Maestria ou o Ofício da Vida
O
ofício da vida, não é o mesmo que viver, e o viver de hoje, pauta-se por um
enunciado que deve estar sempre presente, é que vivemos tempos nunca antes registados
nos anais dos arquivos históricos comuns.
No
termo de um ciclo cósmico de 26.000 anos (Precessão), toda a radiância
universal da qual fazemos parte, deve ser sempre analisada, compreendida e
aceite sob esta permissa.
Este
ciclo (salto quântico), se por um lado coloca a descoberto toda a frágil
estructura sustentadora da civilização actual, por outro, entrega-nos numa
“bandeja dourada” os meios de acoplamento à maestria adormecida e à faculdade
do seu usufruto.
Maestria
é a energia que se irradia na quietude, no silêncio, é a paz que extravasa além
da máscara figurada. Maestria não é meta a alcançar mas o caminho feito.
Pode
comparar-se a um processo de renascimento contínuo pela libertação dos
conceitos impressos na memória ancestral das nossas múltiplas vidas, e à
emersão de saberes e iluminação acumulados nessas vivências pretéritas e
paralelas...vivemos tempos de acertos, e redenção.
As
mensagens exteriores vão rareando, para que cada Ser crie em si, o espaço onde
possa escutar a sua própria voz, para tal, basta apenas sintonizar o canal
fidedigno que liga cada um de nós ao Imanifestado
do qual, somos a expressão manifesta.
O
ofício da vida, em essência, é a revelação da simplicidade, nossa busca
inconsciente pelo caminho de retorno ao âmago da Unidade. É a capacidade
constructiva de transcender as alcabalas da ilusão material, elas também, causa
e efeito, da experiência programada.
A vida
no seu melhor ofício é a energia expressa em cada luzeiro cósmico, a fogo ígneo
que todos albergamos no coração – quando desperto, quando consciente, quando
presente.
A.