Falta
de tempo?
Os
desabafos sobre a “falta de tempo” tornaram-se um vício de expressão.
O
"tempo" é o que queremos que seja, normalmente é o racional acomodado
e não a consciência superior que trata da nossa agenda, assim, as nossas
prioridades nem sempre são aquelas que poderiam trazer mais proventos a essa
mesma consciência.
Mais
ainda, usamos e abusamos do factor tempo, ou da falta dele, como argumento e
desculpa para tudo, que pelas mais diversas razões não fizemos, mas que a nossa
intuição nos alertou a fazer...
As
nossas escolhas, e em tudo na vida, são a emissão de onda que vai
retornar a nós, mais fortalecida, com o conteúdo que emitimos.
Daí,
que a selecção de como ocupamos ou usufruímos do tempo é algo fundamental, e
que deve estar sempre norteada pela aprendizagem, e o serviço. As escolhas,
essas deviam estar em consonância com a supra consciência, no entanto, esta é geralmente
suplantada pela vontade inferior.
O
que somos e como somos transforma e recria a nossa perspectiva do palco e da actuação
dos demais actores, com quem, noutras paragens e no mais profundo amor,
ensaiamos a obra da vida presente.
Pontos
de reflexão:
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Por que é que não temos tempo…o que fazemos com ele?
-
Nenhuma das nossas tarefas é superior às nossas forças…será que as escolhemos
bem?
-
Que credibilidade e aceitação devemos dar às forças que nos impelem para a
parafernália de actividades que tomamos como indispensáveis no nosso dia-a-dia?
Cada
vez mais, está actuante a Lei Universal da Atracção. Não há mais forma de
culpar quem quer que seja, do que quer que seja.
Interiorizar esta
regra é fundamental, até porque as nossas "ondas de emissão" têm
vários canais desde os mais densos aos mais subtis. A palavra de ordem é Atenção
!!!.
-
Atenção às palavras, mas mais ainda à vibração das mesmas.
-
Atenção aos pensamentos – à qualidade e utilidade dos mesmos.
-
Atenção à energia que colocamos nos pensamentos e nas palavras, pois como disse
o Galileu: “Vós sois capazes de mover montanhas”, e assim é!
O
nosso poder é imenso, assim o saibamos usar a favor, ou contra o nosso
crescimento consciencial ou religação espiritual.
Que
a nossa certeza seja apenas, a de que somos meros aprendizes numa longa jornada
existencial cuja boa-acção é tão só ter a consciência (por inteiro) presente em cada segundo de existência. Uma
consciência lúcida e centrada é a “ mestra “ mais fidedigna que podemos
ter.
A.