sábado, 19 de novembro de 2011

Tu és a Ponte


“Não podes percorrer a Senda, enquanto

não te tornares a própria Senda”

A Voz do Silêncio

Helena P. Blavatsky



No zénite da peregrinação sondas a falésia e és confrontado com o grande rio.
Deste,  evola a neblina impressa com os contornos dos caminhos já percorridos
Em cálculo aferido pelo já vivido, buscas a outra margem que nunca existiu
O sol e as estrelas já não servem de guia num firmamento que se transladou
Pressentes a melodia, música das esferas, códigos estelares, que em ti ressoa
E a ponte surge a cada passo que dás, Senda segura, feita da tua própria luz
O cosmos infinito, céu estelar, encontrou no teu coração, o seu novo Lar


A.