domingo, 15 de janeiro de 2012

Chuva Amada




Chuva Amada



Chuva… quanto de ti é poesia

Nos tons singelos do teu cantar

Código morse dos anjos solares

Como pode alguém, não te amar



Fluído vaporoso em coração venturoso

Nuvem que se adensa na alma em fervor

Que retorna, por amor, em beijos molhados

Ao leito do mar, que em êxtase, se fez saudade



Sei que tens pressa irmã querida p`ra casa retornar

Abençoa-me, tão só, com a fragrância da terra baptizada

Cã visão do arco-íris flamante, veleiro de sonhos eternizados

E em meu rosto, pingentes, lágrimas de luz, d`amores ausentes





A.



15 de Janeiro de 2012