Mãe Divina

Magnifica

Deus Mãe, em colo recorrente, aberto e sempre presente, pela ternura se exprime nas respostas concludentes

Magnifica

As sendas trevosas, pejas da Tua Divina Luz

És foco És guia, nada se oculta, perante Vós

Magnifica

Fórmulas de crescimento a vivenciar, múltiplos frutos a provar, pois são as fórmulas do Teu Saber, os frutos da seiva do Teu Ser

Magnifica

Aos passos erráticos defines o proveito, e o sentido

Mãe Divina, justiça e honra ao Teu Manto dourado, e a Teu colo abençoado

Que a Essência da Mãe Cósmica Seja em todos os corações

A.

Presentes

Favores em Cadeia: Dar - Receber - Dar - Receber - Dar

Dever Cívico

Em época de eleições é a frase mais ouvida por muitos de nós, e com certeza por muitos outros em cujos países decorram processos eleitorais.

Quer queiramos quer não, somos forçados a ouvi-la, pelo som dos altifalantes que percorrem ruas, becos e estradas.

Quando a ouvimos, ultrapassado o desagrado pela agressão sonora, visualizamos, como em frames de um mau filme, as condições do mundo, no qual o nosso País é uma amostra 

Buscando sentido para essa frase, encontro que:

- Dever cívico é, que quem assume o Sagrado dever de dirigir um povo, o faça com o sentido de serviço

- Dever cívico é, que qualquer dirigente de qualquer estatuto, seja remunerado, apenas, com um valor igual aquele que receberia na prática da sua profissão, antes de se ter disponibilizado para servir o seu povo.

- Dever cívico é, que os candidatos que se voluntariaram para a missão de guiar o seu povo, se desliguem (enquanto dura a sua missão) de quaisquer outros laços profissionais, e de outras índoles, que possam ser elementos de influência na concretização do seu Ideal.

- Dever cívico é, que um dirigente promova o real bem-estar da maioria, fazendo ouvidos moucos aos interesses das multinacionais de qualquer tipo, e ao poder controlador dos “midia”.

- Dever cívico é, que os homens e mulheres que se disponibilizaram para trabalhar em prol do bem-estar de um país, nunca, em nenhuma circunstancia ou forma, abusem do poder, sejam corrompidos, beneficiem de condições sociais, que são negadas ao seu povo.

- Dever cívico é, que os dirigentes de um país, promovam como prioridade máxima A EDUCAÇÃO, uma educação muito alem da implementada actualmente. A educação cujo principio base seja a fraternidade e a igualdade. Uma educação em que um pilar seja uma cultura abrangente e acessível a todos os extractos sociais; e o outro, o ensino profissional, em áreas produtivas reais, com finalidades especificas, que sirvam as necessidades das populações, como por exemplo a agricultura.

Uma educação que transforme a competitividade aberrante de hoje, em solidariedade humanista para o amanhã.

Uma educação que permita banir para sempre o degradante espectáculo de Outdoors em que os candidatos se rebaixam, em que as frases de campanha são autênticos insultos á inteligência humana.

Povo de Alma Nobre, por onde andas?

- Dever cívico é, que todo e qualquer cidadão entenda que politica não é profissão, mas missão.

- Dever cívico é, que inúmeros e importantes conhecimentos na área da metafísica, da física quântica, das condições das mudanças planetárias iminentes, e outros, sejam dados a conhecer, e sejam tomadas medidas concretas para a minimização dos graves problemas dessas mudanças.

Porque as pessoas “de poder”, essas, têm os conhecimentos. Existem já por todo o mundo bunkers, guarnecidos e protegidos (pensam elas) para resguardar a essas “pessoas de poder” no momento da mudança.

Existem organizações governamentais nos países “evoluídos” como por exemplo os Estados Unidos, cuja tarefa é a recolha de todas as sementes da flora mundial, outras tratam da congelação de óvulos da fauna.

Qual Arca de Noé dos nossos tempos, eles preparam-se para os eventos eminentes, apoiados por grupos de elite, que procuram reunir as condições de sobrevivência para esses mesmos grupos.

Entretanto, nesses mesmos países, continuam a fazer-se máquinas de guerra, não existe o menor respeito pela ecologia, e grande parte da população não tem assistência hospitalar gratuita.

Onde está o dever cívico dos dirigentes destes países?

E por ultimo meus amigos, dever cívico é que cada um de nós ame o outro como a si mesmo – que consigamos suprimir os conceitos de superioridade sobre qualquer outro ser – que possamos sentir que as crianças dos outros, são como as nossas, com as mesmas necessidades – que aquilo que de forma tão inconsciente e irresponsavelmente desperdiçamos é factor de vida ou morte em muitos pontos do globo.

Esta, é a única definição que encontro para Dever Cívico.

MA

Ser

...a resposta está no vento...

Benção

...e sempre a música...

Tu és a Ponte

“Não podes percorrer a Senda, enquanto

não te tornares a própria Senda”

A Voz do Silêncio

Helena P. Blavatsky

No zénite da peregrinação sondas a falésia e és confrontado com o grande rio.

Deste,  evola a neblina impressa com os contornos dos caminhos já percorridos

Em cálculo aferido pelo já vivido, buscas a outra margem que nunca existiu

O sol e as estrelas já não servem de guia num firmamento que se transladou

Pressentes a melodia, música das esferas, códigos estelares, que em ti  ressoa

E a ponte surge a cada passo que dás, Senda segura,  feita da tua própria luz

O cosmos infinito, o céu estelar, encontrou no teu coração, o seu novo Lar

MA

Sementes Divinas

No eco da palavra distorcida

larva sentida da incompreensão

retorna o amor com que o criador

nos ampara  pela via da redenção

A paz idealizada é nascente de água

que em alguns jardins o deserto secou

são no entanto as flores enraizadas

de todos os planos as mais amadas

pelo Deus que também as gerou

e em solo árido as plantou

Paz na Terra e no Céu a todas as manifestações da

Suprema Consciência Divina

MA

O que nos detém?

Assombro

O tempo não existe! Sabemos o quanto esta frase tem de cliché, mas é uma realidade vivenciada cada vez mais, por muitos mais, a cada dia
 

Como um tornado sereno somos envolvidos por doces toques, bênçãos inusitadas, risos cristalinos, sincronicidades, e ternos assombros

Em espiral cadenciada, o norte funde-se no sul, o nascente refugia-se no oeste, onde de pronto, renasce

O céu derrama-se, entrega-se, grandioso, generoso, e amoroso

A noite não é só noite, é leito de confissões de segredos guardados pelos astros habitados, encontros ansiados das mil gerações

E os corações expandem-se na leveza do apenas alvitrado, nas alamedas subtis, agora concretizado

Os passos tem um rumo que o pensar desconhece, um emancipado EU é agora o farol, que já me antecedeu, e é ele que conduz

E os rostos são focos de luz, pródigos no estar, no ser, no saber, expresso nos olhares que confiantes se fixam nos meus

E tudo é Graça, nas centelhas que se entrecruzam, sentimentos, doação plena, faceta ainda ignorada, pela grade limitada da amizade

Coragem que dispensa a luta – Confiança que gera obra – Partilha que multiplica – Bondade que acolhe – Fraternidade que enobrece – Veracidade que harmoniza – Ternura que conforta

Este é o reino, todos Vós, com que sou abençoada, e que partilho, numa paz louvada, em alegria embalada, renascida em cada amanhecer

Gratidão plena a Todos com quem me é dado fazer o Caminho, e que derramando a sua luz alumiam os meus passos

MA

Processos

“O ser humano está sendo completamente transformado, não apenas por um processo de aprendizagem exógeno, didático, e não apenas pelo que se pode conseguir em meditações e no trabalho grupal, que são indispensáveis, mas há algo mais que vem de centrais de transformação do homem completamente insuspeitadas. Exceto, obviamente, se nós conseguíssemos penetrar no núcleo das tradições, iríamos encontrar sempre uma referência a essas centrais.

   O caminho de desenvolvimento, incluindo o emocional, não se trata de inibir o corpo astral, não se trata de deixar de teres uma experiência no nível astral. Trata-se de começar a experimentar sentimentos completamente desconhecidos para nós. Existem indivíduos que estão tendo novos sentimentos. Se eu estiver inibindo o meu corpo astral, eu não vou poder experimenta-los. Se eu estiver à espera de continuar a sentir com o meu corpo astral, aquela gama de vibrações que vão desde as coisas mais negras até as mais interessantes, que começam na paixão e acabam na sublimação, em vários níveis.

Se eu continuar com essa gama, eu estou apenas relacionando-me com a grande memória sentimental da humanidade. Mas estão chegando sentimentos desconhecidos. Que não pertencem à gama tradicional: são outra coisa, e tu tens a consciência perfeita de que o que tu estás experimentando é no corpo astral, não é nem no mental, nem na planta dos pés. É no corpo astral, nos níveis superiores dele. E tu tens uma consciência exata de que tem a ver com aquilo que o homem definiu até agora como amor, ou estados de inclusividade cada vez mais abrangentes. O problema é que já não há nenhuma definição dentro da paleta de sentimentos conhecidos, pra definir aquilo. São sentimentos completamente enigmáticos e misteriosos, e que já nem sequer dizem respeito a possuir nada, ou de querer deixar de possuir alguma coisa. Isso está ficando superado. É outra família, é outro Fogo.

O Sol está filtrando e deixando entrar na experiência de sentimento do homem, oitavas que até agora eram desconhecidas, até mesmo para os místicos do passado. São coisas completamente oblíquas e que vêm de regiões do Universo que não têm carma, por exemplo, ou onde a lei do carma atua de uma forma diferente da nossa.

Existe material magnético de estrelas que estão chegando agora ao nosso corpo astral. Nós estamos começando a ser visitados por padrões de Sentimentos de Sírius, por padrões de Sentimentos de Vega. Por estados de troca de fogo que são atípicos do nosso sistema. As portas que mantinham a evolução do sistema dentro de um certo binário, dentro de um certo ritmo, estão a dissolver-se.

A autorização para que a consciência terrestre possa abranger Oceanos de Amor que até agora não eram disponíveis, ou porque a voltagem deles faria com que nós nos confundíssemos com coisas parecidas com o amor, e que não são exatamente amor, ou porque não tinha chegado o momento do corpo astral começar a sentir obliquidades como o fogo-frio, por exemplo.

Estas Energias estão começando a verter sobre a Terra, e muitas delas pela primeira vez, sem nenhum sinal anterior na história....”

. . . . .

Trecho da palestra "A Nova Realidade" de julho de 97 ( André Louro )

Música Da Alma

Arco-Íris

“Apesar do Arco-Íris continuar a embelezar o céu, há cada vez mais gente que não o vê”

Esta observação feita hoje por uma amiga, trouxe motivação e razão, para partilhar a mensagem  que percebemos  todos os  dias :

Vivenciamos já, duas dimensões paralelas

Chamemos-lhes a Dimensão da Paz e a Dimensão da Tormenta.

São duas faces duma mesma moeda, que nas nossas mãos aguardam a escolha.

Como há muito vem sendo anunciado, as canalizações são cada vez mais raras, pois todo o conhecimento  que a humanidade precisava (recordar) já se encontra plasmado em abundância por todo o planeta. A hora é a de assimilar integralmente o que a cada um corresponde desses ensinamentos.

O maná destes tempos, a luz do espírito, paira sobre todo aquele que o quiser receber.

 É assim de simples, basta apenas acolher a mudança pela via da escolha, da compreensão, da Fé.

Tudo está como deve estar, assim tenhamos olhos para ver, e ouvidos para ouvir.

Por Maio que corre sereno, recomendamos atenção redobrada às extensões energéticas de nós, e para nós,  em todos os planos vivenciais.

Entre elas, uma das que mais absorve e desperdiça a nossa energia é a que corrresponde às queixas constantes, expressas pelo negativismo que é parte integrante das nossas  expressões verbais.

O queixume institucionalizou-se de tal forma  que se tornou inconsciente.  O queixume é uma torneira aberta, a derramar o Chi, a nossa preciosa energia vital.

Toda expressão negativa, recria as condições para a concretização multiplicada do teor expresso. Assim, mais vos alertamos para o facto de que o nosso pensamento é o constructor no nosso percurso.

Companheiros de Caminho, o Céu está pejado de Arco-íris, que iluminam os nossos dias e alegram o coração.  Olhem o infinito, e recebam as dádivas das estrelas.

MA

Carta Aberta aos Reikianos

Carta Aberta a todos aqueles a quem tive a honra de iniciar no Reiki e a todos os Reikianos

Caros Colegas:

Ao longo dos últimos três anos foram muitos os momentos especiais que me foram dado vivenciar.

Estes são as sensações e experiências vividas aquando das iniciações.

Estou profundamente grata ao Universo pela dádiva de ter sido o elo de ligação entre Vçs e as Hierarquias Superiores, esses sim, os Vossos Iniciadores e Mestres.

Aos muitos a quem continuo ligada pela presença, pela palavra, o meu obrigada.

Aos muitos com quem não tenho aproximação física ou verbal, o meu obrigada.

No decorrer dos anos, de forma intensa e contínua, fomentamos o alargamento de conhecimentos e união entre esta já imensa família. Cursos, palestras, encontro anual de Reiki, encontros periódicos ( Shu Chu Reiki ) de doação e partilha mútua de Reiki, tudo são bênçãos de que todos (os interessados) usufruímos.
 

Alem das ligações de carinho, respeito, e partilha, um laço maior nos une, a Sagrada Energia Cósmica, e esta, é perene. Independentemente do maior ou menor uso que façam do Reiki, este continua a ser um guia, suporte, e protecção em todos os momentos da vossa vida.

Numa forma muito própria de partilhar o Reiki, foi-vos transmitida a sua Essência, que é a filosofia contida nos seus 5 Princípios, porque Reiki, não é um milagre, é uma postura de vida...que quando implementada, produz os milagres, e estes estão sempre a acontecer, a quem se abre para eles...Quem não perceber isto, é porque ainda não percebeu o Espírito do Reiki.

Esta carta contém um apelo:

Revisitem o vosso âmago, a Câmara Sagrada que é a sede do vosso Eu Superior, onde um dia, sentiram a necessidade, pediram e receberam, o código de acesso a um outro, e mais evoluído patamar de consciência. Este é feito de Compaixão, de Fraternidade, onde o individualismo egóico, o orgulho, os desentendimentos, não encontram cabimento.

Tempos de grandes conflitos se aproximam! A união de ideais, de mãos, de corações, são essenciais para se poder transcender as provas que aguardam a humanidade. O apelo que um dia sentiram para serem iniciados ao Reiki, tornou-vos parte dos Chamados, que todos possam vir a fazer parte dos Escolhidos.....

A todos os Guerreiros da Luz: Despertem que o tempo é chegado, e cada um faz a diferença.

A minha profunda gratidão:

- a Mikao Usui

- à nossa Linhagem de Reiki

- aos Mestres sempre presentes

- a Todos Vós

Adelina (instrutora de Reiki)

A Verdade

Nada é tão flexivel como a verdade, quando da mesma, se faz vela da barca das verdades geradas, pelo querer, que seja verdade.

Aí, todos os ventos são a favor dessa verdade, enquanto os detentores da mesma, vão resguardados no bojo do porão, sem bússola ou catavento.

A verdade, por vezes é arma de arrremesso, apenas nas mãos esquecidas do seu valor, porque a verdade tem contornos que a ninguem é dado ver, é pérola preciosa que até a ostra desconhece.

Na defesa pessoal, escudam-se os altaneiros na máscara da verdade, se humilham os verdadeiros.

Como pasta de barro se molda a verdade a bel-prazer, para a vaidade enaltecer.

Que verdade, e de que forma mensurada, serve à mente atormentada de gruta e salvação.

Pela antiga tradição deve a verdade ser usada em auto-de-fé, mas apenas como compaixão.

E quando as verdades o são, tornam-se absolvição, com nada têm comparação, só podem ser percebidas no mais puro coração, e estes são raros, pois só existem...na verdade.

A.

A Maestria

A maestria é um dom

Que nasce no coração

Nos séculos aprimorada

Em cada vida resgatada

Qual árvore abençoada

Só se sabe realizada

Na cor forma e sabor

Dos frutos que gerou

Maestria, é ser esteio e prumo que nada pode abalar, a estação acaba, é preciso mondar

A.

O Aleph

“vi a circulação do meu escuro sangue, vi a engrenagem do amor e a modificação da morte, vi o Aleph, de todos os pontos, vi no Aleph a terra, e na terra outra vez o Aleph e no Aleph a terra, vi o meu rosto e as minhas vísceras, vi o teu rosto e senti vertigem e chorei, porque os meus olhos tinham visto esse objecto secreto e conjecturai cujo nome os homens usurpam, mas que nenhum homem olhou: o inconcebível universo”

Jorge Luis Borges

Queridos Amigos

O Aleph pode ser comparado a uma bola de cristal com que algumas pessoas se vêm agraciadas em algum período das suas vidas. Aleph é um portal, cujo acesso requer, uma,  duas, ou mais chaves. Não sendo um prémio, mas pode ser considerado um facilitador para aqueles que estão prontos e disponíveis para o salto ascensional.

São estes, também, que carregam em si, o ónus de grandes responsabilidades  positivas  e negativas das suas múltiplas vidas. Pela conjuntura criada pelos códigos comuns de duas ou mais pessoas, gera-se a brecha em dimensão intemporal, que permite o acesso às vivências mais marcantes dos personagens, recriando dons, sublimando desafectos, desbloqueando traumas, reequilibrando  carmas .

É sem dúvida uma experiência extraordinária que ocorre por pequenos periodos temporais e que se repete, ou não, em conformidade com a compreensão e o respeito para com esta dádiva Divina.

As consequências destas experiências são sempre marcantes, requerendo dos envolvidos grande abertura mental, a superação das baixas emoções, e uma compreensão plena e abrangente das vivências insólitas em que se vêm inseridos, quantas vezes procedendo ao fecho de acontecimentos traumáticos que os ligam entre si há muitas vidas.

O Aleph, é o amor de Deus em acção por aqueles que, por méritos acumulados, são postos à prova do ver mais além, na obtenção do equilibrio necessário, para novos desafios deste mundo em mudança.

Sem rituais ou locais especiais, o Aleph gera-se do nada, apenas pela sincronia energética, e o plano alonga-se para que cada personagem dê o seu melhor, na transformação interior.

Nem sempre compreendido, quando as facetas do ego levam a palma, o Aleph parte, tal qual como um comboio que se perde, assim se perde a oportunidade de ouro, ponte transcendente, dos chamados.

A.

Incomunicabilidade

Incomunicabilidade é uma extensa palavra que tem dois significados:

- O primeiro, diz-nos que entre dois ou mais interlocutores não existe possibilidade de comunicação

- O segundo, refere-se aos teores filosóficos, quando se torna impossível comunicar ou explicar, determinado conceito ou princípio filosófico.

Atrevemo-nos a alargar estes significados a uma outra vertente:

- A incomunicabilidade de, e para a Alma.

Uma grande maioria dos seres humanos vive, continuamente, em incomunicabilidade parcial ou total.

Entre as várias formas de incomunicação, uma das mais comuns é a dualidade de critério sobre o sentirem-se, ou não, participantes das realidades que analisam.

Assim, e na maior parte das pessoas, todo estimulo externo é analisado no plano mental inferior. Em conformidade com os anseios, frustrações, vaidade, medos, ou experiencias traumáticas, integram-se no grupo em análise, se, e quando, este lhes “acaricia” o ego.

Caso essa análise venha beliscar a integridade do ego, automaticamente, distanciam-se dessa realidade  desperdiçando a rara oportunidade da comunicação leal com a sua própria Alma.

Ou seja, o que se lê, ouve, vê, deve ser sempre analisado pelo plano superior da mente, onde reside a verdadeira acepção de “inteligência” e que é imune ao domínio do ego.

Toda informação ou conhecimento que se absorve, é dirigida precisamente a cada um (nada no Universo é um acaso) em graus variados e múltiplas direcções, cada um desses estímulos faz parte do aprendizado, assim se saiba olha-lo pela óptica adequada

Existem muitas outras formas de incomunicabilidade, desde a mentira boçal até ao auto-engano, quando se instala uma contenda entre o apelo da Alma e a mente racional, coadjuvada pelo sempre presente ego.

A incomunicabilidade torna-se um torniquete da expansão da consciência quando se expurgam  venenos,  atingindo os outros com as desarmonias próprias.

Esta, é ainda a razão de quase todas as discórdias sociais, quando a rigidez conceptual da nossa realidade nos impede de escutar (realmente) o que o outro diz.

Queridos amigos, para tão variado rol de “menos-valias” da incomunicabilidade apenas podemos recomendar uma receita, que tem tanto de maturidade consciencial, quanto de singela e eficaz:

- Deixar a Alma falar – pois Ela é água límpida, onde não existe o medo, o rancor, ou o preconceito

- Que nunca exista um interesse subjectivo e não expresso em todas as formas de comunicação

- Que pelo auto-conhecimento se possam transpor, as barreiras com que as próprias limitações ensombram, o que chega a cada ser

- Que o “Religare”  das almas , à sua  Semente Divina, se torne, uma realidade deste presente.

A.

Pai-Nosso

Pai-nosso que Estais no Céu, em cada irmão sedeado, lugar eleito para a Tua recriação

Santificado seja o Vosso Nome, herança de todos, por muitos, ainda esquecida

Venha a nós o Vosso Reino, pedra a pedra construído, pelas mãos onde edificas

Seja feita a Vossa Vontade, de em cada coração Te reconheceres, na arena da adversidade

Assim na Terra como no Céu, ilusão criada, pois um, é a felicidade plena, quando a outra, é amada

O Pão nosso de cada dia nos dai hoje, em molhos do Teu amor, que permuto, com as searas de trigo

Perdoai-nos as nossas ofensas, degraus de ascensão, assimilados em cada missão

Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, pois estes são, tal qual eu, hologramas do Teu excelso Ser

Não nos deixeis cair em tentação, de olvidar que em cada momento, Tu, fazes parte de mim

Mas livrai-nos de todo mal, na mente materializado, apenas e só, quando me aparto de Ti

Amém

A.