domingo, 30 de dezembro de 2012
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Há presentes
Há presentes
Há presentes, que nem Salomão pode igualar
Espelham o azul opalino do fundo dos mares
Gotas de lua que em êxtase se derrama
Rios de luz, ao Sol nascente igualados
Desenhados no vento que a meu porto arrima
São o Cântico dos Cânticos, excelsos…
Sentidos na Alma muda
A.
26 de Dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
O Chi
O Cânone do Caminho e da Virtude I Comentado
Comentário:
Há um caminho e um nome intangíveis, que não podem ser caminhados nem nomeados e outros que podem ser caminhados e nomeados. Ou seja duas formas de existência, uma intangível e a outra tangível.
No entanto, tudo está constituído pelo mesmo elemento, o "Qì".
O qì é o estado fundamental de existência, é o estado eterno de existência, inacessivelmente grande para as definições limitantes criadas pela mente humana, pelo que não pode ser nomeado.
Quando o qì se acumula se converte em "Forma", matéria.
Mas a Forma tangível (que pode ser caminhada e nomeada) está condenada a desaparecer e retornar ao estado original de qì... por isto não é eterna.
O estado de existência imaterial e eterno, se representa com o símbolo de Wuji, o círculo vazio (embora eu não acredite na existência do vazio :) ). Wuji é o que carece de extremos ou dum eixo central. Uma forma de existência ou uma forma de observar a existência que reflecte a totalidade, sem dividir nenhum fenómeno nem coisa. É o estado simples do qì.
O estado de existência material e efémero, se representa com o símbolo de Taiji, o círculo com 2 “gotinhas”. Taiji é o que possui extremos ou um eixo central, pelo que podemos falar de acima e abaixo, interior e exterior, céu e terra, espírito e corpo. É uma forma de existência ou de observar a existência, concentrando-nos nas duas formas de comportamento básico do qì: acumulação e dispersão, ascensão e descida, expansão e contração... yin e yáng.
Seguindo este raciocínio podemos deduzir que o qì (que carece de nome) é o começo de tudo, incluindo o qì que já se acumulou (Forma) e que pelo tanto possui extremos como o céu e a terra. Noutras palavras: Qì > yin e yáng.
No entanto as combinações ou interacções de yin e yáng [que podem ser nomeadas] criam todas as mudanças que conhecemos na natureza ou as 10.000 coisas. Noutras palavras: Qì > yin e yáng > 10.000 coisas.
Os mais familiarizados com estes conceitos, reconhecerão nisto os conceitos de Qì, Liangyi, Sixiang, Wuxing, Bagua, etc.
Quando a mente está sujeita ao desejo e ao temor, divide, permitindo ver o resultado externo das coisas e fenómenos.
Quando está calma, unifica, permitindo perceber a razão eterna e subtil que está no interior de todas as coisas.
No entanto, no mundo da Forma e do tangível (que descansa dentro do mundo do intangível e que ao mesmo tempo contém o intangível) é impossível estar sujeito só a uma destas formas de existência. Mesmo que a nossa mente brincalhona [mente de macaco lhe chamam os Daoistas :) ] queira mostrar o contrário.
Vemos que o tangível e o intangível estão constituídos pelo mesmo elemento, o qì. São a mesma coisa com nomes diferentes. Compreender e aceitar as duas formas de realidade é a porta da compreensão de muitas subtilezas.
Comentário:
Há um caminho e um nome intangíveis, que não podem ser caminhados nem nomeados e outros que podem ser caminhados e nomeados. Ou seja duas formas de existência, uma intangível e a outra tangível.
No entanto, tudo está constituído pelo mesmo elemento, o "Qì".
O qì é o estado fundamental de existência, é o estado eterno de existência, inacessivelmente grande para as definições limitantes criadas pela mente humana, pelo que não pode ser nomeado.
Quando o qì se acumula se converte em "Forma", matéria.
Mas a Forma tangível (que pode ser caminhada e nomeada) está condenada a desaparecer e retornar ao estado original de qì... por isto não é eterna.
O estado de existência imaterial e eterno, se representa com o símbolo de Wuji, o círculo vazio (embora eu não acredite na existência do vazio :) ). Wuji é o que carece de extremos ou dum eixo central. Uma forma de existência ou uma forma de observar a existência que reflecte a totalidade, sem dividir nenhum fenómeno nem coisa. É o estado simples do qì.
O estado de existência material e efémero, se representa com o símbolo de Taiji, o círculo com 2 “gotinhas”. Taiji é o que possui extremos ou um eixo central, pelo que podemos falar de acima e abaixo, interior e exterior, céu e terra, espírito e corpo. É uma forma de existência ou de observar a existência, concentrando-nos nas duas formas de comportamento básico do qì: acumulação e dispersão, ascensão e descida, expansão e contração... yin e yáng.
No entanto as combinações ou interacções de yin e yáng [que podem ser nomeadas] criam todas as mudanças que conhecemos na natureza ou as 10.000 coisas. Noutras palavras: Qì > yin e yáng > 10.000 coisas.
Os mais familiarizados com estes conceitos, reconhecerão nisto os conceitos de Qì, Liangyi, Sixiang, Wuxing, Bagua, etc.
Quando a mente está sujeita ao desejo e ao temor, divide, permitindo ver o resultado externo das coisas e fenómenos.
Quando está calma, unifica, permitindo perceber a razão eterna e subtil que está no interior de todas as coisas.
No entanto, no mundo da Forma e do tangível (que descansa dentro do mundo do intangível e que ao mesmo tempo contém o intangível) é impossível estar sujeito só a uma destas formas de existência. Mesmo que a nossa mente brincalhona [mente de macaco lhe chamam os Daoistas :) ] queira mostrar o contrário.
Vemos que o tangível e o intangível estão constituídos pelo mesmo elemento, o qì. São a mesma coisa com nomes diferentes. Compreender e aceitar as duas formas de realidade é a porta da compreensão de muitas subtilezas.
Tradução e comentário: Larry Ibarra
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Assistencialidade
“Na vida, a perfeição é atingida, não quando nada mais
existe para acrescentar, mas, quando não há mais nada para retirar”
Saint Exupéry
O conceito da
assistencialidade é por demais conhecido e aplicado em alguns meios filosóficos
e espiritualistas.
A assistencialidade
despojada, desprovida de qualquer interesse consciente, ou subliminar, é a
essência mais pura duma fraternidade ampliada à sua máxima expressão.
Ouvimos com frequência a
denominação “ Trabalhadores da Luz”, ao que preferimos chamar “Portadores da
Luz”.
Todo Ser Humano é um
Portador da Luz, poucos são ainda os que fazem uso d`Ela.
“Muitos
são os chamados, poucos os escolhidos” disse o Nazareno
Mas esta escolha é
individual, somos, cada um por si, que optamos por fazer uso, ou não, da nossa
Luz.
A necessidade de doação, é
um apelo silencioso de toda Alma, que advém da procura primordial, da ansiada,
ainda que inconsciente, fusão com o Todo.
Dentre as inúmeras formas
em que se pode prestar assistencialidade a outro ser, uma existe, que como
suave luva se adapta à nossa mão.
Estágio de vida, idade,
condição social, nada é óbice à doação de amor incondicional em qualquer forma
de assistencialidade.
Assim mesmo, e para
concretizarmos essa faceta da nossa missão, nada precisamos acrescentar à nossa
vida. O que precisamos é retirar, suprimir, todos os escolhos que nos impedem
de ver, e usar, a Luz da qual somos portadores:
O Ego –
pela necessidade de reconhecimento ou retribuição
O
Julgamento – pela limitada e cega avaliação de quem merece, ou não merece
O Orgulho
– de nos considerarmos inferiores, ou incapazes
O Medo –
da crítica e do parecer social à nossa acção e viver
O Rancor
– em que por desentendimentos pessoais “afastamos” os visados
A Mágoa –
em que por sentimentos e emoções em desarmonia, “castigamos” os envolvidos
Queridos Amigos, o tempo é
pouco e a seara é grande!
Está na hora…de retirar as
vendas dos nossos olhos, os cadeados do coração!
Não devemos estar à espera
do “ algo” que venha enriquecer a nossa vida, ou acrescentar supostas
condições.
A riqueza, aquela
que se requer e precisa, essa está em nós, somos nós, é um
coração pleno de gratidão.
E que pela alquimia do
amor se transforma no Farol que faz parte da nossa matriz.
Portadores da Luz, o tempo
é chegado.
A.
Do livro : "Ponte de Palavras"
domingo, 9 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Alma Minha
Tive um sonho! Em que
me via, de novo, na recorrente faceta humanizada
Resposta sancionada,
pela escolha adormecida nos primórdios dos tempos
E sonhava …que um dia
despertava no mundo que almejava, só, porque o sonhava
O que fazemos, alma
minha, é sempre pelo bem nosso de cada dia
Se escalamos montanhas
reflectimos paisagens que outros possam perceber, pés feridos da caminhada? são
as pedras do caminho…disseram-nos que era belo, ninguém nos disse que era fácil
Ajudar, respeitar,
partilhar, doar, amar o outro de forma incondicional, é a forma mais bela de
olhar por nós, pois para nós, unicidade é já o conceito integrado…e não o da
separatividade
Magdal-eder
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
A Grande Mistificação I e II
Companheiros de Caminho, a 25 anos da Convergência Harmónica de 1987 o Céu
impele-nos à meditação reflexiva mas também firmemente activa.
Sentimos que o horizonte se
obscurece com os contornos da armadilha que germina no médio oriente, prenúncio
do há muito anunciado, a possibilidade de uma 3ª guerra mundial. Esta, a
ocorrer, seria o fim do ciclo evolutivo desta humanidade tal como a conhecemos.
A ferramenta defensiva e equilibrante desta possibilidade é fabulosa,
invencível, e está nas mãos de todos nós, trata-se da:
Supra Consciência Individual e Colectiva.
Há 25 anos fomos informados que o
equilíbrio de forças desta sensível balança é a massa crítica ( massa crítica é a mentalidade de
um grupo em relação a um determinado assunto necessária e suficiente para, em
quantidade e qualidade, estabelecer e sustentar determinada ação, relação ou
comportamento).
Este quantum elementar encontra-se ainda abaixo dos valores mínimos necessários à sua definição
como tal.
Esta é a provávelmente a maior
decisão alguma vez tomada pelas consciências humanizadas em milhares de anos de
múltiplas reencarnações, e o tempo é chegado.
Em especial aos
"espiritualistas", lembramos que a espiritualidade é o fermento no
interior da massa, que quando verídico, é o que faz levedar o pão, que então
sim, se torna em benção partilhada. É exemplo, é harmonia, é dádiva sem
condições.
Fomos cuidadosa mas literalmente
abanados para completar os textos que anexamos e que deixamos ao sentir de cada
um.
Luz na Mente e Paz no Coração aos Seres de Boa Vontade
A.
A Grande Mistificação – Parte I - Causas e Efeitos
Por várias vezes abordamos o
tema “crise”, e mais uma vez apelamos à reflexão.
Repetimos com ênfase o que já foi
dito antes, nunca na história da humanidade a maioria dos seres humanos se
encontraram tão agrilhoados a formas de pensamento induzidas, com as mentes
manipuláveis, totalmente à mercê de poderes centrados numa matrix poderosa e oculta,
como hoje.
Este é o legado da vertente negativa
da abrangência da livre informação, quando esta é, maioritariamente, uma
ferramenta ao serviço desses poderes.
A “crise” mundial é uma grande
mistificação, gerada e mantida por essas forças, com a finalidade de
obscurecerem, confundirem e retardarem aquilo que sabem ser inevitável: a transformação da consciência humana.
Tanto ou quanto essa transformação acontece, as falanges de escravos diminuiem.
Analisar estes procedimentos e o
porquê nos deixamos manipular assim nos últimos séculos, seria moroso, no
entanto e de forma sucinta é premente lembrar que essas forças nem tiveram que
fazer um grande esforço, pois a egoica natureza humana, facilitou, e facilita o
processo.
A mesma abrangência informativa e
numa vertente utilitária, trouxe uma onda de revolta, de protesto, e de
inconformidade, também nunca vista até hoje em tão larga escala, e cujos
resultados são notícia a cada dia.
As pessoas despertam para o que
consideram os seus direitos e surgem pólos de cidadania ainda que
maioritariamente virtuais… as crónicas, os Power Point, as declarações, são
inflamadas e bem construídas, provistas de dados nunca antes revelados e que
demonstram, sem sombra de dúvida, que uma sociedade não poderia jamais
sobreviver com tais abusos, desigualdades, e a mais básica falta de respeito de
cidadãos para com os seus concidadãos…para com outros seres humanos… Geram-se
correntes que fomentam levantamentos (sempre
virtuais, e para que os outros façam).
No entanto e se estivermos atentos,
algo chama a nossa atenção, não vemos protestos ou acções de defesa sobre
causas sociais comuns ou qualitativas, para o bom resultado do benefício público,
mas sim sobre sectores individuais, e benefícios individuais, salário,
condições, e outros … qualquer uma das classes profissionais que por vezes e
pelos meios mais abjectos de chantagem vão fazendo prevalecer as suas revindicações,
ignoram o direito fundamental da igualdade, que é o de que não se pode repartir o que não
existe, ou mais grave ainda, que uns terão menos, para que outros tenham mais.
E o resultado, o somatório desse “cada
um a seu bolso” é a lava do vulcão prestes a eclodir e ao qual ninguém estará
imune.
Toda experiência humana é polarizada,
e esta fomentada “crise” ainda em crescendo, contém um atempado e apropriado
pólo positivo. Este, é o degrau que uma ainda imprevisível percentagem de seres
humanos irá transpor. O de Homo Sapiens Sapiens
para o de Homo Sapiens Divinum.
Será também a oportunidade de
percebermos, que por detrás desta, existe
realmente uma profunda crise que é a de valores educacionais, humanos, cívicos,
sociais, em suma…. Espirituais. Porque Espiritualidade, é a amplitude de
uma consciência superior, é o fazer jus á palavra humanidade ( uma unidade ) e à nossa ascendência
divina.
A.
A Grande Mistificação – Parte II – As Simples Soluções
Entre uma e outra das situações expostas
na primeira parte desta entrega, existe um largo fosso, disfarçado pelas algas
da ignorância, camuflado pela arrogância e pela ambição individual, sustido
pela rede dos toques hipnóticos que essa grande maioria robotizada se permite
receber, através dos seus sentidos comuns, de forma directa, ou subliminar.
- o consumismo desregrado, do qual já
se sente o frenesim
- o desrespeito por todos os aspectos
da ecologia –
- o pensar-se que um ser humano tem
direitos acrescidos sobre qualquer outro
Mas é também desse fosso e pela nossa
vontade que emerge o Eu Integral.
Apenas o trabalho productivo
prevalecerá, sendo o cultivo da terra o seu maior expoente e onde se
fundamentará a sobrevivência humana.
Pela consciente rejeição da cultura
em prol dos “divertimentos” alienantes que movem massas, poderes sombrios, e
meios que ninguém parece contestar.
A solução para o estado actual da
humanidade apenas se pode concretizar através das posturas individuais….de cada um de nós.
Ao alienado poder político demos as
ferramentas que a nossa indiferença desvirtuou.
Ao vampiresco poder financeiro demos
as ferramentas que a nossa ambição gerou.
Aos senhores da guerra e da morte
demos as ferramentas que a nossa agressividade e preconceito fomentou.
O estado crítico do nosso planeta é
da responsabilidade de todos.
Mas reparem, que o poder, realmente, está em nós! Se de forma construtiva mudarmos os nossos hábitos
diários em relação aos combustíveis, à energia eléctrica e outras, ao
desperdício , ao consumo em geral, todos os deuses (monopólios, corporações,
exploração maciça do planeta e de seres humanos, impérios financeiros)
desintegrar-se-iam num estalar de dedos, como deuses de pés de barro que são.
A todos aqueles que sentem a
responsabilidade de fomentarem um novo mundo para a raça adâmica nós afirmamos:
- Revertam os comportamentos
individuais nas pequenas coisas do dia-a-dia, com as medidas de poupança de
energia, de combustíveis, as alianças com os amigos, os colegas para se
rentabilizarem viagens e todas as necessidades duma comunidade
- Criar em cada aldeia em cada bairro
os mercados de trocas – o aproveitamento e cultura de cada palmo de terra – a
organização de células de união em cada rua que promovam os princípios e os
valores duma real fraternidade e cujo lema seja a colaboração total
- Que o respeito pela terra, pelos
animais, e por todos os seres humanos se tornem na bússola que norteie cada
pensamento e acção
- Tudo no Cosmos está interligado por
energias comunicantes, o comportamento individual, por ressonância, afectará o
Todo para as coordenadas evolutivas ou involutivas – a escolha é nossa.
Todas as forças, individuais e
colectivas, envoltas em positivismo e lucidez, devem estar voltadas para o
agora, para o momento que atravessamos, e para a maravilhosa e única
oportunidade de crescimento que esta “crise” nos proporciona.
Apenas as consciências individuais ou
comunidades regradas por estas intenções
poderão transpor a alta vibração, que a cada minuto se intensifica.
A solução está nas mãos de cada um de
nós!
Está na hora…mais que na hora, de
despertar e isto traduz-se, tão simplesmente, por trabalho intenso e
consciência fraterna, em suma, o que viemos aprender.
A.
domingo, 18 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
O Factor D
O Factor D
Resignação é a súmula das energias seculares estacionárias. Acorrentadas pelo
medo, seduzidas pelo conformismo, dominadas pela ignorância.
Aceitação é a pavimentação do Caminho da Ascensão. É a absorção de
nutrientes capacitantes para a compreensão abrangente da essência do que somos,
para que viemos, e como integrar ambas.
A postura resignativa é o aglutinante de todas as desarmonias
A postura de aceitação é a fórmula em mutação de todas as soluções.
A resignação é a consorte da frustração, epidemia dos nossos tempos. Argumento
que alimenta a inércia galopante sintoma recorrente das civilizações
agonizantes.
A aceitação é o impulso sempre jovem, imortal, que promove a transcendência
do que nos aflige ou desune e que, pela via do conhecimento, percorre o rio
contra a corrente da foz à nascente na barca ascendente que se chama Abençoada Paz.
A qualquer instante podemos alterar a equação e encontrar a justa medida
pela qual todos somos criados o: Factor D ( Deus – Divino )
Deus (a nossa consciência divina) não escolhe
os capacitados mas capacita os escolhidos (o
que cada um escolhe)
11 de Novembro 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Recados do Céu
A prova dos 9
Em certa e
certeira curva do caminho, chega a prova dos nove.
Em equações
(situações de vida) diferenciadas, a auto-consciência cria as condições de
aferição para si própria.
São três os enunciados
fundamentais desta incontornavel prova:
A Paciência : de abrir sendas
de luz perdidas na sombra
A Compaixão : compreender –
aceitar – amar
A Fé : que tudo é pelo vosso
bem supremo
Não existem regras
ou cálculos percentuais, diplomas ou medalhas, apenas, e tão só...a real
certeza da utilidade de cada um dos vossos passos.
E de que por vezes
as marcas deixadas não são as vossas, mas daqueles que amorosamente vos guiam
por escarpas esquecidas, onde a compaixão se reveste de realidade, a fé se
recria em alegria contagiante, a paciência em moinho de vento, preciso e sereno...
Noves fora...resta
o círculo... onde tudo se recria num mesmo propósito, o evolutivo. Que se compõe de estar onde se é
preciso, no ser, a voz apregoada da Suprema Consciência Divina, prova
dos nove deste curso milenar.
A cadência do
tempo, acelerada, sorri compassiva, da vossa falta de tempo.
O paradoxo deste
fim de era, esse, é a pacificação interna, plena, face às crescentes e
exigentes provas do dia-a-dia, obra-prima da ilusão colectiva.
Anjos da linhagem
do amor…densas são as vestes da matéria, e estas, apenas podem ser trespassadas:
- Pela luz do sorriso da alma que aflora
inocente no rosto
- Pela sintonização constante com o reino
solar onde sois creadores
- Pelo amor… moldado no gesto, na palavra,
no pensamento… insígnia e herança da vossa estirpe, a dos Anjos redentores.
Aqueles que vos
amam
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Descanse
"Descanse na grande e natural Paz essa mente esgotada
Derrotado, impotente , pelo Karma e pensamentos neuróticos
Como a implacável fúria das ondas batendo
No infinito oceano de Sansara
Descanse, na grande e
natural Paz "
Descanse
Nyoushul Khenpu Rimpoche
Grata Mestre Bal por me dar a conhecer este belíssimo poema.
Oferenda ao EU
"Amor Pacífico e Fecundo
Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!"
Rabindranath Tagore
O grande Mestre Indiano
Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!"
Rabindranath Tagore
O grande Mestre Indiano
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Magos da Guitarra
Grata Mateus por me dar a conhecer este Mago da guitarra...
Que a alegria seja em todos os corações...
Quereres
Quereres
Não
quero voltar aos mesmos lugares, feitos a preceito para fascinar o limitado
campo sensorial de cada ciclo
Não
quero voltar aos mesmos lugares, pois se os sentir iguais, algo errado existe,
ou eles ficaram no limbo do tempo ou eu parei no meu crescimento
Não
quero voltar aos mesmos lugares, sala de espelhos destorcedores que mimam as
superficiais fantasias e ilusórias necessidades
Não
quero voltar aos mesmos lugares, ser arca adornada da vaidade de mentes em desalinho
mascaradas de verdades
Mas quero!
Vales de límpido reflexo, cumes com aroma do céu, estepes que cantam, savanas que inebriam, roda de árvores que dançam, mãos que se tocam, olhares que curam, palavras ditas, ou não, mas que sejam moldadas no sopro dos anjos, de tão verdadeiras… Eu quero!
Vales de límpido reflexo, cumes com aroma do céu, estepes que cantam, savanas que inebriam, roda de árvores que dançam, mãos que se tocam, olhares que curam, palavras ditas, ou não, mas que sejam moldadas no sopro dos anjos, de tão verdadeiras… Eu quero!
A.
2 de Novembro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Assumpção
Assumpção
Vivem-se
intensamente os tempos de mudança onde o Universo nos alerta para uma cada vez
maior, e especial atenção.
A paz global
é aparente! Finíssima camada de verniz onde se deposita o cansaço, os anseios,
a frustração que estala à mais leve rajada de desarmonia ou contradição, vindas
de outros seres, ou das circunstâncias.
Outono é o
período de reencontro, onde as pessoas buscam mais o conforto da Alma, através de condições de
tudo o que vai além, e fora delas…
Neste cenário,
acentua-se o marketing da “espiritualização” em anéis de fumo ilusório, embarca-se:
- na miragem
colectiva dos autointitulados espiritualistas (profissionais)…
- da ainda muitíssimo
divulgada oferta e procura de rituais obscuros que não lembrariam nem ao “diabo”…
- dos
milagres por encomenda…
Como ondas em
crescendo, nota-se e sente-se o frenesim das pressas e da impaciência, por todo
o lado a agressividade tinge com o seu toque, os processos de comunicação e
interacção.
Somos
abalroados, literalmente, por hordas de consciências astrais de baixa vibração,
na busca incessante de energias compatíveis através das quais, se possam manifestar.
Também estes
filhos de Deus cumprem a sua missão…ao servirem de elementos de aferição do
empoderamento que cabe a cada um.
Amados
Amigos, o Universo outorgou-nos o “poder”. Este, deve ser assumido! A sua
composição é o conhecimento, e as oportunidades para o colocar em prática no
dia-a-dia.
Os
ventos que espraiam a mudança acentuam-se num entrechocar dimensional confuso e
perturbante que nos exige o dar tudo por tudo pelas vias:
-
da confiança serena no auge da tormenta
-
da entrega ao EU e ao sentido de missão
-
da Fé, na presença constante do Espírito Divino em todos nós
Neste
período propício ao reencontro com a alma, que cada ser reencontre também a sua
capacidade de pensar por si mesmo, sem a influência das ferramentas a que a
robotização recorre insinuando-se constantemente na grande maioria:
-
Que esta predisposição, assuma as cores da veracidade em cada realidade individual, porque o cansaço é
gerado, apenas, pela contradição e frustração interna.
-
Que uma nova e lúcida consciência esteja sempre alerta e presente, e que esta
se torne “o campo de treino”, onde:
…
a pacificação interior seja fio condutor de toda acção
…
a compreensão, grasse em tudo como fonte de água viva
…
a fraternidade se torne o aprendizado a constante de cada dia
E
que este treino aprimorado, se transponha para o palco de mais um ciclo das
nossas vidas, onde Família, são todos com quem nos é dado permutar, aprender,
ensinar, e partilhar.
Na
Unicidade e na Paz
A.
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