorância é sinonimo de inocência, é inocente em si mesmo, mas desajustado dos tempos actuais.

A real postura de inocência apenas perdura numa Irmandade dinâmica e participativa mas totalmente desinteressada.

Com meios informativos abrangentes e de livre acesso (livres, mas não inocentes), conhecem-se aprimoradamente todas as referências mundanas…..No entanto, todos estes “conhecimentos”, são apenas a ilusão momentânea de anseios subvertidos da essência da nossa missão de vida.

Nesta escola (Terra) de formandos que somos todos nós, muitos Seres passaram de formados, a formatados, advindo daí as graves sequelas que afligem os seus campos holísticos, do físico ao emocional, psíquico e mental.

Neste clima de nevoeiro cerrado, onde se percepciona a ansiada luz (nossa procura fundamental), são muitos os atalhos que se trilham, não por inocência….mas por um enraizado egoísmo…

Busca-se o caminho fácil, as sortes, os milagreiros, paga-se para se ouvir, aquilo que o nosso ego quer ouvir…

Esse mesmo ego que analisa e barra toda informação que chega até nós, quando esta não se coaduna com as directrizes já formatadas no nosso mental inferior. Mas que por vezes, seria essa informação rejeitada que traria as respostas tão procuradas.

Assim, e com a desgastada desculpa de falta de tempo, lê-se pouco, e quando se faz, é em diagonal…

- limita-se o campo expansionista da consciência

- recorta-se a paleta de opções de escolha

- auto - cerceia-se a liberdade

- promove-se a ignorância

Ao restringirmos a absorção de conhecimentos àqueles onde o ego se define e realiza, entramos na mais completa submissão à “formatação” materialista, e fundamentalista, tirania silenciosa que grassa pelo mundo.


No falar, o “diagonal” é moda! Numa dialéctica condensada de factores abstractos de descomprometimento que visa apenas, à integração mundana e profissional.

Esta postura alarga-se ao plano afectivo e emocional, onde o orgulho, o medo, o preconceito se tornam factores de desqualificação de prova antes da partida, iniciamos a prova com o resultado viciado, não pelo que realmente somos ou sentimos, mas pelo que nos queremos fazer ser, ou parecer.

A voz da Alma deixou de se ouvir.

No ouvir, em muitos casos nem linha existe…do outro, só se capta a deixa que permita falar da própria pessoa…de novo, a premência da valorização e da aceitação do ego, tornam-se, barreira de audição.

Perdeu-se a capacidade de ouvir, com o coração….



Em tempos de transmutação vamos recordar que somos emissores e receptores da voz da Consciência Suprema, que como célula indivisa, somos o resultado tão só, e apenas, daquilo que emitimos.

Que a nossa intuição nos liberte das amarras limitadores do ego e do medo, e da dependência alheia.... Que pelo trabalho, possamos conhecer as vias do conhecimento. Por ele, podemos adquirir os meios a usar na Grande Obra, no Auto - Conhecimento que por sua vez nos eleve a uma autêntica Vida Integral.

Que o ouvir e o falar, possam voltar a revestir-se da sacralidade devida, pela veracidade da alma, pelo sentir do coração. Ferramentas de amparo, de partilha, que estejam e sejam, a cada momento, revestidas de AMOR.





A.



quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Sol e o Amor

"Do ponto de vista de nosso egoísmo, nada obtemos dos actos de amor; tanto mais, porém, obtém deles o mundo. O ocultismo diz: o amor é para o mundo o que é o Sol para a vida exterior. Nenhuma alma poderia crescer se o amor fosse eliminado do mundo. O amor é o Sol moral do mundo. Não seria absurdo , para uma pessoa que tem prazer e interesse no crescimento das flores de um prado, desejar que o Sol desaparecesse do mundo? Transposto para o âmbito moral, isso que dizer: deve-se ter interesse de que um desenvolvimento sadio se imponha nas relações da humanidade. Não há nada mais sábio do que promover o amor na Terra"

"Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim"



Rudolf Steiner

terça-feira, 29 de maio de 2012

Precisa de alguma coisa?






Precisa de alguma coisa?





Aquilo que precisamos, retorna a nós, rigorosamente, na proporção, medida,  e “qualidade” daquilo que doamos



Focalizemos a nossa reflexão sobre os receptores, aqueles que por norma, recebem.

Abundante é o acervo de pareceres acerca do conceito de doação quando gerado num verídico altruísmo. Quando doamos em generosidade, abrimos as comportas, iniciamos o processo de partilha, este só se completa, na medida da receptividade e ressonância frutífera, à nossa doação.

Nestes maravilhosos e únicos tempos de mudança, são inúmeras as fontes que o Universo colocou à disposição dos sequiosos do saber, do relembrar. Também nestes casos, se aplica a máxima “quanto maior o conhecimento, maior a responsabilidade”.

As escolhas que fazemos, e em tudo na vida, são a emissão de onda que vai retornar a nós, mais fortalecida, com o conteúdo que emitimos ou que sonegamos. Qual o teor nutritivo desse conteúdo que aproveitamos como receptores? Proveito, gratidão, passagem de testemunho? Sofregamente bebe-se de todos os açudes, sem se retirar o real provento dos mesmos…tão simplesmente porque, detemos o fluxo, barricamos em nós o conhecimento, a dádiva, e como uma pequena semente sem terra, esta morre, sem ter sequer nascido. Maioritariamente, ainda, os que buscam dádiva, consolo, serviços, raramente se colocam no papel de doadores, de consoladores, de servidores…

O nosso quinhão de terra, aquele onde podem germinar as nossas sementes, é a partilha franca, despojada.

Na procura de respostas e bem-estar procura-se aconchego na proximidade de outros seres com as mesmas inquietações, no entanto, ética e responsabilidade se requer e impõe. O cuidado primordial a ter é de manter o circuito energético em expansão, em doação, seja no nível individual, seja no grupal. Se o foco de trabalho se centra no individualismo egocêntrico movido pelo anseio básico de “receber” a corrente sinergética torna-se num processo de retro alimentação viciada e tóxica, e mantém-se igual, como um charco de águas paradas.

As Leis Cósmicas são imutáveis e sempre presentes…Carma = Causa e Efeito…





“Só recebe quem estiver preparado para dar”  Gandhi



A simplicidade deste ensinamento antigo é Lei : recebemos em conformidade com o que doamos!

Trabalho, presença, conhecimentos, meios, todos temos algo para doar, sem ser o que nos sobeja, mas aquilo que nos faz bem… o que aprendemos, o que recebemos, são as sementes que nos tocaram, e a seara, está ao nosso lado…

 Meus Queridos, nestes Tempos de Mudança, vamos mudar a agulheta que norteia os nossos medos! A saúde, a abundância, a paz, a alegria, são o resultado da libertação do foco na carência, no individualismo egoico, no comodismo.

Vamos espraiar a nossa Luz por esse imenso espelho que são todos os que nos rodeiam. Vamos elevar a vibração do nosso coração, que por ressonância, envolva tudo e todos no Planeta.



“Paz na Terra aos Homens de Boa-Vontade”





A.



29 de Maio de 2012










quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mudança







“A mudança (evolução) é a única constância, tudo o mais é impermanência e ilusão”

  Sidharta Gautama, o Buda


terça-feira, 10 de abril de 2012

Espelhos

Caros Amigos :

Nunca é demais a sensibilização que se possa fazer a favor do respeito por todas as formas de vida. A Natureza na sua imensa sabedoria mantém o equilíbrio devido –O homem não só destrói esse equilíbrio, como o altera drasticamente.
O relacionamento que temos com os animais é, sem dúvida alguma, o espelho do grau de consciência dos seres humanos.
Devemos lembrar especialmente as situações injustificáveis de barbárie como por exemplo:

-  As touradas – As lutas de animais – A caça desportiva –

A exploração abusiva:

-dos animais de trabalho
- dos animais em experiencias laboratoriais
- dos animais em espectáculos circenses ou outros
-da criação de animais (maioritariamente cães e gatos) expostos em lojas… para usufruto da vaidade do ser humano, e que por norma são os que vão aumentar os números dos animais abandonados a esmo, sem qualquer resquício de responsabilidade ou compaixão.

Devemos ter presente que a Lei Universal de Causa e Efeito, mais conhecida por Carma é abrangente a todos os nossos actos, sendo especialmente actuante no que se refere ao sofrimento infligido a outrem, sejam humanos ou não, e que cada um colhe o que semeia.
Lembremos que toda forma de vida está em processo evolutivo, assim como nós, sendo que os elos que nos ligam aos animais são sagrados, tal como nos explica o conceito do “Nosso Animal de Poder”, referido em muitas civilizações.
A nossa capacidade de promover mudanças passa pela atenção ao que nos rodeia, pela sensibilização dos demais, mas principalmente pelo exemplo directo, da postura individual em relação a qualquer das situações mencionadas ou outras que tenham sido omitidas, seja como compradores, espectadores ou participantes, pois em qualquer situação, o que gera a oferta, é a procura.

"A verdadeira bondade do homem só pode  manifestar-se com toda a pureza, com toda a liberdade, em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade (o mais radical, num nível tão profundo que escapa ao nosso olhar) são as relações com aqueles que estão à nossa mercê: os animais. É aí que se produz o maior desvio do homem,derrota fundamental da qual decorrem todas as outras."

 Milan Kundera

terça-feira, 27 de março de 2012

A Nova Aliança


A Nova Aliança



É chegado o tempo de uma Nova Aliança.
A oportunidade é constante para todos, porque esta aliança não depende de ninguém alem de nós próprios.
Tempo de realização de todas as intenções. Para que elas aconteçam, três são as condições necessárias à sua concretização:

- Auto-conhecimento ( só pelo aprimoramento e reconhecimento das nossas razões e motivações poderemos reproduzir as intenções da Alma)

- Pureza de intenção ( toda intenção deve ser gerada na veracidade interior e mantida pela ausência de qualquer interesse subjectivo ou subliminar) 

- Que esta seja útil para a nossa missão de vida ( merecimento, fruto do trabalho realizado ou em realização)


Tal como uma aliança, o círculo vai se fechando, não estamos fora, nem dentro dele, nós somos o Círculo, o Ouroboros em constante evolução.
A total simplicidade destes preceitos, é apenas igualada pelo esquecimento dos mesmos.
Uma das funções fundamentais das consciências encarnadas é sermos estafetas, aqueles que passam o testemunho.
E o testemunho mais não é que todas as emissões que fazemos, no decorrer de cada dia. Acções, pensamentos, palavras, ou a falta delas, emoções positivas ou negativas, sentimentos e opções.

Ponto de reflexão: quantas destas emissões energéticas são conscientes? Quantas são ditadas pela pura intenção da nossa superação, e mais ainda, para a elevação do outro…

Numa época onde a procura de caminhos espirituais é tema recorrente, matéria de atenção publicitária, profissão, régua de aferição de um status de “iluminados”, impõe-se a atenção redobrada…porque esta é também a época de Kali Yuga, a grande mistificação, o reino, onde o ego é, ainda rei.
Por vezes, as nossas necessidades de compensação psíco /emocionais levam-nos a incutir nos outros emoções desarmoniosas, a provocar o recrudescimento das suas facetas lunares.
Temos como (maus) exemplos: as intrigas – os falatórios – a depreciação do trabalho dos outros – a mentira – estes exemplos são regra comum nos locais de trabalho, entre amigos, e até nas famílias, onde sob a desculpa de que é com “ boa intenção” colocam-se pessoas contra pessoas, ao encontro do velho lema, “dividir para reinar”. Estas, são grades de limitação consciencial.
Na nossa missão de ligação com os outros, temos tudo para ser a ponte,  e a nossa escolha a nós retornará.
Não é pelos grandes feitos que ano atrás ano aguardamos, que nos vamos revelar…Essa revelação já está impressa, no rolo fotográfico que é o nosso dia-a-dia, em que frame a frame, somos os realizadores do filme que é a vida de cada um de nós.
Meus queridos todos temos, e na medida exacta, os meios necessários para esta magnifica e divina produção, a concretização da Nova Aliança do eu com o EU.


A.






quarta-feira, 21 de março de 2012

O Jogo do Elástico


"Não podemos pretender que as coisas mudem

 se fazemos sempre as mesmas coisas!"



 Albert Einstein



Queridos Amigos:



Atingimos o limiar da experimentação! Como no jogo do elástico, esticamos o mesmo ao máximo, agora, estamos no caminho de retorno, cabe-nos a nós que a aterragem seja mais, ou menos traumática.

A principal faceta do Caminho é a descoberta de um novo paradigma, de uma nova postura social, de um novo Ser.

Aquilo que a maioria de nós foi durante toda a sua vida, ou seja reactivos, deve mudar, e passarmos a ser pró-activos.

Sabemos que estamos em constante evolução, no entanto, a evolução do presente centra-se no retorno à nossa faceta original, ao Corpo de Luz.

A “crise” que ocupa os pensamentos e as palavras de milhões de pessoas,  representa a crise de identidade que está a movimentar o âmago dos Seres Humanos, o ver a derrocada de uma “civilização” maioritariamente destrutiva, e também o sentir que fazemos parte do nascimento de um novo mundo, de uma outra consciência global e universal.

Esta ambivalência é difícil, e gera os estados de ansiedade, desânimo e desarmonia que se tornaram comuns.

O ADN dos Seres Humanos que é o depósito do saber cósmico – a  ligação interdimensional, está a aperfeiçoar os mecanismos, que nos permitam aceder aos bancos de memória (Archivos Akáshicos) e gradualmente assimilar a postura consciencial da nossa Essência Divina.

Como qualquer processo de mudança e transmutação, este pode trazer confusão e sofrimento.

Algumas recomendações podem suavizar o percurso.

 - Reconhecer, e aprender, com os passos que nos permitiram chegar até aqui!

 - Como podemos alcançar os degraus superiores de uma escada, sem os degraus inferiores?

 As mudanças ocorrem velozmente e são profundas, é o reencontro com algo que há muito esquecemos, a única realidade desta dimensão ilusória, o nosso Espírito = Consciência Superior.

Olhamos para fora de nós na busca de conforto e resposta, esperamos e ansiamos que outras pessoas preencham o vazio que sentimos, quando é em nós que temos todas as respostas. Somos Seres completos que, quando em união autenticamente fraterna com os que nos rodeiam, recordamos o nosso verdadeiro potencial, e não aquele que pensamos ter, na ilusão diária a que chamamos realidade.

Algumas formas ou fórmulas com muitas vertentes e variantes (cada um buscará as suas) que nos podem ajudar na transmutação dos desafios a que chamamos “crise”:



Aprender o Desapego

– Da postura materialista

- De relacionamentos baseados em dependência

- De hábitos, e de determinados padrões pensénicos



Escutar a Alma

- Que nos diz o que sabemos ser certo, mas que os nossos apegos nos impedem de concretizar

- Dar tempo e condições que permitam a emersão plena da nossa intuição profunda



Voltar os nossos olhos, coração e mãos, para a Terra

- Da Terra iremos tirar o sustento dos nossos corpos físicos

- Transmitir os conhecimentos ancestrais às novas gerações acerca da única, e real, base de sustentabilidade do ser humano: o sector primário.



Escutar, compreender, guiar, proteger,  as Crianças de Hoje

- Os Mestres de todas as eras estão a renascer, a reencarnar, para ajudar na mudança, neste salto quântico do qual já sentimos os efeitos.

Escutar e perceber a mensagem, o que as crianças têm a dizer





Abraço de Paz e Harmonia





A.




segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Contactos Virtuais – Interacção Humana Via Internet


Sem aprofundar a componente psicológica relacionada a este assunto, torna-se importante deixar alguns alertas.

Milhões de pessoas em todo o mundo, criaram o hábito do uso regular da internet para contactos de interacção social pontuado pelas mais variadas facetas, desde a profissional ao lúdico, e ainda pelo teor sentimental /sexual.

A este conjunto de sinais comportamentais, poderíamos já chamar-lhe síndrome, pois envolvem várias vertentes, no plano físico, psíquico, e espiritual.

No plano físico algumas questões se evidenciam, uma, a do uso intensivo do equipamento informático, cuja radiação vem a provocar danos irreversíveis  pela forma directa, ou pela indirecta, através da chamada poluição electromagnética, que atinge pessoas com presença constante próxima dos aparelhos, quer façam ou não uso deles.

Com o facilitismo da ligação via telemóveis, deparamo-nos hoje com seres humanos “em abstracto”, totalmente desligadas da realidade momentânea  que os rodeia,  abstraindo-se de forma compulsiva da sua esfera energética e vivencial, com resultados nefastos na sua prestação profissional, relacional e familiar. Como qualquer outra dependencia quando já enraizada, não é reconhecida pelos que dela são vitima.

Ainda no plano físico/psíquico, e quando é o caso, o uso da sexualidade virtual, tende a provocar bloqueios no processo da libido, que levam por norma à incapacidade dum relacionamento normal, à disfunção eréctil ou mesmo impotência total.

Sintomas são também detectáveis pelos sinais corporais, pois este tipo de comportamento cria o estado de vício,  dado que ao não existirem regras ou compromissos, a psique descontrola-se na busca da endorfina virtual.

No plano psíco/emocional o uso intensivo desta via comunicante cria um plano paralelo de emoções extremas e descontroladas, que como um veneno próximo duma nascente de água a vai infiltrando e tornando insalubre.

É no entanto no plano espiritual que os danos podem ser ainda mais gravosos.

Como sabemos tudo é energia, sem espaço, tempo ou distância, esta, a tudo permeia.

Por várias vezes mencionamos que o nosso campo áurico é rodeado constantemente por energias que se compatibilizam connosco por vibração.

Assim, e pela via da  “comunicação global”  expomos por inteiro o nosso campo energético quer  às pessoas com quem comunicamos directamente, quer a todas com quem de forma directa ou indirecta, essas pessoas se comunicam ou seja... é isso mesmo...à rede...aos milhões de circuitos comunicantes da Internet...talvez por esta informação possa ser melhor compreendido o nosso incansável e intenso alerta acerca da “robotização” dos seres humanos.

Esta pandemia energética de contaminação virtual torna-se ainda mais grave pelo conteúdo da comunicação na vertente sexual onde prima o vampirismo energético.

Uma das vibrações mais apelativas é a sexual, o que significa que as pessoas em promiscuidade constante, ainda que virtual, tornam-se permeáveis ao assédio de todo tipo de energias circundantes, da dos seus parceiros/as e da dos parceiros/as dos parceiros/as etc. etc. etc.

É um circuito sem fim.

As vibrações por norma deletérias, que compõem esta bola de neve são prejudiciais à lucidez e expansão de consciência, danificam o corpo energético, e abrem o campo áurico a tudo o que não é benéfico, com as consequentes extensões e danos ao corpo físico.

Além de tudo isto, estes comportamentos retiram ainda a capacidade e o saudável desafio da interacção directa, na descoberta e partilha total de, e com outros seres humanos.

Queridos amigos, que saibamos apreciar as benesses da tecnologia tornando-as ferramentas a nosso favor, usufruindo delas em plena e lúcida consciência, de forma a que estas não se tornam uma forma de escravidão individual e social.



Abraço de Paz e Luz



A.






terça-feira, 24 de janeiro de 2012

“Nada nem ninguém é perfeito até tu o amares “


“Nada nem ninguém é perfeito até tu o amares “





Nesta frase encontramos a quintessência da ideia do amor pleno e da responsabilidade individual  na materialização de algo que não é uma utopia, mas sim uma esperança.

Sabem? Não são os outros que têm que mudar, somos nós. Todos e cada um, que devemos alterar o “focus” da nossa visão, da nossa aceitação, da nossa compreensão.

É também por esta frase que podemos aferir a “qualidade” do nosso amor.

Mais que tudo isso ainda, e por este conceito interiorizado, nós elevamos “o outro”, todos os outros à perfeição.

Creio que nenhuma outra postura de consciência nos aproxima tanto da afirmação do Nazareno, “ Vós Sois Como Deuses”.

A esfera do nosso dia-a-dia, aquela que vai rolando, sem um ponto de partida ou chegada, é apenas um carrossel de oportunidades constantes.

Baixa a tua guarda, estende a tua mão, abre o teu coração.

Limpa a tua mente, aquilo que tu pensas, julgas, é provavelmente a antítese do que o outro pensa, ou é.

Deixa fluir a essência do sentir. Na verdade mútua, encontras a nascente da igualdade; e no espelho d‘água reflectes a fraternidade.



“Nada nem ninguém é perfeito até tu o amares “



A.



( Do livro “Ponte de Palavras” )

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A Grande Mistificação – Parte I e Parte II


A Grande Mistificação – Parte I – Causas e Efeitos



Queridos Amigos:



Por várias vezes abordamos o tema  “crise”,  e mais uma vez apelamos à reflexão.

Repetimos com ênfase o que já foi dito antes, nunca na história da humanidade a maioria dos seres humanos se encontraram tão agrilhoados a formas de pensamento induzidas, com as mentes manipuláveis, totalmente à mercê de poderes centrados numa matrix poderosa e oculta, como hoje.

Este é o legado da vertente negativa da abrangência da livre informação, quando esta é, maioritariamente, uma ferramenta ao serviço desses poderes.

A “crise” mundial é uma grande mistificação, gerada e mantida por essas forças, com a finalidade de obscurecerem, confundirem e retardarem aquilo que sabem ser inevitável: a transformação da consciência humana. Tanto ou quanto essa transformação acontece, as falanges de escravos diminuiem.

Analisar estes procedimentos e o porquê nos deixamos manipular assim nos últimos séculos, seria moroso, no entanto e de forma sucinta é premente lembrar que essas forças nem tiveram que fazer um grande esforço, pois a egoica natureza humana, facilitou, e facilita o processo.

A mesma abrangência informativa e numa vertente utilitária, trouxe uma onda de revolta, de protesto, e de inconformidade, também nunca vista até hoje em tão larga escala, e cujos resultados são notícia a cada dia.

As pessoas despertam para o que consideram os seus direitos e surgem pólos de cidadania ainda que maioritariamente virtuais… as crónicas, os Power Point, as declarações, são inflamadas e bem construídas, provistas de dados nunca antes revelados e que demonstram, sem sombra de dúvida, que uma sociedade não poderia jamais sobreviver com tais abusos, desigualdades, e a mais básica falta de respeito de cidadãos para com os seus concidadãos…para com outros seres humanos… Geram-se correntes que fomentam levantamentos (sempre virtuais, e para que os outros façam).

No entanto e se estivermos atentos, algo chama a nossa atenção, não vemos protestos ou acções de defesa sobre causas sociais comuns ou qualitativas, para o bom resultado do benefício público, mas sim sobre sectores individuais, e benefícios individuais, salário, condições, e outros … qualquer uma das classes profissionais que por vezes e pelos meios mais abjectos de chantagem vão fazendo prevalecer as suas revindicações, ignoram o direito fundamental da igualdade, que é  o de que não se pode repartir o que não existe, ou mais grave ainda, que uns terão menos, para que outros tenham mais.

E o resultado, o somatório desse “cada um a seu bolso” é a lava do vulcão prestes a eclodir e ao qual ninguém estará imune.

Toda experiência humana é polarizada, e esta fomentada “crise” ainda em crescendo, contém um atempado e apropriado pólo positivo. Este, é o degrau que uma ainda imprevisível percentagem de seres humanos irá transpor. O de Homo Sapiens Sapiens para o de Homo Sapiens Divinum.

Será também a oportunidade de percebermos, que por detrás desta, existe realmente uma profunda crise que é a de valores educacionais, humanos, cívicos, sociais, em suma…. Espirituais. Porque Espiritualidade, é a amplitude de uma consciência superior, é o fazer jus á palavra humanidade ( uma unidade ) e à nossa ascendência divina.



Vozes da Terra



12 de Janeiro de 2012




A Grande Mistificação – Parte II – As Simples Soluções


Meus amigos, não nos enganemos… porque o tempo já não permite os jogos auto-ilusórios recriados na egocêntrica vaidade de nos acharmos, cada um de nós, além da responsabilidade colectiva.

Entre uma e outra das situações expostas na primeira parte desta entrega, existe um largo fosso, disfarçado pelas algas da ignorância, camuflado pela arrogância e pela ambição individual, sustido pela rede dos toques hipnóticos que essa grande maioria robotizada se permite receber, através dos seus sentidos comuns, de forma directa, ou subliminar.

- o consumismo desregrado

- o desrespeito por todos os aspectos da ecologia

- o pensar-se que um ser humano tem direitos acrescidos sobre qualquer outro

- a consciente rejeição da cultura em prol dos “divertimentos” alienantes que movem massas, poderes sombrios, e meios que ninguém parece contestar.

Mas é também desse fosso e pela nossa vontade que emerge o Eu integral.

A solução para o estado actual da humanidade apenas se pode concretizar através das posturas individuais….sim, de cada um de nós.

Ao poder político demos as ferramentas que a nossa indiferença desvirtuou

Ao poder financeiro demos as ferramentas que a nossa ambição gerou

Aos senhores da guerra e da morte demos as ferramentas que a nossa agressividade e preconceito fomentou.

O estado crítico do nosso planeta é da responsabilidade de todos.

Mas reparem, que o poder, realmente, está em nós! Se de forma construtiva mudarmos os nossos hábitos diários em relação aos combustíveis, à energia eléctrica e outras, à alimentação, ao consumo em geral, todos os deuses (monopólios, corporações, exploração maciça do planeta e de seres humanos, impérios financeiros) desintegrar-se-iam num estalar de dedos, como deuses de pés de barro que são.

A todos aqueles que sentem a responsabilidade de fomentarem um novo mundo para seus descendentes nós afirmamos:

- Revertam os comportamentos individuais nas pequenas coisas do dia-a-dia

- Que o respeito pela terra, pelos animais, e por todos os seres humanos se tornem na bússola que norteie cada pensamento e acção

- Tudo no Cosmos está interligado por energias comunicantes, o comportamento individual, e por ressonância, afectará o Todo para as coordenadas evolutivas ou involutivas – a escolha é nossa.

Todas as forças, individuais e colectivas, envoltas em positivismo e lucidez, devem estar voltadas para o agora, para o momento que atravessamos, e para a maravilhosa e única oportunidade de crescimento que esta “crise” nos proporciona.

A simples solução está nas mãos de cada um de nós!

Está na hora…mais que na hora, de despertar.









Vozes da Terra



12 de Janeiro de 2012