“Amo-te, logo sou livre e tu também”
Entre voltas e voltas
pelos ciclos dos dias lá volta o ensejo, para voltar a falar de Amor, na versão
do amor a dois.
“Amo-te,
logo sou livre e tu também”,esta
frase do querido amigo J.A. é propulsora deste sentir.
Por diversas vezes
temos falado do amor real, aquele que não se baseia em qualquer tipo de
dependência ou necessidade.
Continua no entanto, a
ser uma fórmula incompreensível para muitas pessoas.
- Amor / Desejo –Amor
/ Vontade – Amor / Carência – Amor / Domínio –
Ama-se,
porque se precisa do outro, seja lá para o que for…
São estas, as facetas do amor que revestem a maior
parte dos relacionamentos.
Por isso, e com isso, criamos o chamado sofrimento por
amor. A graduação do amor não é uniforme, nem uma competição.
Cada ser humano na sua múltipla diversidade de vivências cármicas e
de missão de vida, tem formas e posturas diferentes de expressar o amor.
Cada ser humano deve abrir-se á percepção dessas tantas formas, e
suprimir as barreiras limitantes dos amores novelescos.
“se
alguém não te ama como tu queres, não significa
que
não te ame da melhor forma que consegue”
Isto é a rejeição da vontade egóica, isto, é a
liberdade.
Mais ainda, nestes tempos de profundos acertos
cármicos, em que vivemos muitas vidas numa só vida, quantos amores existem:
- desencontrados –
desacertados – incongruentes – incompreendidos, e no entanto...tão sublimes,
profundos, eternos.
Em paralelo com esta compreensão e aceitação, gera-se
a liberdade total, em que sem apego, medo ou expectativa de receber, podes
emitir o belo dizer:
Amo-te
Seja este entendido ou não, partilhado ou ignorado, é
o teu fogo sagrado, a tua essência divina, que como semente fecunda, espraias
pelas searas universais.
E o Amor / Liberdade cresce em ti, faz parte de
ti, porque não precisas de “um destino” a quem dedicar o teu amor.
Tu,
és o Amor
A.
( do livro Ponte de Palavras )