quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Maestria ou o Ofício da Vida




Maestria ou o Ofício da Vida
 

O ofício da vida, não é o mesmo que viver, e o viver de hoje, pauta-se por um enunciado que deve estar sempre presente, é que vivemos tempos nunca antes registados nos anais dos arquivos históricos comuns.

No termo de um ciclo cósmico de 26.000 anos (Precessão), toda a radiância universal da qual fazemos parte, deve ser sempre analisada, compreendida e aceite sob esta permissa.

Este ciclo (salto quântico), se por um lado coloca a descoberto toda a frágil estructura sustentadora da civilização actual, por outro, entrega-nos numa “bandeja dourada” os meios de acoplamento à maestria adormecida e à faculdade do seu usufruto.

Maestria é a energia que se irradia na quietude, no silêncio, é a paz que extravasa além da máscara figurada. Maestria não é meta a alcançar mas o caminho feito.

Pode comparar-se a um processo de renascimento contínuo pela libertação dos conceitos impressos na memória ancestral das nossas múltiplas vidas, e à emersão de saberes e iluminação acumulados nessas vivências pretéritas e paralelas...vivemos tempos de acertos, e redenção.

As mensagens exteriores vão rareando, para que cada Ser crie em si, o espaço onde possa escutar a sua própria voz, para tal, basta apenas sintonizar o canal fidedigno que liga cada um de nós ao Imanifestado do qual, somos a expressão manifesta.

O ofício da vida, em essência, é a revelação da simplicidade, nossa busca inconsciente pelo caminho de retorno ao âmago da Unidade. É a capacidade constructiva de transcender as alcabalas da ilusão material, elas também, causa e efeito, da experiência programada.

A vida no seu melhor ofício é a energia expressa em cada luzeiro cósmico, a fogo ígneo que todos albergamos no coração – quando desperto, quando consciente, quando presente.

A.