Companheiros de Caminho, a 25 anos da Convergência Harmónica de 1987 o Céu
impele-nos à meditação reflexiva mas também firmemente activa.
Sentimos que o horizonte se
obscurece com os contornos da armadilha que germina no médio oriente, prenúncio
do há muito anunciado, a possibilidade de uma 3ª guerra mundial. Esta, a
ocorrer, seria o fim do ciclo evolutivo desta humanidade tal como a conhecemos.
A ferramenta defensiva e equilibrante desta possibilidade é fabulosa,
invencível, e está nas mãos de todos nós, trata-se da:
Supra Consciência Individual e Colectiva.
Há 25 anos fomos informados que o
equilíbrio de forças desta sensível balança é a massa crítica ( massa crítica é a mentalidade de
um grupo em relação a um determinado assunto necessária e suficiente para, em
quantidade e qualidade, estabelecer e sustentar determinada ação, relação ou
comportamento).
Este quantum elementar encontra-se ainda abaixo dos valores mínimos necessários à sua definição
como tal.
Esta é a provávelmente a maior
decisão alguma vez tomada pelas consciências humanizadas em milhares de anos de
múltiplas reencarnações, e o tempo é chegado.
Em especial aos
"espiritualistas", lembramos que a espiritualidade é o fermento no
interior da massa, que quando verídico, é o que faz levedar o pão, que então
sim, se torna em benção partilhada. É exemplo, é harmonia, é dádiva sem
condições.
Fomos cuidadosa mas literalmente
abanados para completar os textos que anexamos e que deixamos ao sentir de cada
um.
Luz na Mente e Paz no Coração aos Seres de Boa Vontade
A.
A Grande Mistificação – Parte I - Causas e Efeitos
Por várias vezes abordamos o
tema “crise”, e mais uma vez apelamos à reflexão.
Repetimos com ênfase o que já foi
dito antes, nunca na história da humanidade a maioria dos seres humanos se
encontraram tão agrilhoados a formas de pensamento induzidas, com as mentes
manipuláveis, totalmente à mercê de poderes centrados numa matrix poderosa e oculta,
como hoje.
Este é o legado da vertente negativa
da abrangência da livre informação, quando esta é, maioritariamente, uma
ferramenta ao serviço desses poderes.
A “crise” mundial é uma grande
mistificação, gerada e mantida por essas forças, com a finalidade de
obscurecerem, confundirem e retardarem aquilo que sabem ser inevitável: a transformação da consciência humana.
Tanto ou quanto essa transformação acontece, as falanges de escravos diminuiem.
Analisar estes procedimentos e o
porquê nos deixamos manipular assim nos últimos séculos, seria moroso, no
entanto e de forma sucinta é premente lembrar que essas forças nem tiveram que
fazer um grande esforço, pois a egoica natureza humana, facilitou, e facilita o
processo.
A mesma abrangência informativa e
numa vertente utilitária, trouxe uma onda de revolta, de protesto, e de
inconformidade, também nunca vista até hoje em tão larga escala, e cujos
resultados são notícia a cada dia.
As pessoas despertam para o que
consideram os seus direitos e surgem pólos de cidadania ainda que
maioritariamente virtuais… as crónicas, os Power Point, as declarações, são
inflamadas e bem construídas, provistas de dados nunca antes revelados e que
demonstram, sem sombra de dúvida, que uma sociedade não poderia jamais
sobreviver com tais abusos, desigualdades, e a mais básica falta de respeito de
cidadãos para com os seus concidadãos…para com outros seres humanos… Geram-se
correntes que fomentam levantamentos (sempre
virtuais, e para que os outros façam).
No entanto e se estivermos atentos,
algo chama a nossa atenção, não vemos protestos ou acções de defesa sobre
causas sociais comuns ou qualitativas, para o bom resultado do benefício público,
mas sim sobre sectores individuais, e benefícios individuais, salário,
condições, e outros … qualquer uma das classes profissionais que por vezes e
pelos meios mais abjectos de chantagem vão fazendo prevalecer as suas revindicações,
ignoram o direito fundamental da igualdade, que é o de que não se pode repartir o que não
existe, ou mais grave ainda, que uns terão menos, para que outros tenham mais.
E o resultado, o somatório desse “cada
um a seu bolso” é a lava do vulcão prestes a eclodir e ao qual ninguém estará
imune.
Toda experiência humana é polarizada,
e esta fomentada “crise” ainda em crescendo, contém um atempado e apropriado
pólo positivo. Este, é o degrau que uma ainda imprevisível percentagem de seres
humanos irá transpor. O de Homo Sapiens Sapiens
para o de Homo Sapiens Divinum.
Será também a oportunidade de
percebermos, que por detrás desta, existe
realmente uma profunda crise que é a de valores educacionais, humanos, cívicos,
sociais, em suma…. Espirituais. Porque Espiritualidade, é a amplitude de
uma consciência superior, é o fazer jus á palavra humanidade ( uma unidade ) e à nossa ascendência
divina.
A.
A Grande Mistificação – Parte II – As Simples Soluções
Entre uma e outra das situações expostas
na primeira parte desta entrega, existe um largo fosso, disfarçado pelas algas
da ignorância, camuflado pela arrogância e pela ambição individual, sustido
pela rede dos toques hipnóticos que essa grande maioria robotizada se permite
receber, através dos seus sentidos comuns, de forma directa, ou subliminar.
- o consumismo desregrado, do qual já
se sente o frenesim
- o desrespeito por todos os aspectos
da ecologia –
- o pensar-se que um ser humano tem
direitos acrescidos sobre qualquer outro
Mas é também desse fosso e pela nossa
vontade que emerge o Eu Integral.
Apenas o trabalho productivo
prevalecerá, sendo o cultivo da terra o seu maior expoente e onde se
fundamentará a sobrevivência humana.
Pela consciente rejeição da cultura
em prol dos “divertimentos” alienantes que movem massas, poderes sombrios, e
meios que ninguém parece contestar.
A solução para o estado actual da
humanidade apenas se pode concretizar através das posturas individuais….de cada um de nós.
Ao alienado poder político demos as
ferramentas que a nossa indiferença desvirtuou.
Ao vampiresco poder financeiro demos
as ferramentas que a nossa ambição gerou.
Aos senhores da guerra e da morte
demos as ferramentas que a nossa agressividade e preconceito fomentou.
O estado crítico do nosso planeta é
da responsabilidade de todos.
Mas reparem, que o poder, realmente, está em nós! Se de forma construtiva mudarmos os nossos hábitos
diários em relação aos combustíveis, à energia eléctrica e outras, ao
desperdício , ao consumo em geral, todos os deuses (monopólios, corporações,
exploração maciça do planeta e de seres humanos, impérios financeiros)
desintegrar-se-iam num estalar de dedos, como deuses de pés de barro que são.
A todos aqueles que sentem a
responsabilidade de fomentarem um novo mundo para a raça adâmica nós afirmamos:
- Revertam os comportamentos
individuais nas pequenas coisas do dia-a-dia, com as medidas de poupança de
energia, de combustíveis, as alianças com os amigos, os colegas para se
rentabilizarem viagens e todas as necessidades duma comunidade
- Criar em cada aldeia em cada bairro
os mercados de trocas – o aproveitamento e cultura de cada palmo de terra – a
organização de células de união em cada rua que promovam os princípios e os
valores duma real fraternidade e cujo lema seja a colaboração total
- Que o respeito pela terra, pelos
animais, e por todos os seres humanos se tornem na bússola que norteie cada
pensamento e acção
- Tudo no Cosmos está interligado por
energias comunicantes, o comportamento individual, por ressonância, afectará o
Todo para as coordenadas evolutivas ou involutivas – a escolha é nossa.
Todas as forças, individuais e
colectivas, envoltas em positivismo e lucidez, devem estar voltadas para o
agora, para o momento que atravessamos, e para a maravilhosa e única
oportunidade de crescimento que esta “crise” nos proporciona.
Apenas as consciências individuais ou
comunidades regradas por estas intenções
poderão transpor a alta vibração, que a cada minuto se intensifica.
A solução está nas mãos de cada um de
nós!
Está na hora…mais que na hora, de
despertar e isto traduz-se, tão simplesmente, por trabalho intenso e
consciência fraterna, em suma, o que viemos aprender.
A.