Em tempos de reencontros, alguém nos dizia que há muito tempo não falávamos de amor...
Queridos amigos, tudo, mas tudo o que emitimos, são efluivos de amor em variados graus, o próprio facto de existir e vivenciar uma encarnação é um acto de amor. Por vezes, o amor, sublima-se a si próprio...
- O tempo que passou, onde o encontrar, senão nos momentos em que o coração exultou de amor
- As memórias mais sagradas são aguarelas renascidas dos picos da vida onde o amor campeava
- As vozes, que em sussurros apelam à quietude e à esperança, sopro de vida e calor ... de onde provêm ... senão dum seio repleto de amor
- Os sonhos, que nos serenam e moldam, jangadas de rocio cuja vela é o amor, que singra as rotas almejadas
- O amor que se sente por outrem é uma carta sem destino que o céu recebe e amplia em cascatas de luz para toda a humanidade
- É fio de ouro que embebe a Alma, do que somos alem de nós, emoção que se revela no rubor que a razão nega
- Faz-se energia condensada no pensamento andante, que se funde totalmente, onde um é colo, onde o outro se recolhe em carícia singela
- É a força motriz que eleva e redime, santo, livre, rio prateado da nascente universal
Porque o amor quando é Amor, é Luz que não se extingue, sem futuro ou passado, apenas o presente pelas eras estendido, tal qual são também, os meios de expansão da Omnipresente e Omnipotente Consciência Divina em Nós, quando o amor se torna Amor...
A.
20 De Setembro de 2011