domingo, 30 de dezembro de 2012
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Há presentes
Há presentes
Há presentes, que nem Salomão pode igualar
Espelham o azul opalino do fundo dos mares
Gotas de lua que em êxtase se derrama
Rios de luz, ao Sol nascente igualados
Desenhados no vento que a meu porto arrima
São o Cântico dos Cânticos, excelsos…
Sentidos na Alma muda
A.
26 de Dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
O Chi
O Cânone do Caminho e da Virtude I Comentado
Comentário:
Há um caminho e um nome intangíveis, que não podem ser caminhados nem nomeados e outros que podem ser caminhados e nomeados. Ou seja duas formas de existência, uma intangível e a outra tangível.
No entanto, tudo está constituído pelo mesmo elemento, o "Qì".
O qì é o estado fundamental de existência, é o estado eterno de existência, inacessivelmente grande para as definições limitantes criadas pela mente humana, pelo que não pode ser nomeado.
Quando o qì se acumula se converte em "Forma", matéria.
Mas a Forma tangível (que pode ser caminhada e nomeada) está condenada a desaparecer e retornar ao estado original de qì... por isto não é eterna.
O estado de existência imaterial e eterno, se representa com o símbolo de Wuji, o círculo vazio (embora eu não acredite na existência do vazio :) ). Wuji é o que carece de extremos ou dum eixo central. Uma forma de existência ou uma forma de observar a existência que reflecte a totalidade, sem dividir nenhum fenómeno nem coisa. É o estado simples do qì.
O estado de existência material e efémero, se representa com o símbolo de Taiji, o círculo com 2 “gotinhas”. Taiji é o que possui extremos ou um eixo central, pelo que podemos falar de acima e abaixo, interior e exterior, céu e terra, espírito e corpo. É uma forma de existência ou de observar a existência, concentrando-nos nas duas formas de comportamento básico do qì: acumulação e dispersão, ascensão e descida, expansão e contração... yin e yáng.
Seguindo este raciocínio podemos deduzir que o qì (que carece de nome) é o começo de tudo, incluindo o qì que já se acumulou (Forma) e que pelo tanto possui extremos como o céu e a terra. Noutras palavras: Qì > yin e yáng.
No entanto as combinações ou interacções de yin e yáng [que podem ser nomeadas] criam todas as mudanças que conhecemos na natureza ou as 10.000 coisas. Noutras palavras: Qì > yin e yáng > 10.000 coisas.
Os mais familiarizados com estes conceitos, reconhecerão nisto os conceitos de Qì, Liangyi, Sixiang, Wuxing, Bagua, etc.
Quando a mente está sujeita ao desejo e ao temor, divide, permitindo ver o resultado externo das coisas e fenómenos.
Quando está calma, unifica, permitindo perceber a razão eterna e subtil que está no interior de todas as coisas.
No entanto, no mundo da Forma e do tangível (que descansa dentro do mundo do intangível e que ao mesmo tempo contém o intangível) é impossível estar sujeito só a uma destas formas de existência. Mesmo que a nossa mente brincalhona [mente de macaco lhe chamam os Daoistas :) ] queira mostrar o contrário.
Vemos que o tangível e o intangível estão constituídos pelo mesmo elemento, o qì. São a mesma coisa com nomes diferentes. Compreender e aceitar as duas formas de realidade é a porta da compreensão de muitas subtilezas.
Comentário:
Há um caminho e um nome intangíveis, que não podem ser caminhados nem nomeados e outros que podem ser caminhados e nomeados. Ou seja duas formas de existência, uma intangível e a outra tangível.
No entanto, tudo está constituído pelo mesmo elemento, o "Qì".
O qì é o estado fundamental de existência, é o estado eterno de existência, inacessivelmente grande para as definições limitantes criadas pela mente humana, pelo que não pode ser nomeado.
Quando o qì se acumula se converte em "Forma", matéria.
Mas a Forma tangível (que pode ser caminhada e nomeada) está condenada a desaparecer e retornar ao estado original de qì... por isto não é eterna.
O estado de existência imaterial e eterno, se representa com o símbolo de Wuji, o círculo vazio (embora eu não acredite na existência do vazio :) ). Wuji é o que carece de extremos ou dum eixo central. Uma forma de existência ou uma forma de observar a existência que reflecte a totalidade, sem dividir nenhum fenómeno nem coisa. É o estado simples do qì.
O estado de existência material e efémero, se representa com o símbolo de Taiji, o círculo com 2 “gotinhas”. Taiji é o que possui extremos ou um eixo central, pelo que podemos falar de acima e abaixo, interior e exterior, céu e terra, espírito e corpo. É uma forma de existência ou de observar a existência, concentrando-nos nas duas formas de comportamento básico do qì: acumulação e dispersão, ascensão e descida, expansão e contração... yin e yáng.
No entanto as combinações ou interacções de yin e yáng [que podem ser nomeadas] criam todas as mudanças que conhecemos na natureza ou as 10.000 coisas. Noutras palavras: Qì > yin e yáng > 10.000 coisas.
Os mais familiarizados com estes conceitos, reconhecerão nisto os conceitos de Qì, Liangyi, Sixiang, Wuxing, Bagua, etc.
Quando a mente está sujeita ao desejo e ao temor, divide, permitindo ver o resultado externo das coisas e fenómenos.
Quando está calma, unifica, permitindo perceber a razão eterna e subtil que está no interior de todas as coisas.
No entanto, no mundo da Forma e do tangível (que descansa dentro do mundo do intangível e que ao mesmo tempo contém o intangível) é impossível estar sujeito só a uma destas formas de existência. Mesmo que a nossa mente brincalhona [mente de macaco lhe chamam os Daoistas :) ] queira mostrar o contrário.
Vemos que o tangível e o intangível estão constituídos pelo mesmo elemento, o qì. São a mesma coisa com nomes diferentes. Compreender e aceitar as duas formas de realidade é a porta da compreensão de muitas subtilezas.
Tradução e comentário: Larry Ibarra
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Assistencialidade
“Na vida, a perfeição é atingida, não quando nada mais
existe para acrescentar, mas, quando não há mais nada para retirar”
Saint Exupéry
O conceito da
assistencialidade é por demais conhecido e aplicado em alguns meios filosóficos
e espiritualistas.
A assistencialidade
despojada, desprovida de qualquer interesse consciente, ou subliminar, é a
essência mais pura duma fraternidade ampliada à sua máxima expressão.
Ouvimos com frequência a
denominação “ Trabalhadores da Luz”, ao que preferimos chamar “Portadores da
Luz”.
Todo Ser Humano é um
Portador da Luz, poucos são ainda os que fazem uso d`Ela.
“Muitos
são os chamados, poucos os escolhidos” disse o Nazareno
Mas esta escolha é
individual, somos, cada um por si, que optamos por fazer uso, ou não, da nossa
Luz.
A necessidade de doação, é
um apelo silencioso de toda Alma, que advém da procura primordial, da ansiada,
ainda que inconsciente, fusão com o Todo.
Dentre as inúmeras formas
em que se pode prestar assistencialidade a outro ser, uma existe, que como
suave luva se adapta à nossa mão.
Estágio de vida, idade,
condição social, nada é óbice à doação de amor incondicional em qualquer forma
de assistencialidade.
Assim mesmo, e para
concretizarmos essa faceta da nossa missão, nada precisamos acrescentar à nossa
vida. O que precisamos é retirar, suprimir, todos os escolhos que nos impedem
de ver, e usar, a Luz da qual somos portadores:
O Ego –
pela necessidade de reconhecimento ou retribuição
O
Julgamento – pela limitada e cega avaliação de quem merece, ou não merece
O Orgulho
– de nos considerarmos inferiores, ou incapazes
O Medo –
da crítica e do parecer social à nossa acção e viver
O Rancor
– em que por desentendimentos pessoais “afastamos” os visados
A Mágoa –
em que por sentimentos e emoções em desarmonia, “castigamos” os envolvidos
Queridos Amigos, o tempo é
pouco e a seara é grande!
Está na hora…de retirar as
vendas dos nossos olhos, os cadeados do coração!
Não devemos estar à espera
do “ algo” que venha enriquecer a nossa vida, ou acrescentar supostas
condições.
A riqueza, aquela
que se requer e precisa, essa está em nós, somos nós, é um
coração pleno de gratidão.
E que pela alquimia do
amor se transforma no Farol que faz parte da nossa matriz.
Portadores da Luz, o tempo
é chegado.
A.
Do livro : "Ponte de Palavras"
domingo, 9 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Alma Minha
Tive um sonho! Em que
me via, de novo, na recorrente faceta humanizada
Resposta sancionada,
pela escolha adormecida nos primórdios dos tempos
E sonhava …que um dia
despertava no mundo que almejava, só, porque o sonhava
O que fazemos, alma
minha, é sempre pelo bem nosso de cada dia
Se escalamos montanhas
reflectimos paisagens que outros possam perceber, pés feridos da caminhada? são
as pedras do caminho…disseram-nos que era belo, ninguém nos disse que era fácil
Ajudar, respeitar,
partilhar, doar, amar o outro de forma incondicional, é a forma mais bela de
olhar por nós, pois para nós, unicidade é já o conceito integrado…e não o da
separatividade
Magdal-eder
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