terça-feira, 17 de abril de 2012

O EU


O EU, não és tu nem sou eu, é a energia imanente do peito da gente, quando o tu, se faz eu.

O trovão eclode, e a noite, se faz dia. No recôndito da mente, a Alma consente, na sagrada ligação.

A luz da união, desfaz a ilusão…no teu eu, cabe o eu da gente, derradeiro componente, da razão da encarnação.

Dos ciclos do tempo não somos presa ou refém, eles são a torrente que nos trouxe até aqui, ao caminho da elevação.

Sente, sente, sente….

Sente pelo teu sentir, no profundo do teu ser, o sentir do eu, que afinal, és tu e eu…



A.