A
maturidade do espírito expande-se como uma aurora boreal.
Ao
abrir essa porta que está ao alcance de todas as mãos, tal como Alice, quando
chega ao “País das Maravilhas” apercebemo-nos da realidade paralela à nossa
realidade, e não conspurcada por ela.
No
entanto a atenção deve ser redobrada, pois com facilidade alguns seres se
desajustam da mais básica compaixão, da amorosa atenção com o semelhante, o que
os leva, por vezes, a um acúmulo de arrogância de se acharem além das
necessidades dos demais, de se desidentificarem com as vertentes das vivências
humanas. São por vezes sintomas de um egocentrismo patológico que sempre fez
parte da sua “persona” e que se alojou disfarçadamente numa distorcida
interpretação do auto-crescimento individualizado, preconizado para a era que
ansiamos.
Estes
desajustes criam a ilusão de um Céu murado, com lugares reservados, para alguns
seleccionados...
Nada
justifica a falta do amoroso respeito, inteira compreensão e aceitação, para
com as facetas “humanas” dos demais seres que nos rodeiam, pois esses continuam
a ser os verídicos artífices que modelam a cada dia a sua obra, na via
paralela, a de trazer o Céu à Terra...motivo, fim, e razão de cada encarnação.
Queridos
amigos, que a cada dia se renove o trabalho de levar Luz à mente estereotipada,
reconhecer a sua limitação... e permitir-mo-nos ser guiados pelo coração.
Abraço,
em sentida harmonia
A.