sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Deixa-te amar

Deixa-te amar

Como terra ressequida que a chuva vivifica

Como rio que serpenteia sem nunca parar

Como vento alísio que transponhe o mar

Deixa-te amar

Como os sonhos que se desenham no ar

Como eco que retorna sem nunca cansar

Como luz que encandeia as trevas do olhar

Deixa-te amar





A.

9 de Setembro 2011