terça-feira, 30 de outubro de 2012

Assumpção


 

Assumpção

 

 

 

Vivem-se intensamente os tempos de mudança onde o Universo nos alerta para uma cada vez maior, e especial atenção.

A paz global é aparente! Finíssima camada de verniz onde se deposita o cansaço, os anseios, a frustração que estala à mais leve rajada de desarmonia ou contradição, vindas de outros seres, ou das circunstâncias.

Outono é o período de reencontro, onde as pessoas buscam mais  o conforto da Alma, através de condições de tudo o que vai além, e fora delas…

Neste cenário, acentua-se o marketing da “espiritualização”  em anéis de fumo ilusório, embarca-se:

- na miragem colectiva dos autointitulados espiritualistas (profissionais)…

- da ainda muitíssimo divulgada oferta e procura de rituais obscuros que não lembrariam nem ao “diabo”…

- dos milagres por encomenda…

Como ondas em crescendo, nota-se e sente-se o frenesim das pressas e da impaciência, por todo o lado a agressividade tinge com o seu toque, os processos de comunicação e interacção.

Somos abalroados, literalmente, por hordas de consciências astrais de baixa vibração, na busca incessante de energias compatíveis através das quais, se possam manifestar.

Também estes filhos de Deus cumprem a sua missão…ao servirem de elementos de aferição do empoderamento que cabe a cada um.

 

Amados Amigos, o Universo outorgou-nos o “poder”. Este, deve ser assumido! A sua composição é o conhecimento, e as oportunidades para o colocar em prática no dia-a-dia.

Os ventos que espraiam a mudança acentuam-se num entrechocar dimensional confuso e perturbante que nos exige o dar tudo por tudo pelas vias:

 

- da confiança serena no auge da tormenta

- da entrega ao EU e ao sentido de missão

- da Fé, na presença constante do Espírito Divino em todos nós

 

Neste período propício ao reencontro com a alma, que cada ser reencontre também a sua capacidade de pensar por si mesmo, sem a influência das ferramentas a que a robotização recorre insinuando-se constantemente na grande maioria:

 

- Que esta predisposição, assuma as cores da veracidade em cada  realidade individual, porque o cansaço é gerado, apenas, pela contradição e frustração interna.

- Que uma nova e lúcida consciência esteja sempre alerta e presente, e que esta se torne  “o campo de treino”, onde:

 

… a pacificação interior seja fio condutor de toda acção

… a compreensão, grasse em tudo como fonte de água viva

… a fraternidade se torne o aprendizado a constante de cada dia

 

E que este treino aprimorado, se transponha para o palco de mais um ciclo das nossas vidas, onde Família, são todos com quem nos é dado permutar, aprender, ensinar, e partilhar.

 

 

Na Unicidade e na Paz

 

 

A.

 

 

 

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Petite Fleur


Sublime...gravado há 64 anos....:-)



A Senda de Jesus


A Senda de Jesus

 

A avaliação dos outros (pensar que, julgar que) continua a ser o grande óbice à integração da compaixão e do amor incondicional.

A atitude reactiva emitida, quando ainda maculada pelas entranhadas marcas deixadas por outras vivências.

A intransigência das “certezas” -  a condescendência egoica – as atitudes resolutivas tantas vezes repetidas, já desadequadas ao nível de consciência, ressoam desafinadamente na subtil energia Universal.

No meio de mil idiomas, gestuais, verbais, olhados, mentalizados, devemos fomentar a procura, o garimpo, de mais um. Daquele, que é a versão individualizada da voz de Deus (Suprema Consciência Divina).

De cada vez que emitimos qualquer forma de comunicação a outro Ser, basta apenas lembrar que a Chama Sagrada e a essência dos grandes Mestres está, também, dentro de nós.

Este é o caminho que leva ao Christos latente em cada Ser, esta, é a Senda de Jesus

 

A.

 

Dimensões Paralelas


Arco-Íris


“Apesar do Arco-Íris continuar a embelezar o céu, há cada vez mais gente que não o vê”

Esta observação feita por uma amiga, trouxe motivação e razão, para partilhar a mensagem  que percebemos  todos os  dias :

Vivenciamos já, duas dimensões paralelas

Chamemos-lhes a Dimensão da Paz e a Dimensão da Tormenta.

São duas faces duma mesma moeda, que nas nossas mãos aguardam a escolha.

Como há muito vem sendo anunciado, as canalizações são cada vez mais raras, pois todo o conhecimento  que a humanidade precisava (recordar) já se encontra plasmado em abundância por todo o planeta. A hora é a de assimilar integralmente o que a cada um corresponde desses ensinamentos.

O maná destes tempos, a luz do espírito, paira sobre todo aquele que o quiser receber.

 É assim de simples, basta apenas acolher a mudança pela via da escolha, da compreensão, da Fé.

Tudo está como deve estar, assim tenhamos olhos para ver, e ouvidos para ouvir.

Por estes dias expectantes, recomendamos atenção redobrada às extensões energéticas de nós, e para nós,  em todos os planos vivenciais.

Entre elas, uma das que mais absorve e desperdiça a nossa energia é a que corrresponde às queixas constantes, expressas pelo negativismo que é parte integrante das nossas  expressões verbais.

O queixume institucionalizou-se de tal forma  que se tornou inconsciente.  O queixume é uma torneira aberta, a derramar o Chi, a nossa preciosa energia vital.

Toda expressão negativa, recria as condições para a concretização multiplicada do teor expresso. Assim, mais alertamos para o facto de que o pensamento é o constructor no nosso percurso.

Companheiros de Caminho, o Céu está pejado de Arco-ìris que iluminam os nossos dias e alegram o coração.  Olhem o infinito, e recebam as dádivas das estrelas.

A.







As Protecções


 


No campo de batalha, o guerreiro investe-se de refulgente armadura sem perceber que o brilho desta, o torna um alvo distinto e desafiador. Mas mais que isso, a armadura impede que o guerreiro prove todos os sabores da contenda, sinta a agrura de todos os ventos, veja o campo na sua real dimensão, viva a dor do outro, e em si a possa transmutar, pois para isso se voluntariou em demanda de si próprio, por amor ao Todo.

A protecção celeste exerce-se sobre a causa, na nobreza da sua génese, na abrangência da sua luz, na proficuidade ascensional dos seus efeitos! Ao guerreiro, cabe:

- O estar, em entrega total

- O ser, em pureza de coração

Se acreditares no mal, tornas-te fecundador daquilo que no campo planetário, é uma possibilidade

Se no mundo da matéria te perdeste da tua Alma, basta apenas, a senha soletrar …a   m   o   r

De tanto estudar, conheceis os pontos e virgulas de todos os afluentes  que é a suprema consciência divina…que temeis?

Perdas ou ganhos? O Cosmos, valoriza-te pelo que fazes com as tuas perdas e responsabiliza-te pelo que não fazes com os teus ganhos

Cada ser emite o seu mais íntimo reflexo vivencial naquilo de que tem medo: carência – inveja – ambição – ciúme - e tantos outros “medos”, para os quais procura protecções, sem perceber que o “mal e a cura” estão em si próprios.

Que mais temeis? Aquilo que chamais “perda da vida”? O momento de completude onde se cumpre o retorno ao rio sagrado onde a consciência se funde, num sentir tão pleno de amor, que se torna impossível de descrever.

A ave, após sofridos esforços para se elevar, encontra as correntes favoráveis de ar tépido e sereno - assim o guerreiro desperta um dia no seu veículo alado, migrando ao nascente de um novo amanhecer e o seu rasto de luz fará parte, para sempre, da estrela que a poente,  alumia corações.

Protecção, é a bondade e a paciência, a presença e a partilha, altruísmo sem convenção, olhar para elevar, ver sem julgar, amar sem medida….este, é o patamar onde Eu Sou em ti…que podes tu temer?

 

Aquele que vos ama

 

 

A.

 

 

 

 

Herói


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Leveza

Publico este belíssima texto da Rosa Maciel, um H`oponopono à vida, aos outros, e a nós próprios. Grata Rosa

Leveza

Por vezes torna-se necessário remover tudo, mas mesmo tudo,
da mente e do coração…

Deixar ir tudo o que é familiar e conhecido, todos os pensamentos, sentimentos, emoções conceitos, imagens, padrões e concepções, até que fique apenas o estritamente necessário àquilo que cada Respiração espera de nós.

Então o Real reaparece dissipando as brumas da Ilusão.

E quando olhamos com verdadeira visão para o até então interpretado como fracasso ou rejeição do nosso Amor a Essência devolve o verdadeiro sentido do Perdão:

- Perdoa-me, perdoa-me por não ter compreendido como Amar:

- Ao acusar-te condenei-me, alimentando em mim todo o medo e raiva que aprisionaram e densificaram o sucesso das lições a aprender;

- Ao Julgar-te roubei a liberdade de melhor compreender o verdadeiro propósito de cada circunstância e o verdadeiro efeito de cada causa;

- Ao criticar-te adiei a oportunidade de elevar o potencial positivo que aguardava resgate em cada situação;

- Ao abandonar-te abandonei-me, atrasando-me por entre os pântanos sombrios da emoção;

- Ao Isolar-me, gerei separação.

- Por favor perdoa-me perdoando-te pelas múltiplas interpretações degeneradas que construímos, pelas inúmeras incomunicações com que contribuímos para um mundo confuso e dividido.

- Liberto-te, libertando em mim toda a Dor que nos causei.

- Liberto-te, libertando em mim a necessidade de me sentir Culpada.

- Liberto-te, libertando da minha consciência, todos os padrões de pensamento responsáveis pelo sofrimento.

- Perdoa-me, mesmo quando não compreendo Perdoa-me, pois mais certo é o Amor, mais fecunda é a minha gratidão mais seguro é Confiar com Fé.

- Abraço-te, abraçando dar e receber.

Quando o coração decide, o intelecto se Abre e as Células colaboram,

cada respiração acolhe o desvelar dos Mistérios dos Reinos da Verdade

tecidos com Luzes de Felicidade.

Rosa Maciel

Julho/Agosto 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A Fé... é Ser, Estar, e Criar


Queridos Amigos, trago esta canção imortal, banda sonora do filme D. Quijote de La Mancha, a também imortal obra de Miguel de Cervantes, cuja leitura recomendo. Tal como o cavaleiro da triste figura, combatemos o que parece impossível...mas a nova consciência, para um novo Mundo, está aí, e é possível, acreditem...


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Falta de tempo?


 

 Falta de tempo?

 

 

Os desabafos sobre a “falta de tempo” tornaram-se um vício de expressão.

O "tempo" é o que queremos que seja, normalmente é o racional acomodado e não a consciência superior que trata da nossa agenda, assim, as nossas prioridades nem sempre são aquelas que poderiam trazer mais proventos a essa mesma consciência.

Mais ainda, usamos e abusamos do factor tempo, ou da falta dele, como argumento e desculpa para tudo, que pelas mais diversas razões não fizemos, mas que a nossa intuição nos alertou a fazer...

As nossas escolhas, e em tudo na vida, são a emissão de onda que vai retornar a nós, mais fortalecida, com o conteúdo que emitimos.

Daí, que a selecção de como ocupamos ou usufruímos do tempo é algo fundamental, e que deve estar sempre norteada pela aprendizagem, e o serviço. As escolhas, essas deviam estar em consonância com a supra consciência, no entanto, esta é geralmente suplantada pela vontade inferior.

O que somos e como somos transforma e recria a nossa perspectiva do palco e da actuação dos demais actores, com quem, noutras paragens e no mais profundo amor, ensaiamos a obra da vida presente.

Pontos de reflexão:

- Por que é que não temos tempo…o que fazemos com ele?

- Nenhuma das nossas tarefas é superior às nossas forças…será que as escolhemos bem?

- Que credibilidade e aceitação devemos dar às forças que nos impelem para a parafernália de actividades que tomamos como indispensáveis no nosso dia-a-dia?

Cada vez mais, está actuante a Lei Universal da Atracção. Não há mais forma de culpar quem quer que seja, do que quer que seja.

Interiorizar esta regra é fundamental, até porque as nossas "ondas de emissão" têm vários canais desde os mais densos aos mais subtis. A palavra de ordem é Atenção !!!.

 - Atenção às palavras, mas mais ainda à vibração das mesmas.

 - Atenção aos pensamentos – à qualidade e utilidade dos mesmos.

- Atenção à energia que colocamos nos pensamentos e nas palavras, pois como disse o Galileu: “Vós sois capazes de mover montanhas”, e assim é!

O nosso poder é imenso, assim o saibamos usar a favor, ou contra o nosso crescimento consciencial ou religação espiritual.

Que a nossa certeza seja apenas, a de que somos meros aprendizes numa longa jornada existencial cuja boa-acção é tão só ter a consciência (por inteiro) presente em cada segundo de existência. Uma consciência lúcida e centrada  é a “ mestra “ mais fidedigna que podemos ter.

 

A.

 

Maestria ou o Ofício da Vida




Maestria ou o Ofício da Vida
 

O ofício da vida, não é o mesmo que viver, e o viver de hoje, pauta-se por um enunciado que deve estar sempre presente, é que vivemos tempos nunca antes registados nos anais dos arquivos históricos comuns.

No termo de um ciclo cósmico de 26.000 anos (Precessão), toda a radiância universal da qual fazemos parte, deve ser sempre analisada, compreendida e aceite sob esta permissa.

Este ciclo (salto quântico), se por um lado coloca a descoberto toda a frágil estructura sustentadora da civilização actual, por outro, entrega-nos numa “bandeja dourada” os meios de acoplamento à maestria adormecida e à faculdade do seu usufruto.

Maestria é a energia que se irradia na quietude, no silêncio, é a paz que extravasa além da máscara figurada. Maestria não é meta a alcançar mas o caminho feito.

Pode comparar-se a um processo de renascimento contínuo pela libertação dos conceitos impressos na memória ancestral das nossas múltiplas vidas, e à emersão de saberes e iluminação acumulados nessas vivências pretéritas e paralelas...vivemos tempos de acertos, e redenção.

As mensagens exteriores vão rareando, para que cada Ser crie em si, o espaço onde possa escutar a sua própria voz, para tal, basta apenas sintonizar o canal fidedigno que liga cada um de nós ao Imanifestado do qual, somos a expressão manifesta.

O ofício da vida, em essência, é a revelação da simplicidade, nossa busca inconsciente pelo caminho de retorno ao âmago da Unidade. É a capacidade constructiva de transcender as alcabalas da ilusão material, elas também, causa e efeito, da experiência programada.

A vida no seu melhor ofício é a energia expressa em cada luzeiro cósmico, a fogo ígneo que todos albergamos no coração – quando desperto, quando consciente, quando presente.

A.

 

 

 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Ego


 

 

O Ego….O que é?

 

 

Hoje em dia fala-se de Ego correntemente tal como se fala de auras, de chacras, de carma, no entanto quase sempre se fala destes conceitos e factores com total desconhecimento de causa.

No caso do Ego tem ainda a agravante de que se tornou num vago conceito que parece desculpar e justificar tudo como se fosse algo irremediável como ser-se alto ou baixo…

Vamos então esmiuçar o que é isto de Ego, e de que forma podemos lidar com ele.

O Ego… somos nós… a componente mais pequenina, mais frágil daquilo que somos em termos cósmicos.

Gere a nossa personalidade, e esta, forma-se essencialmente pelo exemplo do colectivo onde estamos inseridos.

Desenvolve-se em paralelo com tudo o que nos assusta e alimenta-se das baixas emoções que consumimos.

 

É a capa com que nos disfarçamos

A roda da saia onde nos escudamos

O lençol com que tapamos a cabeça

 

Mas o ego, ou seja a nossa identidade, aquela que tomamos como real, é também criador!... é a vontade de….que nos impele a criar o que se quer…seja lá o que for…

O ego não pode ser combatido, mas pode, e deve, ser transcendido!...

Em paralelo com a integração e assimilação do conhecimento, que é a via de reencontro com o Espírito, o ego narcisístico dissolve-se, dando lugar à vontade, não do eu, mas sim do:

 

EU = Eu Superior – Self – Cristo Interno

 

Podemos então olhar o ego sob duas vertentes:

a)- o pequeno eu, confuso, que luta com os seus medos e limitações ao qual devemos reconhecer, e que esse reconhecimento se imbua de aprendizado constante

b)- o perceber que “ego” encobre umas tantas facetas as quais deixamos de nomear mais uma vez por medo de nos reconhecermos nelas, mas a veracidade exige que chamemos as coisas pelo nome:

 

– inveja – cobiça – arrogância – vaidade – insegurança – ciúme – orgulho – ambição – raiva – falsidade – medo,  e tantas outras emoções negativas que disfarçamos sob o manto dúbio do conceito “ego”

 

As condições mais apelativas da exacerbação do ego, estão contidas na necessidade de convencer, de ter razão, da discussão impositiva, que adquire  contornos de domínio e vampirização do outro, estas são as emoções básicas que alimentam os egos infantilizados. Todo ego exacerbado é a “constante” das almas jovens, imaturas.

O que em psicanálise se chama o id ou seja o pequeno eu, é a ideia do que somos, a realidade que moldamos, a forma como nos vemos, seja num reflexo inferiorizado ou sobrevalorizado.

Num adulto, este é composto, essencialmente, pela memória colectiva da humanidade, e pelas marcas das experiências da vida, deixando muito pouco espaço para o Eu Consciente, para a sábia Consciência lúcida, madura, compassiva, guardiã dos nossos pensamentos.

 

Como transcender?

 

A memória colectiva é a matéria-prima com que se nutre o nosso pequeno eu. Esta, é como se fosse o disco rígido já instalado num computador. Além dessa matéria, acrescentamos-lhe todos os nossos pensamentos soltos, desregrados, que captam toda a contaminação pensénica do ambiente planetário, recriando essa pseudo-realidade moldada nas impressões mais profundas do nosso Id; esse Id que é a razão da nossa existência, foi isso que viemos fortalecer, elevar a outro grau de vibração, em suma, transcender.

O desconhecimento é a alcova onde se geram todas as nossas dores, sofrimentos, dependências, frustrações, doenças, tristezas, mágoas…em suma, a infelicidade.

A qualidade dos nossos pensamentos são a causa e o efeito do nosso grau de desenvolvimento consciencial, do bom e do menos bom.  A distração contínua do dia-a-dia é o que impede a consciência de crescer, de se expandir, de amadurecer. Apela-se à interiorização, à concentração no positivo, no elevado, na saúde, na alegria, na aceitação pela compreensão.

 

Remédio santo para o equilíbrio do Ego ( e não só )

 

Conhecimento… mas que este alcance a suprema metamorfose, o processo alquímico de se tornar Sabedoria pela integração e assimilação do mesmo, nesta eternidade (eterna_idade) a que chamamos vida.

 

A.

 

8 de Outubro de 2012

Eternidade

 
 
 
 
Eternidade
 
 
Tempos fecundos, plenos de graça
Aspiramos o aroma intenso da eternidade
Em taças transbordantes de sentires aleatórios
Do que pensamos ser, e do que é, sem a razão saber
Suprimem-se os dias, vive-se uma era em cada inspiração
Peneira-se o joio rasgam-se as mortalhas liberta-se o coração
E a eternidade acontece nos sulcos do arado da palavra que resgata
Nas tonalidades ambarinas de olhares desfeitos na poeira dos desertos
Anjo em mim…
Incólume…cadinho de fogo ígneo, passageiro da vida, na eterna_idade
 
A.
8 de Outubro de 2012