Quereres
Não
quero voltar aos mesmos lugares, feitos a preceito para fascinar o limitado
campo sensorial de cada ciclo
Não
quero voltar aos mesmos lugares, pois se os sentir iguais, algo errado existe,
ou eles ficaram no limbo do tempo ou eu parei no meu crescimento
Não
quero voltar aos mesmos lugares, sala de espelhos destorcedores que mimam as
superficiais fantasias e ilusórias necessidades
Não
quero voltar aos mesmos lugares, ser arca adornada da vaidade de mentes em desalinho
mascaradas de verdades
Mas quero!
Vales de límpido reflexo, cumes com aroma do céu, estepes que cantam, savanas que inebriam, roda de árvores que dançam, mãos que se tocam, olhares que curam, palavras ditas, ou não, mas que sejam moldadas no sopro dos anjos, de tão verdadeiras… Eu quero!
Vales de límpido reflexo, cumes com aroma do céu, estepes que cantam, savanas que inebriam, roda de árvores que dançam, mãos que se tocam, olhares que curam, palavras ditas, ou não, mas que sejam moldadas no sopro dos anjos, de tão verdadeiras… Eu quero!
A.
2 de Novembro de 2012