quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Caixa de Pandora


Todos temos acesso à chave da Caixa de Pandora.

Todos somos uma dimensão de Pandora, cujo

significado é “panta dôra, a/o que possui todos os dons”

Todos criamos as condições para

a expressão das nossas facetas.


Dos Deuses do Olimpo, daqueles tempos longínquos, recebemos sob a forma de presente: a Raiva, a Inveja, a Ambição, o Ódio, o Egoísmo, e outros mais, mas todos, eram apenas:

- Folhas em branco onde podíamos escrever o nosso hino

- Barro puro onde podíamos moldar nosso sentir

- Facetas onde podíamos aplicar os nossos dons

Optamos pelo caminho de experimentar os “presentes”. Tarefa árdua, cujo conteúdo é matéria de ensino, transmitida por todo o Universo.

Mas, o resultado esperado da experiência, e na maior parte dos casos ainda não conseguido, é o da transcendência dessas formas de ser e estar.

De todas as experiências a vivenciar pelas entidades Cósmicas, nós escolhemos a mais difícil, daí, continuarmos a ser, os "filhos bem-amados".

Para a vivência desses percursos, ocultamos bem fundo na nossa memória ancestral, os nossos dons.

No entanto, ainda que ocultos e esquecidos, eles estão lá, na íntegra.

De todos os “presentes” da caixa, o egoísmo é aquele que acoberta todos os outros, é aquele que ao ser curado, sanaria os demais.

Por séculos, a onda da civilização foi num crescendo de egoísmo, sempre impulsionada pela trindade:

Politica – Religião – Finanças, que subvertendo ideais, evangelhos e confiança, se outorgavam o domínio, o medo, a exploração.

E nessa onda navegamos, até ao presente século XXI, onde por todos os meios, e em larga maioria, se olha para outro Ser Humano apenas como um meio para obtenção de poder, ou dinheiro.

A forma comummente usada, foi sempre a da ignorância. Pela ignorância se mantém o poder, o medo, se divide para reinar.

A ignorância trás o receio do novo, do diferente, cria paliçadas que delimitam as mentes, moldando a nossa “mente pequena”.

Enquanto ignorantes de outras raças, culturas, formas de estar e de ser, mantemo-nos na “Caverna de Platão”.

Só pelo conhecimento, que por sua vez trás aceitação, podemos criar empatia com todas as demais realidades, seja um Ser Humano, Um Animal, O Planeta, Seres de outros mundos.

Assimilamos tão profundamente o papel de experimentadores, que esquecemos, que também somos a própria experiência.

Queridos Amigos, está na hora! De empunhar a chave, e transmutar o conteúdo da Caixa de Pandora.

A chave, é composta pelos nossos dons e saberes, magnificas jóias, aprimoradas, no engaste dos tempos. Somos um microcosmo, dentro do macrocosmo.

Por fervorosa intenção, permitam-se o emergir do Saber que é inerente a todos nós. Permitam que a experiência chegue ao fim, porque está no tempo…

Dentre as jóias, uma das mais preciosas é o Altruísmo (o oposto do egoísmo), sempre e quando seja uma jóia verdadeira…..Ser altruísta é saber e sentir que fazemos parte de um Todo e que tudo está ligado. Ter a percepção de que nada, nem ninguém é nosso, como nós, não somos de ninguém, no entanto, estamos integrados em tudo, e em todos.

Que a paz do Outro é a minha paz
Que a felicidade do Outro á a minha felicidade
Que o Outro, nada mais é, que um Outro EU

Vamos procurar o nosso tesouro? mas lembrem que:
“Onde estiver o teu tesouro, ali estará também o teu coração”
Jesus o Galileu




Fiat Lux

A.

(do livro Ponte de Palavras)