segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Lira de Sete Cordas

"Uma lenda conta que o profeta Orfeu recebeu do Deus Apolo uma lira de sete cordas com poderes mágicos. Quando ele cantava acompanhado desse instrumento, encantava os deuses e os homens, amansava as feras e até conseguia comover os rochedos.
Na realidade, nós já possuímos esta lira de sete cordas que fez sonhar tantos músicos e poetas. Sim, nós possuímo-la, pois cada um de nós é ele próprio essa lira. As sete cordas que a compõem representam os nossos sete corpos: físico, etérico, astral, mental, causal, búdico e átmico. Cada corda, cada corpo, possui a sua própria vibração e tem por função pôr-nos em comunicação com uma determinada região dos mundos visíveis e invisíveis e com os seus habitantes. Para podermos estabelecer uma relação harmoniosa com essas regiões, nós devemos trabalhar todos os dias sobre os nossos diferentes corpos, e esse trabalho chama-se purificação, iluminação, ressurreição."
Omraam Mikhaël Aïvanhov

A Maestria


A  Maestria



A maestria é um dom,

Que nasce no coração

Nos séculos aprimorada

Em cada vida resgatada



Qual árvore abençoada

Só se sabe realizada

Na cor forma e sabor

Dos frutos que gerou





Maestria, é ser esteio e prumo que nada pode abalar, a estação acaba e é preciso mondar, na mais perfeita harmonia que só um coração ardente de amor, pode, e sabe, conquistar.



A.




























quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O amor que é Amor




“No Universo nada se perde tudo se transforma”



  Nesta banalizada e ainda mal compreendida frase, encontramos o mote para abordar os relacionamentos.

Existem relacionamentos sem amor e existe amor sem relacionamentos.

Uma das causas, senão a mais comum, do estado de sofrimento nos seres humanos é a quebra dos relacionamentos, a perda do amor.

É este equívoco generalizado que vamos tentar esclarecer.

Os relacionamentos findam pelas mais diversas razões. O Amor, esse, nunca se perde, e se se perde, é porque não era Amor.

Todo Amor alguma vez sentido é como um valioso espólio que vai crescendo com cada partilha, com cada entrega. Como se fosse ouro puro, vamos fazendo uso do nosso acervo.

Tomamos uma porção emoldamos a jóia, a entrega a uma relação.

Tal como em cada relacionamento, cada jóia vai ter características diferentes, mais ou menos brilho ou fulgor, mais ou menos, trabalho ou perfeição.

No término dum relacionamento, o amor que é Amor retorna a nós, recolhe de novo ao coração, e aí, inicia um subtil processo de transmutação.

No cadinho do tempo, o calor abranda, o brilho esvai-se, e a jóia liquefaz-se de novo na essência do ouro, agora acrescido pela experiência vivida. E o nosso tesouro aumenta, porque o amor que é Amor apenas pode ser partilhado, e para tal, cada Ser tem que descobrir, trabalhar e aceitar o seu ouro, o Amor em si.

A causa de muitas desarmonias pessoais e sociais está no facto de muitos seres não conseguirem abrir a arca do tesouro. Traumas de infância, patologias psíquicas, padrões repetitivos em vivências dolorosas, entre outros acontecimentos, barram o acesso a essa fonte inesgotável, à nascente do amor, comum a todos nós.

O caminho é o auto-conhecimento, a auto-estima, o auto-perdão. Pelo aprofundamento destas vias, aprenderemos a distinguir o amor/apego, aquele cujos compostos são o domínio, o ciúme, a dependência, o conformismo.


“Um amor estranho que acalente almas sofridas, encrostadas de conforto, sedentas de sentido”



 Esta é a versão mais comum do amor, aquela que traz toda carga de sofrimentos.

Já o amor que é Amor expressa-se sempre pela elevação dos dois Seres.

É a bênção suprema, fio de ouro perene que nasce no nosso interior e com o qual contribuímos para a obra-prima global, pela expansão da nossa consciência espiritual.



Do livro Ponte de Palavras




Viver

"Perdemo-nos demasiadas vezes na vulgaridade do procurar novas paisagens esquecendo que também viver só sera possivel na permissa de novos olhares. Nada está naquilo que desejamos mas sim naquilo que necessitamos"

Paulo Vieira de Castro

GRATA

Grata

No raiar da alvorada, ainda mal acordada
A  serenata sentida das avezinhas do céu
Gorjeios  de alegria assinalam o caminho
Sem fim de bênçãos, cada dia, é de glória

Grata

Pela viagem no tempo, da alma primordial
Até ao espírito integral deste Porto Graal
Que  Pessoa já supunha ser destino ou ideal
E será cumprido, no consciente individual

Grata

Por cada momento de paz ou tormento
Que o céu agracia com versos alados
Estrofes de Sol, vento que se faz pena
Que o mar reverencia na sua melodia

Grata

A.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

“Nada nem ninguém é perfeito até tu o amares “


“Nada nem ninguém é perfeito até tu o amares “





Nesta frase encontramos a quintessência da ideia do amor pleno e da responsabilidade individual  na materialização de algo que não é uma utopia, mas sim uma esperança.

Sabem? Não são os outros que têm que mudar, somos nós. Todos e cada um, que devemos alterar o “focus” da nossa visão, da nossa aceitação, da nossa compreensão.

É também por esta frase que podemos aferir a “qualidade” do nosso amor.

Mais que tudo isso ainda, e por este conceito interiorizado, nós elevamos “o outro”, todos os outros à perfeição.

Creio que nenhuma outra postura de consciência nos aproxima tanto da afirmação do Nazareno, “ Vós Sois Como Deuses”.

A esfera do nosso dia-a-dia, aquela que vai rolando, sem um ponto de partida ou chegada, é apenas um carrossel de oportunidades constantes.

Baixa a tua guarda, estende a tua mão, abre o teu coração.

Limpa a tua mente, aquilo que tu pensas, julgas, é provavelmente a antítese do que o outro pensa, ou é.

Deixa fluir a essência do sentir. Na verdade mútua, encontras a nascente da igualdade; e no espelho d‘água reflectes a fraternidade.



“Nada nem ninguém é perfeito até tu o amares “



A.



( Do livro “Ponte de Palavras” )

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Rei Ki

 "rei" é a Sabedoria Universal, a Fonte Primeira, Deus/Deusa, o Criador, Aquele que é, a Chama, o Buda, Cristo, Brahnma, a Ordem Natural, o Todo, Tupã, a Energia.
 
                                                             
"ki" significa Energia Vital.
Os hindus chamam Prana, os Chineses Chi, os egípcios Ka, os gregos Pneuma, os judeus Nefesh, os Kahunas da Polinésia chamam Mana,  os alquimistas de Fluido da Vida e os cristãos de Luz, ou Espírito Santo.



Muito, e bom para todos Vós :-)

Adelina

O Nosso Nome






Li algures a frase:



«Quando  alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é  diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.»



Segundo algumas tradições, o nome faz parte da identificação do nosso Ser, do nosso percurso.

Mas não venho falar de tradições mas sim, das sensações quando escutamos o nosso nome pela luz de outros seres:



-Quando ainda ao longe, ao cruzar o olhar, como uma onda a formar, que se espraia no teu ser pelo seu verbalizar



-Quando alguém te abraça como a ter certeza, e só depois, deixa fluir o teu nome, devagarinho, como um rio de Outono



-Quando em inesperado encontro, o outro se agita, pula e grita, e o teu nome saltita em riso de alegria sem fim



-Quando telefonas a alguém, e ao ser reconhecida a tua voz, sentes um arco de luz que enfeita cada letra do teu nome



-Quando na partilha dum gesto de carinho, ouves um som divino, longínquo, é o teu nome, no mais profundo do coração do outro.



-Quando pela via do pensamento te fundes com outro pensar, sentes o plasmar do teu nome no campus universal.



Meus Queridos, vamos exteriorizar o amor que temos, que somos, a capacidade de elevarmos outros seres, pela verbalização luminosa do seu nome.





A.

                                                                










Chi Mai

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Homenagem a Akhenaton

Aos Iniciados no auto-conhecimento:

O poema que segue foi escrito pelo Faraó Akhenaton há quase 4 mil anos. Este Faraó, provocou a mudança mais radical do Egipto antigo ( politeísta ) ao proclamar o Sol ( Aton) como único divindade a quem se devia prestar culto. Este poema que se percebe estar incompleto, é uma parábola para quem a quiser descodificar que descreve bem os tempos que vivemos.

A.

"Como é bela tua aurora no horizonte do céu,
Ó Aton vivo, iniciador da vida!
Quando te ergues no Oriente,
Enches o universo de tua beleza.

És belo, grande, brilhante, alto acima da terra,
Teus raios envolvem a terra e tudo que criaste.

És Rá e os tem todos cativos;
Uniste todos pelo teu amor
Embora estejas longe, teus raios estão sobre a terra;
Embora sejas alto, os rastros de teus passos são o dia.

Quando repousas no horizonte ocidental do céu,
A terra está na obscuridade como a morte;
As pessoas dormem em seus quartos,
Envolvem a cabeça,
Suas narinas param de funcionar,
Ninguém vê seu vizinho,
Tudo o que lhes está sob a cabeça pode ser roubado.

E não sentem.
Estão os leões saem de seu covil,
As serpentes picam...
O universo esta em silencio,
Aquele que o fez repousa no horizonte. (...)"


"Dos escritos recuperados de Akhenaton"

domingo, 15 de janeiro de 2012

Chuva Amada




Chuva Amada



Chuva… quanto de ti é poesia

Nos tons singelos do teu cantar

Código morse dos anjos solares

Como pode alguém, não te amar



Fluído vaporoso em coração venturoso

Nuvem que se adensa na alma em fervor

Que retorna, por amor, em beijos molhados

Ao leito do mar, que em êxtase, se fez saudade



Sei que tens pressa irmã querida p`ra casa retornar

Abençoa-me, tão só, com a fragrância da terra baptizada

Cã visão do arco-íris flamante, veleiro de sonhos eternizados

E em meu rosto, pingentes, lágrimas de luz, d`amores ausentes





A.



15 de Janeiro de 2012








sábado, 14 de janeiro de 2012

EU SOU


Não me olhes com o que acreditas ser compaixão

Nem me fales pela voz do que entendes ser razão

Porque eu, não sou...

Acumula estas gotas de céu no teu coração agreste

Pelos trilhos da vida serão, oásis dos teus desertos

Porque eu, não estou...

Decalca este canto nas miragens da tua mente

Estrela cintilante, cadente, que o frio apagou


Porque, EU SOU





13 de Janeiro 2012




sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mãe Gaia


Mãe Gaia



 Entreposto estelar a que alguns chamam lar

Mãe de acolhimento pelos dados do destino

Seio quente, frutuoso, onde de novo, renasci

Em teus lagos soltei velas, barcos de papel

Com tinta de amor celeste foram desenhados

Ao mar e vento confiados, em letras semeados

Estrelas vibrantes de luz, música das esferas

Para sempre presentes nas tuas alvoradas




A.



13 de Janeiro de 2012






Poema

A Grande Mistificação – Parte I e Parte II


A Grande Mistificação – Parte I – Causas e Efeitos



Queridos Amigos:



Por várias vezes abordamos o tema  “crise”,  e mais uma vez apelamos à reflexão.

Repetimos com ênfase o que já foi dito antes, nunca na história da humanidade a maioria dos seres humanos se encontraram tão agrilhoados a formas de pensamento induzidas, com as mentes manipuláveis, totalmente à mercê de poderes centrados numa matrix poderosa e oculta, como hoje.

Este é o legado da vertente negativa da abrangência da livre informação, quando esta é, maioritariamente, uma ferramenta ao serviço desses poderes.

A “crise” mundial é uma grande mistificação, gerada e mantida por essas forças, com a finalidade de obscurecerem, confundirem e retardarem aquilo que sabem ser inevitável: a transformação da consciência humana. Tanto ou quanto essa transformação acontece, as falanges de escravos diminuiem.

Analisar estes procedimentos e o porquê nos deixamos manipular assim nos últimos séculos, seria moroso, no entanto e de forma sucinta é premente lembrar que essas forças nem tiveram que fazer um grande esforço, pois a egoica natureza humana, facilitou, e facilita o processo.

A mesma abrangência informativa e numa vertente utilitária, trouxe uma onda de revolta, de protesto, e de inconformidade, também nunca vista até hoje em tão larga escala, e cujos resultados são notícia a cada dia.

As pessoas despertam para o que consideram os seus direitos e surgem pólos de cidadania ainda que maioritariamente virtuais… as crónicas, os Power Point, as declarações, são inflamadas e bem construídas, provistas de dados nunca antes revelados e que demonstram, sem sombra de dúvida, que uma sociedade não poderia jamais sobreviver com tais abusos, desigualdades, e a mais básica falta de respeito de cidadãos para com os seus concidadãos…para com outros seres humanos… Geram-se correntes que fomentam levantamentos (sempre virtuais, e para que os outros façam).

No entanto e se estivermos atentos, algo chama a nossa atenção, não vemos protestos ou acções de defesa sobre causas sociais comuns ou qualitativas, para o bom resultado do benefício público, mas sim sobre sectores individuais, e benefícios individuais, salário, condições, e outros … qualquer uma das classes profissionais que por vezes e pelos meios mais abjectos de chantagem vão fazendo prevalecer as suas revindicações, ignoram o direito fundamental da igualdade, que é  o de que não se pode repartir o que não existe, ou mais grave ainda, que uns terão menos, para que outros tenham mais.

E o resultado, o somatório desse “cada um a seu bolso” é a lava do vulcão prestes a eclodir e ao qual ninguém estará imune.

Toda experiência humana é polarizada, e esta fomentada “crise” ainda em crescendo, contém um atempado e apropriado pólo positivo. Este, é o degrau que uma ainda imprevisível percentagem de seres humanos irá transpor. O de Homo Sapiens Sapiens para o de Homo Sapiens Divinum.

Será também a oportunidade de percebermos, que por detrás desta, existe realmente uma profunda crise que é a de valores educacionais, humanos, cívicos, sociais, em suma…. Espirituais. Porque Espiritualidade, é a amplitude de uma consciência superior, é o fazer jus á palavra humanidade ( uma unidade ) e à nossa ascendência divina.



Vozes da Terra



12 de Janeiro de 2012




A Grande Mistificação – Parte II – As Simples Soluções


Meus amigos, não nos enganemos… porque o tempo já não permite os jogos auto-ilusórios recriados na egocêntrica vaidade de nos acharmos, cada um de nós, além da responsabilidade colectiva.

Entre uma e outra das situações expostas na primeira parte desta entrega, existe um largo fosso, disfarçado pelas algas da ignorância, camuflado pela arrogância e pela ambição individual, sustido pela rede dos toques hipnóticos que essa grande maioria robotizada se permite receber, através dos seus sentidos comuns, de forma directa, ou subliminar.

- o consumismo desregrado

- o desrespeito por todos os aspectos da ecologia

- o pensar-se que um ser humano tem direitos acrescidos sobre qualquer outro

- a consciente rejeição da cultura em prol dos “divertimentos” alienantes que movem massas, poderes sombrios, e meios que ninguém parece contestar.

Mas é também desse fosso e pela nossa vontade que emerge o Eu integral.

A solução para o estado actual da humanidade apenas se pode concretizar através das posturas individuais….sim, de cada um de nós.

Ao poder político demos as ferramentas que a nossa indiferença desvirtuou

Ao poder financeiro demos as ferramentas que a nossa ambição gerou

Aos senhores da guerra e da morte demos as ferramentas que a nossa agressividade e preconceito fomentou.

O estado crítico do nosso planeta é da responsabilidade de todos.

Mas reparem, que o poder, realmente, está em nós! Se de forma construtiva mudarmos os nossos hábitos diários em relação aos combustíveis, à energia eléctrica e outras, à alimentação, ao consumo em geral, todos os deuses (monopólios, corporações, exploração maciça do planeta e de seres humanos, impérios financeiros) desintegrar-se-iam num estalar de dedos, como deuses de pés de barro que são.

A todos aqueles que sentem a responsabilidade de fomentarem um novo mundo para seus descendentes nós afirmamos:

- Revertam os comportamentos individuais nas pequenas coisas do dia-a-dia

- Que o respeito pela terra, pelos animais, e por todos os seres humanos se tornem na bússola que norteie cada pensamento e acção

- Tudo no Cosmos está interligado por energias comunicantes, o comportamento individual, e por ressonância, afectará o Todo para as coordenadas evolutivas ou involutivas – a escolha é nossa.

Todas as forças, individuais e colectivas, envoltas em positivismo e lucidez, devem estar voltadas para o agora, para o momento que atravessamos, e para a maravilhosa e única oportunidade de crescimento que esta “crise” nos proporciona.

A simples solução está nas mãos de cada um de nós!

Está na hora…mais que na hora, de despertar.









Vozes da Terra



12 de Janeiro de 2012












quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Paz

A paz interior é um fio de mel que nos sustenta, provedor constante, e que advém da prática do Amor superior, onde apenas amamos e nada esperamos, nada almejamos, nem sequer, o ser amados.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Os Testes


Os Testes





Pelas plataformas dimensionais os seres vão mondando a seara.

O ser holístico absorve do subconsciente (Akasha)  a radiação predominante que vai impregnando os diversos corpos dimensionais. Aquilo a que é dado chamar de expansão ou maturidade consciencial, nada mais é que fazer uso dos três Tês:

-Transferir – de forma gradual o acervo para o plano do mental superior

- Transmutar – reconhecer, trabalhar e curar as feridas da alma

-Transcender – para o plano búdico ou espiritual ( o ser regenerado, renascido)

Fazendo uso da regra de Aristóteles “Cada um receberá em conformidade com seus méritos ou necessidades”, esta afirmação aparentemente simples, é na realidade a promessa celeste de que cada um recebe a cada momento as alfaias devidas, não à sua auto-complacência, mas à sua remissão.

“Cuidado com o que pedes, pode ser-te concedido”, por vezes, o que parecem ser respostas a desejos e almejos, ainda que inconscientes, são ferramentas probatórias, códigos, que apenas a consciência superior pode decifrar.

Fragilizados pelas frustrações diárias das suas opções de vida, e incendiados por marcas dos seus passados, os seres iludem-se naquilo que é apenas uma provação e um espelho.

Permitam-se a emersão da consciencia Crística e tal como proclamou o Mestre, “nascer de novo da Água e do Espírito”



Orar e Vigiar

A.



11 de Janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

Asas

asas da vida
Os sonhos que não se cumprem são as asas da vida, o pó de oiro com que nos enfeitamos, o sol de inverno onde por momentos nos aconchegamos

sábado, 7 de janeiro de 2012

Ouro – Mirra – Incenso


Ouro – Mirra – Incenso





Noite fria, abençoada, em bem-querer coroada


De mãos distantes, quentes, derramam-se os presentes


O tempo encantado parou e um círculo de estrelas formou


Entusiasmo, sã alegria das simples vitórias, e o menino se revelou


No colo da meiguice o homem se entregou, e a sua essência brilhou


O tempo dos Reis se faz presente,  cascata de amor,  arco-íris celeste


Fios de seda de que o céu é feito quando a esperança se veste de certeza





A.





6 de Janeiro 2012



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Paixão


 Paixão


Nos últimos tempos tenho sido várias vezes questionada, com a pergunta se estou apaixonada.

Toda questão merece resposta, mais ainda quando a mesma nos fornece ensejo de análise interior.

Assim, munida de vontade e expectativa embarquei na procura da paixão em mim.

Palmilhei épocas, fases de vida, pessoas e situações, encontrei-me com as lembranças dos que em mim, despertaram paixões.

A primeira conclusão, é que como tudo na vida, a paixão, tem tipo, formato, descoberta.

A segunda conclusão, é que paixão, cresce, amadurece, aprimora-se, tal como a nossa consciência.

Segui por outras margens, abordei os dicionários, e como muitas vezes me acontece, discordei dos significados encontrados.

Voltei a embarcar, ainda mais fundo, ao meu porão, e aí, encontrei as razões para a questão formulada.

Por ali, numa desordem ordenada, deparei com:

- molhos de aceitação – cabazes de serena alegria – binóculos de mais além – arca de saberes esquecidos – mapas de mil tesouros – asas de papel, prontas para voar – velha bandeira bordada de ideal – espelho mágico, onde se vê um ser total – antigo diário de bordo, com uma página por acabar.….encontrei ainda, a velha âncora, que há muito, recolhi do fundo do mar

E cheguei a uma nova conclusão…que paixão, é também patamar de ascensão.

Apaixonada? Sim:

- Pelas mulheres que conheço exemplo de força e coragem nestes conturbados tempos de mudança

- Pelas crianças desta nova era, tão mal compreendidas, ainda que precursoras de uma nova, e melhor, humanidade

- Pelos homens que conheço, os perdidos, e os despertos, mas todos, algures no Caminho

- Pela Consciência Suprema, Mãe Divina - Seres de Luz

- Pelo tempo que me resta nesta vida, apenas e só, como complemento da missão

Existe ainda uma outra paixão…. mas essa, fica apenas no meu coração….

Apaixonar-se é:

- Elevar-se, elevando a outrem

- Na abertura total da mente, admirar, respeitar, partilhar

- Na abertura total do coração, aceitar, compreender, amar ( que como sabem, é o significado de Compaixão)

Vivam, Amem, Sejam, Façam, em   “Com – paixão”

Arejem o vosso porão - Encontrem, de novo, a vossa paixão

Abraço em plena com – paixão 

A.    

Do Livro: Ponte de Palavras







segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Uma história (viva e real) de uma noite de Ano Novo


O  Convidado

Não demos por ele chegar…

- será que arribou com o primeiro trinar da madrugada, inquieta, de sono arredio, pela ânsia de o ver chegar

- ou talvez pela cascata de cristal, que sem pressa, se redime no sem-fim do tempo, amaciando com doçura arestas conflituantes

- será que veio nos rostos sulcados dos mercadores, cuja esperança alimentamos com sorrisos de ser

- ou quiçá, no embalo ondulante do carvalho secular, que atapetou o chão da cor do fulgor

- seria na fusão do tempo e espaço, no linguajar cantante do Minho a montante, garimpo das raízes que a história apagou

- quem sabe ainda, se na travessia do rio da equação, emoções curadas, amores embalados…apenas…em tule de terna recordação

- estaria entre as margens? do passado e do presente, em que a bruma aponta firmemente…caminha…

As horas escoavam-se pelas mãos laboriosas no pormenor, no sabor, temperadas de música e dança, perfumadas de tanto amor…o convidado estava a chegar…

E o momento plasmou, a mesa conjugou a alquimia, partilha do pão e do vinho, bálsamo de lágrimas que à terra elevou, e a sublime voz murmurou :


- Porque me esperais? Se nunca me ausentei!

Sou o saber das vossas mãos, a fé que vos move, a cura no vosso olhar, o amor que espelhais.

Sou a magia que co-criais, abundância da fonte suprema, que se tornam no meu corpo e sangue… em que renasço… sempre e quando, a partilhais.


Uma história de Ano Novo

Maria Adelina
31 de Dezembro 2011 / 01 de Janeiro 2012



O Convidado