domingo, 9 de setembro de 2012

Revisitar a VIDA


 

 
Pela voz de um amigo do tempo escutei a bela alegoria de que a nossa vida devia ser avaliada e vivida tal como é um dia, teríamos então:





 
 
- o amanhecer do dia seria o nascer da vida, a infância, a adolescência

- o meio do dia seria equivalente à vida de jovem, adulto, maturidade

- o final do dia, esse seria obviamente a velhice, o ocaso da vida

E tal como um dia que finda as vivências desse dia deviam findar, sem marcas.

E tal como um nascer de dia, a cada dia, a nossa vida devia renascer, na busca renovada do ambiente que nos rodeia, na redescoberta dos outros e principalmente (digo eu..) na de nós mesmos

Na concordância desta possível alegoria, acrescento que o melhor proveito deste revisitar a vida, a cada dia renovada, seria com certeza o proveito acelerado do que levamos séculos a peneirar, uma espécie de curso intensivo, onde é possível ocorrer a libertação das amarras que pesam ou bloqueiam os passos de cada um. Provavelmente o pior deste cenário, seria o exemplo do atleta que faz falsa partida, nem olha para trás, e fica a correr sozinho crendo-se já no pódio que nunca alcança, porque esqueceu que “a missão” é uma corrida de estafetas, e o testemunho, é a alma que vibra em crescendo, não pelo esquecimento, mas pela superação lúcida.
Os portais da superação são os degraus da ascensão = expansão da consciência.