domingo, 17 de novembro de 2013

Às minhas adelauba`s


 
 
 
 
                   adelauba
 
 
 
 
 
adelauba…fonética desajeitada tão cheia de sentido

jogo de palavras no recreio das premonições e

que o tempo guardou na caixinha dos tesouros que

existe em todo coração de criança sem idade

 

adelauba…vibrou  na têmpora da minha saudade

amoleceu,  até se moldar na recordação palpável

do que nunca se esqueceu, apenas se tornou

a tela de fundo dum aprendizado fecundo

 

adelauba…não é nome que se imprima

mas  gravado está em anéis de fumo

nos circuitos intemporais do mundo onde

a amizade prevalece sem prisão ou medida

 

Este pseudo-poema é dedicado a um trio de peso…e às adelauba`s deste mundo que se permitem ser criança em qualquer idade

 

A.

 

17 de Novembro de 2013