Como eu gostava de saber escrever
Em letra viva, na alma impressa
Os mil Sonetos dos teus sentidos
Que migram em bando aos meus
Do olfacto capto o mar numa redoma
Da boca, o sabor dos paraísos
perdidos
Do ouvir, melodia de pautas em
branco
Do olhar, os céus onde aprendo a
voar
Da voz, o eco do teu coração a
versar
Do tacto, o trovão que ecoa na pele
Da tua Luz que em meu seio nutro
O brilho sagrado que resgata o mundo
Como eu gostava de saber escrever…
A.
27 de Dezembro de 2011