O
Estranho
A fala, é
a alma que clama como sino a rebate
Desenha cenários
da realidade que tanto anseia
Leitos de
vida, perfumes de amor que nunca sentira
Euforia
do prisioneiro por opção em noite de alforria
Usa calão
como alegoria…
Cartão-de-visita
às cavernas sombrias onde se emancipa
Da dimensão
indefinida…
A estória
não tem um fim, mas quiçá seja um meio?...
De reconhecer um estranho, que há muito eu conhecia…