sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A Grande Mistificação – Parte I e Parte II


A Grande Mistificação – Parte I – Causas e Efeitos



Queridos Amigos:



Por várias vezes abordamos o tema  “crise”,  e mais uma vez apelamos à reflexão.

Repetimos com ênfase o que já foi dito antes, nunca na história da humanidade a maioria dos seres humanos se encontraram tão agrilhoados a formas de pensamento induzidas, com as mentes manipuláveis, totalmente à mercê de poderes centrados numa matrix poderosa e oculta, como hoje.

Este é o legado da vertente negativa da abrangência da livre informação, quando esta é, maioritariamente, uma ferramenta ao serviço desses poderes.

A “crise” mundial é uma grande mistificação, gerada e mantida por essas forças, com a finalidade de obscurecerem, confundirem e retardarem aquilo que sabem ser inevitável: a transformação da consciência humana. Tanto ou quanto essa transformação acontece, as falanges de escravos diminuiem.

Analisar estes procedimentos e o porquê nos deixamos manipular assim nos últimos séculos, seria moroso, no entanto e de forma sucinta é premente lembrar que essas forças nem tiveram que fazer um grande esforço, pois a egoica natureza humana, facilitou, e facilita o processo.

A mesma abrangência informativa e numa vertente utilitária, trouxe uma onda de revolta, de protesto, e de inconformidade, também nunca vista até hoje em tão larga escala, e cujos resultados são notícia a cada dia.

As pessoas despertam para o que consideram os seus direitos e surgem pólos de cidadania ainda que maioritariamente virtuais… as crónicas, os Power Point, as declarações, são inflamadas e bem construídas, provistas de dados nunca antes revelados e que demonstram, sem sombra de dúvida, que uma sociedade não poderia jamais sobreviver com tais abusos, desigualdades, e a mais básica falta de respeito de cidadãos para com os seus concidadãos…para com outros seres humanos… Geram-se correntes que fomentam levantamentos (sempre virtuais, e para que os outros façam).

No entanto e se estivermos atentos, algo chama a nossa atenção, não vemos protestos ou acções de defesa sobre causas sociais comuns ou qualitativas, para o bom resultado do benefício público, mas sim sobre sectores individuais, e benefícios individuais, salário, condições, e outros … qualquer uma das classes profissionais que por vezes e pelos meios mais abjectos de chantagem vão fazendo prevalecer as suas revindicações, ignoram o direito fundamental da igualdade, que é  o de que não se pode repartir o que não existe, ou mais grave ainda, que uns terão menos, para que outros tenham mais.

E o resultado, o somatório desse “cada um a seu bolso” é a lava do vulcão prestes a eclodir e ao qual ninguém estará imune.

Toda experiência humana é polarizada, e esta fomentada “crise” ainda em crescendo, contém um atempado e apropriado pólo positivo. Este, é o degrau que uma ainda imprevisível percentagem de seres humanos irá transpor. O de Homo Sapiens Sapiens para o de Homo Sapiens Divinum.

Será também a oportunidade de percebermos, que por detrás desta, existe realmente uma profunda crise que é a de valores educacionais, humanos, cívicos, sociais, em suma…. Espirituais. Porque Espiritualidade, é a amplitude de uma consciência superior, é o fazer jus á palavra humanidade ( uma unidade ) e à nossa ascendência divina.



Vozes da Terra



12 de Janeiro de 2012




A Grande Mistificação – Parte II – As Simples Soluções


Meus amigos, não nos enganemos… porque o tempo já não permite os jogos auto-ilusórios recriados na egocêntrica vaidade de nos acharmos, cada um de nós, além da responsabilidade colectiva.

Entre uma e outra das situações expostas na primeira parte desta entrega, existe um largo fosso, disfarçado pelas algas da ignorância, camuflado pela arrogância e pela ambição individual, sustido pela rede dos toques hipnóticos que essa grande maioria robotizada se permite receber, através dos seus sentidos comuns, de forma directa, ou subliminar.

- o consumismo desregrado

- o desrespeito por todos os aspectos da ecologia

- o pensar-se que um ser humano tem direitos acrescidos sobre qualquer outro

- a consciente rejeição da cultura em prol dos “divertimentos” alienantes que movem massas, poderes sombrios, e meios que ninguém parece contestar.

Mas é também desse fosso e pela nossa vontade que emerge o Eu integral.

A solução para o estado actual da humanidade apenas se pode concretizar através das posturas individuais….sim, de cada um de nós.

Ao poder político demos as ferramentas que a nossa indiferença desvirtuou

Ao poder financeiro demos as ferramentas que a nossa ambição gerou

Aos senhores da guerra e da morte demos as ferramentas que a nossa agressividade e preconceito fomentou.

O estado crítico do nosso planeta é da responsabilidade de todos.

Mas reparem, que o poder, realmente, está em nós! Se de forma construtiva mudarmos os nossos hábitos diários em relação aos combustíveis, à energia eléctrica e outras, à alimentação, ao consumo em geral, todos os deuses (monopólios, corporações, exploração maciça do planeta e de seres humanos, impérios financeiros) desintegrar-se-iam num estalar de dedos, como deuses de pés de barro que são.

A todos aqueles que sentem a responsabilidade de fomentarem um novo mundo para seus descendentes nós afirmamos:

- Revertam os comportamentos individuais nas pequenas coisas do dia-a-dia

- Que o respeito pela terra, pelos animais, e por todos os seres humanos se tornem na bússola que norteie cada pensamento e acção

- Tudo no Cosmos está interligado por energias comunicantes, o comportamento individual, e por ressonância, afectará o Todo para as coordenadas evolutivas ou involutivas – a escolha é nossa.

Todas as forças, individuais e colectivas, envoltas em positivismo e lucidez, devem estar voltadas para o agora, para o momento que atravessamos, e para a maravilhosa e única oportunidade de crescimento que esta “crise” nos proporciona.

A simples solução está nas mãos de cada um de nós!

Está na hora…mais que na hora, de despertar.









Vozes da Terra



12 de Janeiro de 2012