Deixa-te amar
Como terra ressequida que a chuva vivifica
Como rio que serpenteia sem nunca parar
Como vento alísio que transponhe o mar
Deixa-te amar
Como os sonhos que se desenham no ar
Como eco que retorna sem nunca cansar
Como luz que encandeia as trevas do olhar
Deixa-te amar
A.
9 de Setembro 2011