quinta-feira, 31 de março de 2011

Arcanjos

O Amor, Para Além da Vida – Parte II


Queridos Amigos:

Dando seguimento a este complexo tema, temos aquilo que é conhecido por Almas Gémeas, anseio romântico do imaginário de muitos seres.
Como também já referimos anteriormente, almas gémeas existem, mas ainda que se encontrem na mesma encarnação, só muito excepcionalmente a vivenciam como par um do outro….
Aqueles que são gerados de uma mesma Mônada, trazem a “marca d`agua” dessa união, imperceptível á vista, mas impressa na Alma dos mesmos.
Essa ligação de Almas é munida do potencial de um amor superior.
Independentemente da distância, da expansão consciencial de cada um, ou até se estão em dimensões diferentes (Encarnado/Desencarnado), emitem vibrações de apelo e conforto, que o outro reconhece e retorna.
Quando estas almas se encontram no plano físico, têm normalmente por missão uma permuta de trabalho consciencial e social, que se qualifica extraordinariamente, pela unificação energética dos dois.
- Ainda que numa percentagem menor, esse mesmo potencial pode ser subvertido a estados de inconformismo e desarmonia profunda por incompatibilidade de grau consciencial ou vivencias traumáticas –
Lembramos os muitos casos ao longo da história em que “duos”, fossem femininos, masculinos, ou mistos, nos maravilharam e surpreenderam com as suas fantásticas descobertas nas áreas das ciências, das artes, da música, das inovações, movimentos humanitários, e tantos outros.
Alem deste manancial de poder acrescido, estes seres em comunhão, têm, de forma natural, a benesse de serem estímulo de crescimento mútuo.
A grande maioria das pessoas que assumem a sua missão de vida através da união de facto, os casais, fomentadores da raiz da sociedade que é a família, são considerados Almas Companheiras. São normalmente devedores cármicos entre si, e que pelo reajuste das suas personalidades, doação e entrega, promovem também, e por essa via, a sua evolução consciencial e reequilíbrio cármico.
Numa próxima ocasião vamos reflectir sobre as Ligações Energéticas Obsessivas, Intra e Extra-Físicas.

A.





O Amor, Para Além da Vida – Parte I

 Queridos Amigos

Entre as inúmeras ocasiões em que falamos de amor, faz-se presente reflectir, uma vez mais, que para as forças energéticas não existem limitações de tempo, distância, ou espaço, e que este princípio se aplica também no amor.
As clássicas, e tantas vezes trágicas histórias de amor que fascinam os seres humanos, são um exemplo do enorme poder desse sentimento, que transvaza épocas, e dimensões.
Na caminhada evolutiva, somos confrontados por inúmeras vezes, com aqueles a quem noutras vidas estivemos unidos por fortes ligações energéticas (amor e não só), que se transformaram em laços cármicos.
Estas ligações, estiveram sempre presentes ao longo do nosso percurso reencarnatório, expressando-se nas mais diversas formas de amor, de forma a que cada um, individualmente, possa vivenciar a lei de causa e efeito.
Aqui e agora, neste maravilhoso tempo de mudança, pleno de experiencias únicas para a humanidade, uma acresce, a de sermos confrontados com todas as consciências que foram marcantes nos nossos passados.
São os tempos dos acertos cármicos pela via do altruísmo, na sua máxima expressão que é, o amor incondicional.
Já referimos anteriormente, o “papel” que cada consciência representa para as outras, neste vaivém de personagens, que assumimos representar em cada encarnação.
Muitos seres reencarnam com pesada carga cármica por mor de vivencias passadas, actuações infra-humanas concretizadas em nome do “amor”.
Mas, sempre a contrapor, temos a sábia justiça cósmica, que atribuindo papéis diferenciados aos “actores”, os coloca em lugares privilegiados, para reequilibrarem o seu carma. Podemos criar um exemplo:
- “Dois amantes que num passado distante viveram um amor exacerbadamente passional, quando um é humilhado e rejeitado, dedica o resto da sua vida a tentar prejudicar o outro, faz juras de eterno ódio…Numa posterior encarnação, ambos se vão encontrar, agora, no papel de pai e filha, para que, por via da supremacia e pureza desses laços, pudessem transcender o ódio, e a baixa vibração das energias, remanescentes, que num passado os uniu”.
Muitos outros exemplos podiam ser dados, em que nas mais variadas formas, nos ajudam a perceber os porquês dos encontros e desencontros, amores e desamores das nossas vidas.



A.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Unidade

Real Academia

Nas nossas relações quotidianas, mais ou menos próximas, curtas ou longas, recentes ou antigas, mais que vermos “amigos” ou “inimigos” devemos ver instrutores.
Neste planeta escola, de provação, todos somos instrutores uns dos outros.
Toda a nossa postura deve pautar-se pela de um estudante :
- curiosidade – interesse – assiduidade – análise - pesquisa – prática – assimilação.
Desde os gestos mais habituais ou insignificantes, aos grandes dramas vivenciais de ordem psico/emocional ou sentimental, tudo é matéria aproveitável para o aluno atento.
Porque é disso que se trata meus amigos, obter o melhor aproveitamento de cada ano escolar (encarnação).
No modelo educacional normal, somos confrontados com os compêndios que visam á formação ou formatura da nossa mecanização como peças da grande engrenagem de realização e exploração material.
Nos últimos séculos, este modelo foi ganhando força, na mesma medida em que diminuía o nosso “hado”, ou seja, as energias subtis da consciência.
Gradualmente, foram-se desvanecendo os canais de comunicação de, e para os reinos superiores, origem da nossa procedência.
No entanto, essa continua a ser a razão primordial do ciclo reencarnatório, a de aprimorar, pela experimentação, a evolução a que todos estamos sujeitos.
Como ferramentas prestáveis, somos agraciados com todos aqueles que nos rodeiam, e que em diferentes graus evolutivos:


- nos mostram novos caminhos
- permitem-nos fazer revisão de matéria dada
- com quem se executam projectos comuns de crescimento
- cordas seguras nas escaladas – portos de abrigo nas tempestades
- coração silencioso, presente, que apenas irradia


Temos também….


- os “pestinhas” da aula que a todos desconcentram
- os que elegeram a ingrata tarefa de arreliar e maltratar
- os senhores do mundo da matéria, que nos fazem duvidar
- os guerreados de todos os tempos, que vêm aqui a guerrear
- os repetentes, sábios e eloquentes, só lhes falta, saber amar


Queridos amigos, não existem árvores tortas ou direitas, a verticalidade está na rigidez do nosso olhar. Todos os seres com quem permutamos, são nossos abnegados professores.
A avaliação advém:
- não da pergunta, mas da nossa resposta
- não da acção mas da nossa reacção


Não existiria valia ou razão do nosso trabalho, sem o estímulo sempre certeiro dos nossos bem-amados instrutores…de todos eles
Temos o mesmo princípio de um diapasão, se colocarmos dois destes engenhos alinhados na mesma frequência, ao tocar num, o outro, e por ressonância, emite de imediato a mesma cadência e vibração.
Assim, devemos procurar alinharmo-nos na frequência vibracional da plena compaixão, no sentir, na resposta, na reacção.
Em meio ao infindável cortejo de instrutores, depararemos sempre, com aqueles que promovem a elevação, que nos transmitem o potencial da frequência da Real Academia, portal de acesso aos mundos ditosos, da Luz e do Bem.


Abraço fechado,


A.



segunda-feira, 28 de março de 2011

Lenda

Mil reinos existem para alem do fim
Orla desenhada da mente alucinada
Caravela perdida na razão fundeada

Anjo azul, asas de cristal quem te fadou
No ventre alheado, tua beleza cobiçou
Poder ancestral que em ti remoçou

Percurso caduco, sem serventia
O feitiço, já não tem mais valia
Renasce, empossa a tua maestria

A oiro e prata reescreve a lenda
Faz jus ao divino que se gerou
No mais sublime acto de amor

Busca e encontra o melhor de ti
Onde, por mil e uma noites
A luz de Sherazade alumiou

Ceptro do saber, decreta a paz
Na tua mente, reino de luz
Coração, fonte de água viva

Anjo de luz, de mais nada precisas,
 alem de te saberes quem és.



A.













sexta-feira, 25 de março de 2011

Olha-me


Olha-me, sou a alta montanha que apetece escalar
Sente-me, na água que teus pés modela, à beira-mar
Escuta-me, sou a harpa, que te inspira a versar

Sou ardósia…

Do que dizes, pelo querer dizer
Do que dizes, do coração a querer
Do que dizes, sem quereres saber

Sou livro…

Onde imprimes o teu não querer ser
Por palavra tortas em linhas direitas
Dialecto esquecido, do reino do Sol

Sou vento…

Resgate de cada tormento, que arrepia ao passar
Bálsamo das feridas que tomaste carregar
Já não são tuas, mas glória daquele abraçar

Beija o meu rosto com sulcos do tempo, pois
é sopro da vida, molde de Deus.

O Amor que ensina 

A.

quarta-feira, 23 de março de 2011

O Poder Está em Ti


“Todos estais ligados por um continuum de espaço/tempo, de forma, que a menor das vossas células não pulsa, sem que os seus efeitos sejam sentidos no lugar mais remoto do sistema solar”

Hermes Trismegisto


O Poder Está em Ti

Os dias voam neste tempo escorreito, cuja aceleração não diminui a grandeza e a percepção da mudança.
E o céu abençoa-nos com o registo dos inúmeros testemunhos que expressam: agora entendo… agora sinto… agora sei…
A nossa gratidão é plena, no privilégio de, com todos Vós, vivenciar-mos os tempos da transição, dos corações que se acendem, na chama de outros corações.
“O caminho, faz-se caminhando”, tenhamos sempre presente, que as coordenadas do mesmo, advêm do registo do que criamos em pensamento, postura ou acção.
Entre os muitos tesouros que afloram, um deve ser acarinhado especialmente, é o de que, todos somos Curadores.
O reconhecimento desta condição religa-nos de imediato ao que sempre foi, e sempre será, a ordem perfeita do Universo. Esta, contém a vibração da harmonia de todos os nossos corpos.
Há anos que chegam até nós pelos meios para-científicos, metafísicos, filosóficos, e outros, o conhecimento das 7 Leis Primordiais que regem o Cosmos, entre elas, aquela que talvez seja a mais divulgada, a Lei da Atracção.
Conhecendo em profundidade o princípio desta lei, devemos reflectir que psico-esfera nos rodeia e se é nela que queremos continuar.
Fazendo parte do modus-operandi do consumismo e da materialidade generalizada, estamos completamente rodeados, barricados, sitiados, pela oferta de curas e curandeirismo (desde os mais básicos aos mais sofisticados).
Por mensagem directa ou subliminar, somos constantemente bombardeados com a ideia de que somos doentes.
De forma gradual, subtil, instalou-se uma das vertentes da robotização: – o culto da doença –
Voltando à Lei, nós atraímos aquilo em que pensamos, alimentamos aquilo a que damos atenção e crédito.
O sistema de cura mais válido e sempre presente, é a implementação da auto-cura permanente através da higiene energética e pensénica, e das nossas escolhas de vida.
Este é também a forma de abrir os grilhões da dependência a que nos sujeitam quase todos os sistemas de cura. A terapia da nova consciência é aquela que nos ensina e liberta – que faz emergir o curador, em todos nós.
-Conhecer as nossas estruturas, física, energética, emocional, mental.
-Conhecer a empatia dos nossos corpos com técnicas ancestrais, simples e eficazes, que todos podem praticar.
Cada alma em cura, partilhará, por exemplo directo, o seu “dom” com todos os que a rodeiam.
Neste contexto:
- atenua-se o sofrimento individual
- promove-se a igualdade social
- gera-se expansão de consciência

Que em cada jardim (coração) seja plantada, regada e cuidada, a semente perfeita, a real imagem da Consciência Suprema.

Queridos Amigos, Irmãos, esta é a Philosofia da Era de Aquário:

(Philo que significa Amor + Sophia que significa Sabedoria)

Abraço de Paz e Luz














domingo, 20 de março de 2011

Regeneração


Que melhor data que a do Equinócio da Primavera para uma reflexão sobre “regeneração”.
Pelas plataformas dimensionais os seres vão mondando a seara, quantas vezes sem a percepção de que não saem do mesmo chão, fazendo vivências simultâneas, nas mais variadas frequências vibracionais.
O ser holístico absorve do subconsciente (Akasha) a radiação predominante que vai impregnando os diversos corpos dimensionais. Aquilo a que é dado chamar de expansão ou maturidade consciencial, nada mais é que fazer uso dos três Tês:

-Transferir – de forma gradual o acervo para o plano do mental superior

- Transmutar – reconhecer, trabalhar e curar as feridas da alma

-Transcender – para o plano búdico ou espiritual ( o ser regenerado, renascido)

Fazendo uso da regra de Aristóteles “Cada um receberá em conformidade com seus méritos ou necessidades”, esta afirmação aparentemente simples, é na realidade a promessa celeste de que cada um recebe a cada momento as alfaias devidas, não para sua auto-complacência, mas para sua remissão.
“Cuidado com o que pedes, pode ser-te concedido”, por vezes, o que parecem ser respostas a desejos e almejos, são ferramentas probatórias, códigos, que apenas a consciência superior pode decifrar. Nunca uma benesse divina servirá de “prémio” ao desejo do ser.
Toda benesse, e se é divina, tem como meta, o plus–ultra do ego, na reposição da harmonia entre as almas envolvidas.
Porque toda alma, faz parte de um grupo, duma família de almas, onde cada uma é, (ou deveria ser) o suporte ascensional das outras.
Vemos, para alem do olhar, a frágil veste espiritual que cobre as fúrias combatentes do mundo astral. Nestes campos, e nas horas de sono, são muitos os que ali se comprazem nas lutas acérrimas, ódios antigos, alimentados ainda, pelas frustrações diárias das suas opções de vida, e incendiados pelas marcas traumáticas dos seus passados.
Quando acordados, e sob uma fina camada do verniz da convencionalidade, proclama-se um bem-estar nunca conhecido, um amor nunca sentido, uma paz nunca vivida.
A receita que permite a transcendência deste estágio é a simplicidade. É o despir todas as capas e máscaras, formadas pelo orgulho, preconceito, complexos, insegurança, medo. É o permitir a emersão da criança interior, doce e purificada, e tal como proclamou o Mestre, “nascer de novo, da Água e do Espírito”



"Paz, aos Homens de Boa Vontade "

A.



20 de Março de 2011

Salto de Fé

“Queridos Amigos”, com esta frase de saudação, costumamos dar inicio, à tarefa destas partilhas de Almas.
No pronúncio de uma atribulada Primavera, trazemo-vos a nossa Paz.
Dentro das coordenadas temporais terrenas, ultrapassamos o marco de três anos nos quais tivemos o privilégio de servir.
Neste já longo percurso, são centenas as mensagens expressas pelo meio da escrita, e ainda na forma verbalizada.
Todo o acervo conceptual dos alertas contidos nestas mensagens, é baseado na razão fundamental da existência das mesmas, que é, criar fissuras no casulo que força a humanidade para uma massificação manipulável, e para um percurso já largamente alcançado, o da robotização psico/emocional.
No pleno e respeitado direito ao livre arbítrio individual, mais não podemos, que assinalar as saídas de emergência do dirigível ilusório onde a humanidade embarcou.
Este, é decorado com uma aparente liberdade, onde as escolhas são baseadas no ar que ali se respira, que é o medo, no individualismo perverso, no egocentrismo. “Dividir para reinar”, este antigo lema continua a ser válido para a “matrix”, na batalha silenciosa destes momentos de mudança.
Quantos seres ouvem, mas não escutam, olham, mas não vêem, deslocalizam-se ou desidentificam-se dos apelos da Consciência Suprema, que mais não é, que a deles também.

Muitos foram os chamados
Que muitos sejam, os escolhidos

Meus queridos, cada consciência, cada entidade, faz a diferença.
Uma única vibração gerada em, e por amor, gera um potencial de concretização mil vezes superior a muitas vibrações de baixa índole, de ódio, de indiferença para com os outros, de separatividade.
Sintam, o tempo é chegado....
De ler confiança, no olhar onde se revêem
De plasmar amor na palavra que edifica
Que nunca exista o vazio, entre a tua mão e a mão do outro
De perceber que o que te sobeja noutro carece
De saber, que qualquer acção, repercute de imediato em ti,
antes ainda, de chegar ao outro
Está na hora, de libertar do casulo, da borboleta voar

Está na hora, do Salto de Fé...

O Grupo 11

17 de Março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Estrela Vespertina



Onde ficou o teu ouro, minha estrela vespertina
De que sombra se vestiu, meu olhar obscureceu

É a sombra daquele que se perdeu, que
sem saber fazia o ouro brilhar como teu

Moldura de retrato, de um amor em abstracto
No correr das eras, fora do tempo, renasceu

a fina lamina do punhal de um dia, que no som
da mesa equilibra o jorro de sangue do coração

De Hermes tomas as asas, de Mercúrio o caduceu
Ave sem rumo, peregrina, que da Arcádia se perdeu

para se encontrar no infinito de um vago olhar,
lamento de um grito amordaçado pelo respirar

 De tormentos te enfeitas, os quais fazes brilhar
Como se foram jóias, do teu coração a soçobrar

requintes de um incontornável exterminar,
da salvação que muitos te querem ofertar

Cada segredo é um peso, do jugo secular
Nas marés do olvido procuras libertar

da prisão das palavras e maravilhas,
que em vão se tentam culminar

Mergulha no saber, dá voz ao sentir
Pelo barca serena da compreensão

manifeste-se em ti o saber do Mestre,
e no repetente, finalmente uma redenção

Reanima a tua chama de Alma consagrada
Ao sonho primevo, filho, irmão, Anjo de Luz

corpo de paz, estrume da terra, seara de dor
plano maior, as flores vai beijar.


11:11



quinta-feira, 17 de março de 2011

À Senhora do GRAAL


Este é o teu sítio Magdal-ader

Bem -Aventurada Mirian de Magdala