- o amanhecer do dia seria o nascer da vida, a infância, a
adolescência
- o meio do dia seria equivalente à vida de jovem, adulto,
maturidade
- o final do dia, esse seria obviamente a velhice, o ocaso da
vida
E tal como um dia que finda as vivências desse dia deviam
findar, sem marcas.
E tal como um nascer de dia, a cada dia, a nossa vida devia
renascer, na busca renovada do ambiente que nos rodeia, na redescoberta dos
outros e principalmente (digo eu..) na de nós mesmos
Na concordância desta possível alegoria, acrescento que o
melhor proveito deste revisitar a vida, a cada dia renovada, seria com certeza o
proveito acelerado do que levamos séculos a peneirar, uma espécie de curso
intensivo, onde é possível ocorrer a libertação das amarras que pesam ou
bloqueiam os passos de cada um. Provavelmente o pior deste cenário, seria o
exemplo do atleta que faz falsa partida, nem olha para trás, e fica a correr sozinho
crendo-se já no pódio que nunca alcança, porque esqueceu que “a missão” é uma
corrida de estafetas, e o testemunho, é a alma que vibra em crescendo, não pelo
esquecimento, mas pela superação lúcida.
Os portais da superação são os degraus da ascensão = expansão da consciência.