A Grande Mistificação – Parte I – Causas e Efeitos
Queridos Amigos:
Por várias vezes abordamos o
tema “crise”, e mais uma vez apelamos à reflexão.
Repetimos com ênfase o que já foi
dito antes, nunca na história da humanidade a maioria dos seres humanos se
encontraram tão agrilhoados a formas de pensamento induzidas, com as mentes
manipuláveis, totalmente à mercê de poderes centrados numa matrix poderosa e oculta,
como hoje.
Este é o legado da vertente negativa
da abrangência da livre informação, quando esta é, maioritariamente, uma
ferramenta ao serviço desses poderes.
A “crise” mundial é uma grande
mistificação, gerada e mantida por essas forças, com a finalidade de
obscurecerem, confundirem e retardarem aquilo que sabem ser inevitável: a transformação da consciência humana.
Tanto ou quanto essa transformação acontece, as falanges de escravos diminuiem.
Analisar estes procedimentos e o
porquê nos deixamos manipular assim nos últimos séculos, seria moroso, no
entanto e de forma sucinta é premente lembrar que essas forças nem tiveram que
fazer um grande esforço, pois a egoica natureza humana, facilitou, e facilita o
processo.
A mesma abrangência informativa e
numa vertente utilitária, trouxe uma onda de revolta, de protesto, e de
inconformidade, também nunca vista até hoje em tão larga escala, e cujos
resultados são notícia a cada dia.
As pessoas despertam para o que
consideram os seus direitos e surgem pólos de cidadania ainda que
maioritariamente virtuais… as crónicas, os Power Point, as declarações, são
inflamadas e bem construídas, provistas de dados nunca antes revelados e que
demonstram, sem sombra de dúvida, que uma sociedade não poderia jamais
sobreviver com tais abusos, desigualdades, e a mais básica falta de respeito de
cidadãos para com os seus concidadãos…para com outros seres humanos… Geram-se
correntes que fomentam levantamentos (sempre
virtuais, e para que os outros façam).
No entanto e se estivermos atentos,
algo chama a nossa atenção, não vemos protestos ou acções de defesa sobre
causas sociais comuns ou qualitativas, para o bom resultado do benefício público,
mas sim sobre sectores individuais, e benefícios individuais, salário,
condições, e outros … qualquer uma das classes profissionais que por vezes e
pelos meios mais abjectos de chantagem vão fazendo prevalecer as suas revindicações,
ignoram o direito fundamental da igualdade, que é o de que não se pode repartir o que não
existe, ou mais grave ainda, que uns terão menos, para que outros tenham mais.
E o resultado, o somatório desse “cada
um a seu bolso” é a lava do vulcão prestes a eclodir e ao qual ninguém estará
imune.
Toda experiência humana é polarizada,
e esta fomentada “crise” ainda em crescendo, contém um atempado e apropriado
pólo positivo. Este, é o degrau que uma ainda imprevisível percentagem de seres
humanos irá transpor. O de Homo Sapiens Sapiens
para o de Homo Sapiens Divinum.
Será também a oportunidade de
percebermos, que por detrás desta, existe
realmente uma profunda crise que é a de valores educacionais, humanos, cívicos,
sociais, em suma…. Espirituais. Porque Espiritualidade, é a amplitude de
uma consciência superior, é o fazer jus á palavra humanidade ( uma unidade ) e à nossa ascendência
divina.
Vozes da Terra
12 de Janeiro de 2012
Entre uma e outra das situações expostas
na primeira parte desta entrega, existe um largo fosso, disfarçado pelas algas
da ignorância, camuflado pela arrogância e pela ambição individual, sustido
pela rede dos toques hipnóticos que essa grande maioria robotizada se permite
receber, através dos seus sentidos comuns, de forma directa, ou subliminar.
- o consumismo desregrado
- o desrespeito por todos os aspectos
da ecologia
- o pensar-se que um ser humano tem
direitos acrescidos sobre qualquer outro
- a consciente rejeição da cultura em
prol dos “divertimentos” alienantes que movem massas, poderes sombrios, e meios
que ninguém parece contestar.
Mas é também desse fosso e pela nossa
vontade que emerge o Eu integral.
A solução para o estado actual da
humanidade apenas se pode concretizar através das posturas individuais….sim, de
cada um de nós.
Ao poder político demos as
ferramentas que a nossa indiferença desvirtuou
Ao poder financeiro demos as
ferramentas que a nossa ambição gerou
Aos senhores da guerra e da morte
demos as ferramentas que a nossa agressividade e preconceito fomentou.
O estado crítico do nosso planeta é
da responsabilidade de todos.
Mas reparem, que o poder, realmente,
está em nós! Se de forma construtiva mudarmos os nossos hábitos diários em
relação aos combustíveis, à energia eléctrica e outras, à alimentação, ao
consumo em geral, todos os deuses (monopólios, corporações, exploração maciça
do planeta e de seres humanos, impérios financeiros) desintegrar-se-iam num
estalar de dedos, como deuses de pés de barro que são.
A todos aqueles que sentem a
responsabilidade de fomentarem um novo mundo para seus descendentes nós
afirmamos:
- Revertam os comportamentos
individuais nas pequenas coisas do dia-a-dia
- Que o respeito pela terra, pelos
animais, e por todos os seres humanos se tornem na bússola que norteie cada
pensamento e acção
- Tudo no Cosmos está interligado por
energias comunicantes, o comportamento individual, e por ressonância, afectará
o Todo para as coordenadas evolutivas ou involutivas – a escolha é nossa.
Todas as forças, individuais e
colectivas, envoltas em positivismo e lucidez, devem estar voltadas para o
agora, para o momento que atravessamos, e para a maravilhosa e única
oportunidade de crescimento que esta “crise” nos proporciona.
A simples solução está nas mãos de cada
um de nós!
Está na hora…mais que na hora, de
despertar.
Vozes da Terra
12 de Janeiro de 2012