Uma das sensações mais prazenteiras que podemos vivenciar é o
soltar a mão de um filho que perdeu o medo de caminhar. Quanto mais longe ele
caminha, e mais se afasta do nosso alcance, a sensação de plenitude cresce,
torna-se pássaro que carrega no bico a semente da eira do criador da qual
também somos semeador.
Igual que uma vide arredia que estacamos com o nosso sangue se
preciso for, aquecida pelo sol, e reconhecida em tanto amor, desdobra-se em
latada de frescura e frutos, que à mente exultam e a alma carece.
Qual cajado que frutifica em caduceu de Mercúrio, assim é o cuidado
amoroso, confiante, libertário, bênçãos a acumular, das aves que de uma forma
ou outra ajudamos a elevar.
Que as cálidas correntes celestes estejam sempre presentes nas sendas
dos pássaros que estendem as asas, pois é tempo… de voar...
Abraço de Paz e Luz
A.