Tempos fecundos, plenos de graça
Aspiramos o aroma intenso da eternidade
Em taças transbordantes de sentires aleatórios
Do que pensamos ser, e do que é, sem a razão saber
Suprimem-se os dias, vive-se uma era em cada inspiração
Peneira-se o joio rasgam-se as mortalhas liberta-se o coração
E a eternidade acontece nos sulcos do arado da palavra que
resgata
Nas tonalidades ambarinas de olhares desfeitos na poeira dos
desertos
Anjo em mim…
Incólume…cadinho de fogo ígneo, passageiro da vida, na
eterna_idade
A.
8 de Outubro de 2012