Jorge Luis Borges
Queridos Amigos
O Aleph pode ser comparado a uma bola de cristal com que algumas pessoas se vêm agraciadas em algum período das suas vidas. Aleph é um portal, cujo acesso requer, uma, duas, ou mais chaves. Não sendo um prémio, mas pode ser considerado um facilitador para aqueles que estão prontos e disponíveis para o salto ascensional.
São estes, também, que carregam em si, o ónus de grandes responsabilidades positivas e negativas das suas múltiplas vidas. Pela conjuntura criada pelos códigos comuns de duas ou mais pessoas, gera-se a brecha em dimensão intemporal, que permite o acesso às vivências mais marcantes dos personagens, recriando dons, sublimando desafectos, desbloqueando traumas, reequilibrando carmas .
É sem dúvida uma experiência extraordinária que ocorre por pequenos periodos temporais e que se repete, ou não, em conformidade com a compreensão e o respeito para com esta dádiva Divina.
As consequências destas experiências são sempre marcantes, requerendo dos envolvidos grande abertura mental, a superação das baixas emoções, e uma compreensão plena e abrangente das vivências insólitas em que se vêm inseridos, quantas vezes procedendo ao fecho de acontecimentos traumáticos que os ligam entre si há muitas vidas.
O Aleph, é o amor de Deus em acção por aqueles que, por méritos acumulados, são postos à prova do ver mais além, na obtenção do equilibrio necessário, para novos desafios deste mundo em mudança.
Sem rituais ou locais especiais, o Aleph gera-se do nada, apenas pela sincronia energética, e o plano alonga-se para que cada personagem dê o seu melhor, na transformação interior.
Nem sempre compreendido, quando as facetas do ego levam a palma, o Aleph parte, tal qual como um comboio que se perde, assim se perde a oportunidade de ouro, ponte transcendente, dos chamados.
A.