“Amo porque amo, amo para amar. Grande coisa é o amor, contanto que vá ao seu princípio, volte à sua origem, mergulhe na sua fonte, sempre beba donde corre sem cessar”.
S. Bernardo de Claraval (1090/1153)
S. Bernardo de Claraval (1090/1153)
Sou, pequeno barco a vogar
Tenho casco pintado de bonança
Ameias seguras de alegria e ternura
Convés infinito onde todos podem tomar
Porções de tudo o que o amor, pode dar
No mar encapelado das zonas sombrias
Rajadas de mal, por condição ou prazer
Esgrimiram a foice do vento, e quebraram
As minhas velas, feitas de fino cristal que
Na proa o Céu repôs, mas de oiro imortal
Sinto a vida, que a cada dia se recria
Na vinha pródiga de cachos de cor
São searas onde o bem se afirma
Pelo sagrado direito de amar
Apenas por amar...
E que nenhum mal, poderá cercear
MA
1 de Junho 2011