sábado, 25 de junho de 2011

Imaginem


Imaginem…..que são o refrão desta canção

Que vosso olhar, é lago de paz onde todos possam mergulhar


Imaginem…..as vossas mãos a abençoar

Emanação de um abraço partilhado, desenhado no ar


Imaginem…..que o coração universal, é o vosso, a doar

No apreço, elevação e conforto da vossa palavra a soar


Imaginem…..a vossa Alma como farol a iluminar

Anjos a despertar, escultores, do amor incondicional


Imaginem….a vossa essência sagrada

Testemunhos, herdeiros, do Mestre secular


A.


25 de Junho de 2011





quinta-feira, 23 de junho de 2011

...assim, como tu...

O Comboio

     “Assim como pensares, assim serás.

O Amor, é a força que te impele.

A Fé, o cajado que te ampara na caminhada.

Firma teus olhos na luz da tua Alma que

como um farol te indica o caminho a seguir”



Mestre Morya



O comboio é uma das formas mais proveitosas que existem para viajar. De forma pausada, leva-nos por uma imensidão de paisagens policromáticas, nas quais vamos deixando a nossa pegada. O comboio é uma óptima analogia da nossa vida. Cada carruagem, um ciclo ou uma faceta dessa mesma vida.


A evolução gradual e qualitativa da lucidez consciencial dá-nos noções, razões e opções, para o sucessivo aprimorar, no dia-a-dia, da excelsa obra que é cada um dos nossos percursos de vida.


Cada comboio vem composto das carruagens necessárias e apropriadas, à missão que nos propusemos nesta encarnação.


Nenhuma está a mais, ou a menos, nenhuma é privilegiada ou defeituosa em termos comparativos com outras.


A família em que nascemos, as condições sociais, as aptidões, características físicas, são, rigorosamente, a matéria-prima que precisamos para criar a já referida obra, pela subtilização e ampliação da consciência superior. Ou seja, o condutor do nosso comboio é a Alma, que por sua vez é a ligação ao nosso Espírito, à Divindade, que subjaz em cada um de nós.


Ao longo da vida, outras carruagens se juntam às iniciais, e todas, vão compondo a sinfonia maravilhosa do nosso percurso.


Sejam quais sejam as paisagens (condições) da nossa vida, cabe-nos a manutenção e a condução do que somos, para oitavas superiores de vibração, onde a toxidade emocional planetária, não nos suje, ou retenha.


Somos seres solares, cuja função última, é a implantação da Harmonia Luminosa na dimensão que escolhemos para a concretização do percurso evolutivo, este, é inerente a todas as partículas cósmicas.


Cabe-nos também, manter o alinhamento necessário entre todas as carruagens, pois todas elas são necessárias para que o comboio não descarrile.


O alinhamento (conhecimentos) teorizado é o princípio incompleto, da magia alquímica que nos transporta, literalmente, às dimensões tão preconizadas.


A generosidade, a compreensão, o desprendimento, a veracidade, o respeito (a supressão da critica, julgamento, maledicência) são os antídotos para o medo que grassa na humanidade, gerado pelo elevado grau de negatividade no planeta.


O conhecimento, torna-se efectivo quando implementado, fomentado, na energia imanada, acções e posturas, que recriem, realmente, o Céu na Terra, e espalhem como sementes ao vento, a Luz do Espírito Santo.





Abraço fechado





A.





23 de Junho de 2011


















Homenagem ao Amor, e Amores de nossas vidas

A Visita


Despertei curiosa pelo piar insistente. Forte, incisivo, compassado, era um chamado!

Mal acordada, abri a janela e o alvorecer entrou, reflexos de pérola tingiam o lilás, de novo florido, vizinho sempre presente dos meus despertares.

Firmei a visão, e descobri-o…o raminho balançava, e o piar não parou, era uma saudação!

Afastei a cortina com cuidado e certeza…era ele! Em voo directo sem hesitação, pousou no parapeito, e de novo me olhou com acuidade e firmeza.



- A minha memória retrocedeu três dias, quando deparei com o piar aflito de um pardalito, nas vidraças da marquise fechado, exausto, na luta inglória de buscar uma saída para o Sol, que do outro lado do vidro o convidava.

Sem saber há quantas horas aquela luta durava, o seu bico aberto era já um grito de estertor. Escancarei a porta, apartei com cuidado os fios que o enredavam e esperei.

Voltou-se, ignorou a porta aberta, e poisou no meu ombro. Do bico aberto ainda em aflição, já não saía nenhum som, apenas era perceptível o do seu pequeno coração.

Não fugiu à minha mão, com a outra, um ninho formei, onde o aconcheguei.

O Reiki fluiu de mansinho, na calidez do toque, no som da voz, cerrou os olhos e adormeceu. Transportei-o para a horta, junto à nascente, e entreguei-o nos braços do limoeiro.

Abriu os olhos, das asas fez um leque, com o qual me acenou, e voou…



Expresso ao Universo a minha profunda gratidão, pela certeza de que esta (a gratidão) é inerente a todas as almas sensíveis, até, às dos pássaros.



Adelina



23 de Junho de 2011

                                                   (este relato/partilha é real)


sábado, 18 de junho de 2011

Oro


Que dizer? Quando a palavra é insuficiente, o coração expande em oração...A todos Vós, estrelas do meu amanhecer.
A.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Céu e a Terra


Expresso a minha profunda gratidão a todos Vós pelo carinho e interesse demonstrado pela “ausência”

Esta, é apenas aparente…o horizonte ampliou, a seara alongou-se em canteiros diversificados, e o trabalho intensifica-se na possibilidade concreta, de vislumbrar o Céu, na Terra.



Queridos amigos...todo o nosso percurso evolutivo está baseado numa premissa fundamental, pautada pela assimilação de tudo aquilo que aprendemos, que buscamos, ou vivenciamos.

Todo esse trabalho que de forma mais ou menos consciente vamos fomentando, e que é conhecido genericamente por “espiritualidade”, é tão só o revisitar os anais cósmicos, o vestir, de novo, a roupagem sagrada, dum humanitarismo integral, e integrativo, com o meio aonde viemos aprender a mais dura das provas, a sintonização com o TODO.

Nos últimos anos, e devido à necessidade premente de novas coordenadas dimensionais, a humanidade foi agraciada com imensas fontes de informação e sabedoria, que cumpriram plenamente a sua missão, no entanto, esta incomensurável dádiva ainda não foi totalmente compreendida.

No mar de sargaços (confusão) em que se debatem ainda tantos seres, apela-se à partidarização e à fomentação de grupos ou agrupamentos, contentores isolados e emparedados, que na sua estruturação se tornam naturalmente dependentes seja de um guia (guru) seja de normas e preceitos doutrinantes, ritualísticos, coadjuvados por um léxico de símbolos, aos quais se atribuem os mais variados poderes…

Sob uma outra e enganosa imagem, continua a velha desresponsabilização que se gere pela entrega do poder individual a algo, ou a outrem…tal qual se fez por séculos…

Cada Chama Humana é um microcosmos detentor de tudo, o que forma o macrocosmos. Em cada uma emerge, o que requer a sua intenção e escolha.

O Céu, é a implementação da descoberta do teor da consciência, é o cantarolar contínuo do refrão da música das esferas que advém com o despertar, e que nos diz que somos Um.

O Céu, salão dourado onde impera a harmonia e a luz é o nosso coração, pacificado.

Cada um de nós é arquitecto e construtor desse Olimpo almejado, tantas vezes indefinido, mas por todos procurado.

Meus queridos, nós não vamos a lado nenhum…o Céu existe! aqui, ali, e além…em cada gesto compassivo, em cada olhar de elevação, na palavra que conforta, na boa-vontade, no bem-querer, na plena e autêntica fraternidade.

O Universo na sua magna sabedoria, é equilíbrio em todos os vectores. O grau de desperticidade, não é dom ou vantagem, apenas, oportunidade de reequilíbrio cármico para quem mais dele precisa.

O céu, é também o som das vozes que nos falam e que vão deixando amorosos recados para, e citando o Mestre Nazareno, “quem tiver ouvidos que ouça”:

 - Nós somos seres perfeitos, cujo desequilíbrio (doença) se gera como alerta da necessidade de mudança.

A sociedade actual está programada para a fomentação da doença, como consequência das condições de vida, mas também, como fonte de receita…

- Aos curadores: Cultuem a saúde, desintegrem a dependência, o culto à saúde só se pode enraizar por um teor consciencial de desprendimento, de sentido de missão.

A “profissionalização” das terapias da Alma é incompatível com a essência das mesmas.

Técnico e Terapeuta são funções e missões diferentes, lembrem que a designação de Terapeuta (no antigo grego) significa Iniciado, que por sua vez é um caminhante…aquele que abre caminho.

 - Aos filósofos com caudais de tantos saberes: fomentem o estudo, a experimentação, o auto-conhecimento, em ecumenismo pleno. Na sua essência, todos os saberes ancestrais são puros, e ramos da mesma árvore.

 - A todos os que reencontraram a sua génese, o seu Espírito, que a cada dia, se fundem nessa ligação pela integração do Eu em Nós, lembramos que a missão, é a vivência pela experimentação no laboratório que se chama Terra.

Em qualquer lugar, profissão, a cada momento, pensamento, acção, na amizade, no amor, a honra do Espírito, do Deus em nós, deve ser sempre lembrada e preservada, porque a tarefa que por séculos vamos desenrolando, é trazer o Céu à Terra



“Paz na Terra, e no Céu aos Homens de Boa Vontade”



A.



17 de Junho de 2011


















segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ao colo de Deus

Pergunta:

-Quantas vezes se deve repetir um adeus para que este se torne efectivo?



Resposta:

Alvos lenços que se agitam com fervor

Mas! Se sois os celeiros do Meu Ser

Eu Sou o cais onde vos cruzais

As naus da Minha expansão



Cancioneiros do Cosmos

Minha essência, Minha voz

Na unidade do que Sou

Em Mim, sois vós também



Minha estrela peregrina aonde queres migrar

Se os Meus Anjos mais belos te estão a rodear

Minha ave de fogo, semente de trigo a florir

Em ti Me faço obra para o Cosmos evoluir



De vossos lábios em prece, é um louvor a soar

Corações sentidos um “ A Deus” a murmurar

Sintam o meu alento, no fremir do vento

Acordem meus Anjos...que outro dia nasce



Despertem da ilusão da separação

E o Todo em vós, em Mim se recria

D.




quinta-feira, 2 de junho de 2011

Lirismo

 

A todos Vós, peregrinos do Caminho



Num espaço de poucos dias, fomos abençoados, por duas vezes, com o epíteto de “ lirismo“, benção acrescida pelo amor dos queridíssimos amigos que o emitiram.

Actualmente, todas as nossas acções, percepções, emoções ou sentimentos  devem ser analisadas, sempre, sob uma óptica única e especial, directamente ligada ao ciclo planetário que estamos a vivenciar.

São cada vez mais os que de forma consciente e até inconsciente se buscam no labirinto de Maya. O guia, esse é individual e intransponivel.

No entanto meus queridos, quanta sabedoria bloqueada pelo preconceito, pelo medo, e especialmente pelo negativismo.

Está na hora de permitir o jorrar da fonte de todos os saberes acumulados, agradecer, e saltar fora do comboio da robotização e da manipulação.

Readquirir a liberdade do pensar, ser, olhar, pela fasquia da unicidade compasiva que em cada Ser, é o espelho d`água do nosso próprio Ser.

Este, límpido e sempre renovado exala, naturalmente, o aroma do lirismo, alegria serena e incontida, onde já não se aguarda a esperança pois esta, é o dia! O sonho é o fazer, cada hora é um regalo de partilha do ser com o Ser, cada acção de, ou para nós, é um presente da Suprema Consciência Divina.

O lirismo é o efeito degustativo e digestivo dos selectos e refinados manjares com que vão sendo agraciados a cada dia, todos aqueles que se aproximam da mesa do Pai/Mãe. E o lirismo, vai assim rimando com humanitarismo.

Lirismo em fogo temperado, pelo amor concretizado, prece concludente de um novo amanhecer da humanidade remanescente.



Bem –hajam



MA


Ser apenas Ser

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O que sou? O que sinto?

“Amo porque amo, amo para amar. Grande coisa é o amor, contanto que vá ao seu princípio, volte à sua origem, mergulhe na sua fonte, sempre beba donde corre sem cessar”.

S. Bernardo de Claraval (1090/1153)
Sou, pequeno barco a vogar

Tenho casco pintado de bonança

Ameias seguras de alegria e ternura

Convés infinito onde todos podem tomar

Porções de tudo o que o amor, pode dar

No mar encapelado das zonas sombrias

Rajadas de mal, por condição ou prazer

Esgrimiram a foice do vento, e quebraram

As minhas velas, feitas de fino cristal que

Na proa o Céu repôs, mas de oiro imortal

Sinto a vida, que a cada dia se recria

Na vinha pródiga de cachos de cor

São searas onde o bem se afirma

Pelo sagrado direito de amar

Apenas por amar...

E que nenhum mal, poderá cercear


MA

1 de Junho 2011