Orla desenhada da mente alucinada
Caravela perdida na razão fundeada
Anjo azul, asas de cristal quem te fadou
No ventre alheado, tua beleza cobiçou
Poder ancestral que em ti remoçou
Percurso caduco, sem serventia
O feitiço, já não tem mais valia
Renasce, empossa a tua maestria
A oiro e prata reescreve a lenda
Faz jus ao divino que se gerou
No mais sublime acto de amor
Busca e encontra o melhor de ti
Onde, por mil e uma noites
A luz de Sherazade alumiou
Ceptro do saber, decreta a paz
Na tua mente, reino de luz
Coração, fonte de água viva
Anjo de luz, de mais nada precisas,
alem de te saberes quem és.
A.