A todos Vós, peregrinos do Caminho
Num espaço de poucos dias, fomos abençoados, por duas vezes, com o epíteto de “ lirismo“, benção acrescida pelo amor dos queridíssimos amigos que o emitiram.
Actualmente, todas as nossas acções, percepções, emoções ou sentimentos devem ser analisadas, sempre, sob uma óptica única e especial, directamente ligada ao ciclo planetário que estamos a vivenciar.
São cada vez mais os que de forma consciente e até inconsciente se buscam no labirinto de Maya. O guia, esse é individual e intransponivel.
No entanto meus queridos, quanta sabedoria bloqueada pelo preconceito, pelo medo, e especialmente pelo negativismo.
Está na hora de permitir o jorrar da fonte de todos os saberes acumulados, agradecer, e saltar fora do comboio da robotização e da manipulação.
Readquirir a liberdade do pensar, ser, olhar, pela fasquia da unicidade compasiva que em cada Ser, é o espelho d`água do nosso próprio Ser.
Este, límpido e sempre renovado exala, naturalmente, o aroma do lirismo, alegria serena e incontida, onde já não se aguarda a esperança pois esta, é o dia! O sonho é o fazer, cada hora é um regalo de partilha do ser com o Ser, cada acção de, ou para nós, é um presente da Suprema Consciência Divina.
O lirismo é o efeito degustativo e digestivo dos selectos e refinados manjares com que vão sendo agraciados a cada dia, todos aqueles que se aproximam da mesa do Pai/Mãe. E o lirismo, vai assim rimando com humanitarismo.
Lirismo em fogo temperado, pelo amor concretizado, prece concludente de um novo amanhecer da humanidade remanescente.
Bem –hajam
MA