A última noite foi de insónia total como há muito não
experimentava, remoí e voltava a remoer as causas, num crescendo de paz imensa
que inundava o meu coração. Atribuí
culpas ao café, ao calor, e sorria... e a paz crescia... e sem mais nem porquê,
senti o vulcão, ou melhor eu era o vulcão... cascatas de lava de fogo
celeste, extensões do próprio coração
percorriam o mundo, engrossavam fileiras doutros tantos seres, em que se
fundiam. Em sinfonia de luz e cor, este rio de amor percorria o mundo curando
todas as fendas das cavernas do desamor.
Aleluia, Aleluia
2 de Outubro 2011