"Uma lenda conta que o profeta
Orfeu recebeu do Deus Apolo uma lira de sete cordas com poderes mágicos. Quando
ele cantava acompanhado desse instrumento, encantava os deuses e os homens,
amansava as feras e até conseguia comover os rochedos.
Na realidade, nós já possuímos esta lira de sete cordas que fez sonhar tantos músicos e poetas. Sim, nós possuímo-la, pois cada um de nós é ele próprio essa lira. As sete cordas que a compõem representam os nossos sete corpos: físico, etérico, astral, mental, causal, búdico e átmico. Cada corda, cada corpo, possui a sua própria vibração e tem por função pôr-nos em comunicação com uma determinada região dos mundos visíveis e invisíveis e com os seus habitantes. Para podermos estabelecer uma relação harmoniosa com essas regiões, nós devemos trabalhar todos os dias sobre os nossos diferentes corpos, e esse trabalho chama-se purificação, iluminação, ressurreição."
Omraam Mikhaël
Aïvanhov
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
A Lira de Sete Cordas
A Maestria
A Maestria
A maestria é um dom,
Que nasce no coração
Nos séculos aprimorada
Em cada vida resgatada
Qual árvore abençoada
Só se sabe realizada
Na cor forma e sabor
Dos frutos que gerou
Maestria, é ser esteio e prumo que nada
pode abalar, a estação acaba e é preciso mondar, na mais perfeita harmonia que
só um coração ardente de amor, pode, e sabe, conquistar.
A.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
O amor que é Amor
“No Universo nada se
perde tudo se transforma”
Nesta
banalizada e ainda mal compreendida frase, encontramos o mote para abordar os relacionamentos.
Existem
relacionamentos sem amor e existe amor sem relacionamentos.
Uma das causas,
senão a mais comum, do estado de sofrimento nos seres humanos é a quebra dos
relacionamentos, a perda do amor.
É este equívoco generalizado
que vamos tentar esclarecer.
Os relacionamentos findam
pelas mais diversas razões. O Amor, esse, nunca se perde, e se se perde, é
porque não era Amor.
Todo Amor alguma vez
sentido é como um valioso espólio que vai crescendo com cada partilha, com cada
entrega. Como se fosse ouro puro, vamos fazendo uso do nosso acervo.
Tomamos uma porção
emoldamos a jóia, a entrega a uma relação.
Tal como em cada relacionamento,
cada jóia vai ter características diferentes, mais ou menos brilho ou fulgor,
mais ou menos, trabalho ou perfeição.
No término dum relacionamento,
o amor que é Amor retorna a nós, recolhe de novo ao coração, e aí, inicia um
subtil processo de transmutação.
No cadinho do tempo,
o calor abranda, o brilho esvai-se, e a jóia liquefaz-se de novo na essência do
ouro, agora acrescido pela experiência vivida. E o nosso tesouro aumenta, porque
o amor que é Amor apenas pode ser partilhado, e para tal, cada Ser tem que
descobrir, trabalhar e aceitar o seu ouro, o Amor em si.
A causa de muitas desarmonias
pessoais e sociais está no facto de muitos seres não conseguirem abrir a arca
do tesouro. Traumas de infância, patologias psíquicas, padrões repetitivos em
vivências dolorosas, entre outros acontecimentos, barram o acesso a essa fonte
inesgotável, à nascente do amor, comum a todos nós.
O caminho é o auto-conhecimento,
a auto-estima, o auto-perdão. Pelo aprofundamento destas vias, aprenderemos a
distinguir o amor/apego, aquele cujos compostos são o domínio, o ciúme, a
dependência, o conformismo.
“Um amor estranho
que acalente almas sofridas, encrostadas de conforto, sedentas
de sentido”
Esta é a versão mais
comum do amor, aquela que traz toda carga de sofrimentos.
Já o amor que é Amor
expressa-se sempre pela elevação dos dois Seres.
É a bênção suprema, fio
de ouro perene que nasce no nosso interior e com o qual contribuímos para a obra-prima
global, pela expansão da nossa consciência espiritual.
Do livro Ponte de
Palavras
Viver
"Perdemo-nos demasiadas vezes na vulgaridade do procurar novas paisagens esquecendo que também viver só sera possivel na permissa de novos olhares. Nada está naquilo que desejamos mas sim naquilo que necessitamos"
Paulo Vieira de Castro
GRATA
Grata
No raiar da alvorada, ainda mal acordada
A serenata sentida das avezinhas do céu
Gorjeios de alegria assinalam o caminho
Sem fim de bênçãos, cada dia, é de glória
Grata
Pela viagem no tempo, da alma primordial
Até ao espírito integral deste Porto Graal
Que Pessoa já supunha ser destino ou ideal
E será cumprido, no consciente individual
Grata
Por cada momento de paz ou tormento
Que o céu agracia com versos alados
Estrofes de Sol, vento que se faz pena
Que o mar reverencia na sua melodia
Grata
A.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
“Nada nem ninguém é perfeito até tu o amares “
“Nada nem ninguém é perfeito até tu o amares “
Nesta frase encontramos a quintessência da ideia do amor pleno e da
responsabilidade individual na
materialização de algo que não é uma utopia, mas sim uma esperança.
Sabem? Não são os outros que têm que mudar, somos nós. Todos e cada
um, que devemos alterar o “focus” da nossa visão, da nossa aceitação, da nossa
compreensão.
É também por esta frase que podemos aferir a “qualidade” do nosso amor.
Mais que tudo isso ainda, e por este conceito interiorizado, nós
elevamos “o outro”, todos os outros à perfeição.
Creio que nenhuma outra postura de consciência nos aproxima tanto
da afirmação do Nazareno, “ Vós Sois Como Deuses”.
A esfera do nosso dia-a-dia, aquela que vai rolando, sem um ponto
de partida ou chegada, é apenas um carrossel de oportunidades constantes.
Baixa a tua guarda, estende a tua mão, abre o teu coração.
Limpa a tua mente, aquilo que tu pensas, julgas, é provavelmente a antítese
do que o outro pensa, ou é.
Deixa fluir a essência do sentir. Na verdade mútua, encontras a
nascente da igualdade; e no espelho d‘água reflectes a fraternidade.
“Nada nem ninguém é perfeito até tu o amares “
A.
( Do livro “Ponte de
Palavras” )
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Rei Ki
"rei"
é a Sabedoria Universal, a Fonte Primeira,
Deus/Deusa, o Criador, Aquele que é, a Chama, o Buda, Cristo, Brahnma, a Ordem
Natural, o Todo, Tupã, a Energia.
"ki"
significa Energia Vital.
Os hindus chamam Prana, os Chineses Chi, os egípcios Ka, os gregos Pneuma, os judeus Nefesh, os Kahunas da Polinésia chamam Mana, os alquimistas de Fluido da Vida e os cristãos de Luz, ou Espírito Santo.
Os hindus chamam Prana, os Chineses Chi, os egípcios Ka, os gregos Pneuma, os judeus Nefesh, os Kahunas da Polinésia chamam Mana, os alquimistas de Fluido da Vida e os cristãos de Luz, ou Espírito Santo.
Adelina
O Nosso Nome
Li algures a
frase:
«Quando
alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é diferente.
Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.»
Segundo algumas
tradições, o nome faz parte da identificação do nosso Ser, do nosso percurso.
Mas não venho
falar de tradições mas sim, das sensações quando escutamos o nosso nome pela
luz de outros seres:
-Quando ainda ao longe, ao cruzar o olhar, como uma onda a formar, que se
espraia no teu ser pelo seu verbalizar
-Quando alguém te abraça como a ter certeza, e só depois, deixa fluir o
teu nome, devagarinho, como um rio de Outono
-Quando em inesperado encontro, o outro se agita, pula e grita, e o teu
nome saltita em riso de alegria sem fim
-Quando telefonas a alguém, e ao ser reconhecida a tua voz, sentes um arco
de luz que enfeita cada letra do teu nome
-Quando na partilha dum gesto de carinho, ouves um som divino, longínquo,
é o teu nome, no mais profundo do coração do outro.
-Quando pela via do pensamento te fundes com outro pensar, sentes o
plasmar do teu nome no campus universal.
Meus Queridos,
vamos exteriorizar o amor que temos, que somos, a capacidade de elevarmos
outros seres, pela verbalização luminosa do seu nome.
A.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Homenagem a Akhenaton
Aos Iniciados no auto-conhecimento:
O poema que segue foi escrito pelo Faraó Akhenaton há quase 4 mil anos. Este Faraó, provocou a mudança mais radical do Egipto antigo ( politeísta ) ao proclamar o Sol ( Aton) como único divindade a quem se devia prestar culto. Este poema que se percebe estar incompleto, é uma parábola para quem a quiser descodificar que descreve bem os tempos que vivemos.
A.
"Como é bela tua aurora no horizonte do céu,
Ó Aton vivo, iniciador da vida!
Quando te ergues no Oriente,
Enches o universo de tua beleza.
És belo, grande, brilhante, alto acima da terra,
Teus raios envolvem a terra e tudo que criaste.
És Rá e os tem todos cativos;
Uniste todos pelo teu amor
Embora estejas longe, teus raios estão sobre a terra;
Embora sejas alto, os rastros de teus passos são o dia.
Quando repousas no horizonte ocidental do céu,
A terra está na obscuridade como a morte;
As pessoas dormem em seus quartos,
Envolvem a cabeça,
Suas narinas param de funcionar,
Ninguém vê seu vizinho,
Tudo o que lhes está sob a cabeça pode ser roubado.
E não sentem.
Estão os leões saem de seu covil,
As serpentes picam...
O universo esta em silencio,
Aquele que o fez repousa no horizonte. (...)"
"Dos escritos recuperados de Akhenaton"
O poema que segue foi escrito pelo Faraó Akhenaton há quase 4 mil anos. Este Faraó, provocou a mudança mais radical do Egipto antigo ( politeísta ) ao proclamar o Sol ( Aton) como único divindade a quem se devia prestar culto. Este poema que se percebe estar incompleto, é uma parábola para quem a quiser descodificar que descreve bem os tempos que vivemos.
A.
"Como é bela tua aurora no horizonte do céu,
Ó Aton vivo, iniciador da vida!
Quando te ergues no Oriente,
Enches o universo de tua beleza.
És belo, grande, brilhante, alto acima da terra,
Teus raios envolvem a terra e tudo que criaste.
És Rá e os tem todos cativos;
Uniste todos pelo teu amor
Embora estejas longe, teus raios estão sobre a terra;
Embora sejas alto, os rastros de teus passos são o dia.
Quando repousas no horizonte ocidental do céu,
A terra está na obscuridade como a morte;
As pessoas dormem em seus quartos,
Envolvem a cabeça,
Suas narinas param de funcionar,
Ninguém vê seu vizinho,
Tudo o que lhes está sob a cabeça pode ser roubado.
E não sentem.
Estão os leões saem de seu covil,
As serpentes picam...
O universo esta em silencio,
Aquele que o fez repousa no horizonte. (...)"
"Dos escritos recuperados de Akhenaton"
domingo, 15 de janeiro de 2012
Chuva Amada
Chuva Amada
Chuva… quanto de ti é poesia
Nos tons singelos do teu cantar
Código morse dos anjos solares
Como pode alguém, não te amar
Fluído vaporoso em coração venturoso
Nuvem que se adensa na alma em fervor
Que retorna, por amor, em beijos molhados
Ao leito do mar, que em êxtase, se fez saudade
Sei que tens pressa irmã querida p`ra casa retornar
Abençoa-me, tão só, com a fragrância da terra baptizada
Cã visão do arco-íris flamante, veleiro de sonhos
eternizados
E em meu rosto, pingentes, lágrimas de luz, d`amores
ausentes
A.
15 de Janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
EU SOU
Não me olhes com o
que acreditas ser compaixão
Nem me fales pela
voz do que entendes ser razão
Porque eu, não sou...
Acumula estas gotas
de céu no teu coração agreste
Pelos trilhos da vida
serão, oásis dos teus desertos
Porque eu, não
estou...
Decalca este canto
nas miragens da tua mente
Estrela cintilante, cadente,
que o frio apagou
13 de Janeiro 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Mãe Gaia
Mãe Gaia
Mãe de acolhimento pelos dados do destino
Seio quente, frutuoso, onde de novo, renasci
Em teus lagos soltei velas, barcos de papel
Com tinta de amor celeste foram desenhados
Ao mar e vento confiados, em letras semeados
Estrelas vibrantes de luz, música das esferas
Para sempre presentes nas tuas alvoradas
13 de Janeiro de 2012
A Grande Mistificação – Parte I e Parte II
A Grande Mistificação – Parte I – Causas e Efeitos
Queridos Amigos:
Por várias vezes abordamos o
tema “crise”, e mais uma vez apelamos à reflexão.
Repetimos com ênfase o que já foi
dito antes, nunca na história da humanidade a maioria dos seres humanos se
encontraram tão agrilhoados a formas de pensamento induzidas, com as mentes
manipuláveis, totalmente à mercê de poderes centrados numa matrix poderosa e oculta,
como hoje.
Este é o legado da vertente negativa
da abrangência da livre informação, quando esta é, maioritariamente, uma
ferramenta ao serviço desses poderes.
A “crise” mundial é uma grande
mistificação, gerada e mantida por essas forças, com a finalidade de
obscurecerem, confundirem e retardarem aquilo que sabem ser inevitável: a transformação da consciência humana.
Tanto ou quanto essa transformação acontece, as falanges de escravos diminuiem.
Analisar estes procedimentos e o
porquê nos deixamos manipular assim nos últimos séculos, seria moroso, no
entanto e de forma sucinta é premente lembrar que essas forças nem tiveram que
fazer um grande esforço, pois a egoica natureza humana, facilitou, e facilita o
processo.
A mesma abrangência informativa e
numa vertente utilitária, trouxe uma onda de revolta, de protesto, e de
inconformidade, também nunca vista até hoje em tão larga escala, e cujos
resultados são notícia a cada dia.
As pessoas despertam para o que
consideram os seus direitos e surgem pólos de cidadania ainda que
maioritariamente virtuais… as crónicas, os Power Point, as declarações, são
inflamadas e bem construídas, provistas de dados nunca antes revelados e que
demonstram, sem sombra de dúvida, que uma sociedade não poderia jamais
sobreviver com tais abusos, desigualdades, e a mais básica falta de respeito de
cidadãos para com os seus concidadãos…para com outros seres humanos… Geram-se
correntes que fomentam levantamentos (sempre
virtuais, e para que os outros façam).
No entanto e se estivermos atentos,
algo chama a nossa atenção, não vemos protestos ou acções de defesa sobre
causas sociais comuns ou qualitativas, para o bom resultado do benefício público,
mas sim sobre sectores individuais, e benefícios individuais, salário,
condições, e outros … qualquer uma das classes profissionais que por vezes e
pelos meios mais abjectos de chantagem vão fazendo prevalecer as suas revindicações,
ignoram o direito fundamental da igualdade, que é o de que não se pode repartir o que não
existe, ou mais grave ainda, que uns terão menos, para que outros tenham mais.
E o resultado, o somatório desse “cada
um a seu bolso” é a lava do vulcão prestes a eclodir e ao qual ninguém estará
imune.
Toda experiência humana é polarizada,
e esta fomentada “crise” ainda em crescendo, contém um atempado e apropriado
pólo positivo. Este, é o degrau que uma ainda imprevisível percentagem de seres
humanos irá transpor. O de Homo Sapiens Sapiens
para o de Homo Sapiens Divinum.
Será também a oportunidade de
percebermos, que por detrás desta, existe
realmente uma profunda crise que é a de valores educacionais, humanos, cívicos,
sociais, em suma…. Espirituais. Porque Espiritualidade, é a amplitude de
uma consciência superior, é o fazer jus á palavra humanidade ( uma unidade ) e à nossa ascendência
divina.
Vozes da Terra
12 de Janeiro de 2012
Entre uma e outra das situações expostas
na primeira parte desta entrega, existe um largo fosso, disfarçado pelas algas
da ignorância, camuflado pela arrogância e pela ambição individual, sustido
pela rede dos toques hipnóticos que essa grande maioria robotizada se permite
receber, através dos seus sentidos comuns, de forma directa, ou subliminar.
- o consumismo desregrado
- o desrespeito por todos os aspectos
da ecologia
- o pensar-se que um ser humano tem
direitos acrescidos sobre qualquer outro
- a consciente rejeição da cultura em
prol dos “divertimentos” alienantes que movem massas, poderes sombrios, e meios
que ninguém parece contestar.
Mas é também desse fosso e pela nossa
vontade que emerge o Eu integral.
A solução para o estado actual da
humanidade apenas se pode concretizar através das posturas individuais….sim, de
cada um de nós.
Ao poder político demos as
ferramentas que a nossa indiferença desvirtuou
Ao poder financeiro demos as
ferramentas que a nossa ambição gerou
Aos senhores da guerra e da morte
demos as ferramentas que a nossa agressividade e preconceito fomentou.
O estado crítico do nosso planeta é
da responsabilidade de todos.
Mas reparem, que o poder, realmente,
está em nós! Se de forma construtiva mudarmos os nossos hábitos diários em
relação aos combustíveis, à energia eléctrica e outras, à alimentação, ao
consumo em geral, todos os deuses (monopólios, corporações, exploração maciça
do planeta e de seres humanos, impérios financeiros) desintegrar-se-iam num
estalar de dedos, como deuses de pés de barro que são.
A todos aqueles que sentem a
responsabilidade de fomentarem um novo mundo para seus descendentes nós
afirmamos:
- Revertam os comportamentos
individuais nas pequenas coisas do dia-a-dia
- Que o respeito pela terra, pelos
animais, e por todos os seres humanos se tornem na bússola que norteie cada
pensamento e acção
- Tudo no Cosmos está interligado por
energias comunicantes, o comportamento individual, e por ressonância, afectará
o Todo para as coordenadas evolutivas ou involutivas – a escolha é nossa.
Todas as forças, individuais e
colectivas, envoltas em positivismo e lucidez, devem estar voltadas para o
agora, para o momento que atravessamos, e para a maravilhosa e única
oportunidade de crescimento que esta “crise” nos proporciona.
A simples solução está nas mãos de cada
um de nós!
Está na hora…mais que na hora, de
despertar.
Vozes da Terra
12 de Janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
A Paz
A paz interior é um fio de mel que nos sustenta, provedor constante, e que advém da prática do Amor superior, onde apenas amamos e nada esperamos, nada almejamos, nem sequer, o ser amados.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Os Testes
Os Testes
Pelas
plataformas dimensionais os seres vão mondando a seara.
O ser holístico
absorve do subconsciente (Akasha) a
radiação predominante que vai impregnando os diversos corpos dimensionais.
Aquilo a que é dado chamar de expansão ou maturidade consciencial, nada mais é
que fazer uso dos três Tês:
-Transferir
– de forma gradual o acervo para o plano do mental superior
- Transmutar
– reconhecer, trabalhar e curar as feridas da alma
-Transcender
– para o plano búdico ou espiritual ( o ser regenerado, renascido)
Fazendo uso
da regra de Aristóteles “Cada um receberá em conformidade com seus méritos ou
necessidades”, esta afirmação aparentemente simples, é na realidade a promessa
celeste de que cada um recebe a cada momento as alfaias devidas, não à sua
auto-complacência, mas à sua remissão.
“Cuidado com
o que pedes, pode ser-te concedido”, por vezes, o que parecem ser respostas a
desejos e almejos, ainda que inconscientes, são ferramentas probatórias,
códigos, que apenas a consciência superior pode decifrar.
Fragilizados
pelas frustrações diárias das suas opções de vida, e incendiados por marcas dos
seus passados, os seres iludem-se naquilo que é apenas uma provação e um espelho.
Permitam-se
a emersão da consciencia Crística e tal como proclamou o Mestre, “nascer de
novo da Água e do Espírito”
Orar e Vigiar
A.
11 de
Janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
Asas
sábado, 7 de janeiro de 2012
Ouro – Mirra – Incenso
Ouro –
Mirra – Incenso
Noite fria, abençoada, em
bem-querer coroada
De mãos distantes, quentes, derramam-se
os presentes
O tempo encantado parou e um
círculo de estrelas formou
Entusiasmo, sã alegria das
simples vitórias, e o menino se revelou
No colo da meiguice o homem se
entregou, e a sua essência brilhou
O tempo dos Reis se faz presente,
cascata de amor, arco-íris celeste
Fios de seda de que o céu é
feito quando a esperança se veste de certeza
A.
6 de
Janeiro 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Paixão
Paixão
Nos últimos tempos
tenho sido várias vezes questionada, com a pergunta se estou apaixonada.
Toda questão merece resposta, mais ainda quando a mesma nos fornece ensejo de análise interior.
Assim, munida de vontade e expectativa embarquei na procura da paixão em mim.
Palmilhei épocas, fases de vida, pessoas e situações, encontrei-me com as lembranças dos que em mim, despertaram paixões.
A primeira conclusão, é que como tudo na vida, a paixão, tem tipo, formato, descoberta.
A segunda conclusão, é que paixão, cresce, amadurece, aprimora-se, tal como a nossa consciência.
Segui por outras margens, abordei os dicionários, e como muitas vezes me acontece, discordei dos significados encontrados.
Voltei a embarcar, ainda mais fundo, ao meu porão, e aí, encontrei as razões para a questão formulada.
Por ali, numa desordem ordenada, deparei com:
- molhos de aceitação – cabazes de serena alegria – binóculos de mais além – arca de saberes esquecidos – mapas de mil tesouros – asas de papel, prontas para voar – velha bandeira bordada de ideal – espelho mágico, onde se vê um ser total – antigo diário de bordo, com uma página por acabar.….encontrei ainda, a velha âncora, que há muito, recolhi do fundo do mar
E cheguei a uma nova conclusão…que paixão, é também patamar de ascensão.
Apaixonada? Sim:
- Pelas mulheres que conheço exemplo de força e coragem nestes conturbados tempos de mudança
- Pelas crianças desta nova era, tão mal compreendidas, ainda que precursoras de uma nova, e melhor, humanidade
- Pelos homens que conheço, os perdidos, e os despertos, mas todos, algures no Caminho
- Pela Consciência Suprema, Mãe Divina - Seres de Luz
- Pelo tempo que me resta nesta vida, apenas e só, como complemento da missão
Existe ainda uma outra paixão…. mas essa, fica apenas no meu coração….
Apaixonar-se é:
- Elevar-se, elevando a outrem
- Na abertura total da mente, admirar, respeitar, partilhar
- Na abertura total do coração, aceitar, compreender, amar ( que como sabem, é o significado de Compaixão)
Vivam, Amem, Sejam, Façam, em “Com – paixão”
Arejem o vosso porão - Encontrem, de novo, a vossa paixão
Abraço em plena com
– paixão
A.
Do Livro: Ponte de Palavras
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Uma história (viva e real) de uma noite de Ano Novo
O Convidado
Não demos por ele chegar…
- será que arribou com o primeiro trinar
da madrugada, inquieta, de sono arredio, pela ânsia de o ver
chegar
- ou talvez pela cascata de cristal,
que sem pressa, se redime no sem-fim do tempo, amaciando com
doçura arestas conflituantes
- será que veio nos rostos sulcados
dos mercadores, cuja esperança alimentamos com sorrisos de ser
- ou quiçá, no embalo ondulante do
carvalho secular, que atapetou o chão da cor do fulgor
- seria na fusão do tempo e espaço, no
linguajar cantante do Minho a montante, garimpo das raízes que a história
apagou
- quem sabe ainda, se na travessia do
rio da equação, emoções curadas, amores embalados…apenas…em tule de terna
recordação
- estaria entre as margens? do
passado e do presente, em que a bruma aponta firmemente…caminha…
As horas escoavam-se pelas mãos
laboriosas no pormenor, no sabor, temperadas de música e dança, perfumadas de
tanto amor…o convidado estava a chegar…
E o momento plasmou, a mesa conjugou
a alquimia, partilha do pão e do vinho, bálsamo de lágrimas que à terra elevou,
e a sublime voz murmurou :
- Porque me esperais? Se nunca me ausentei!
Sou o saber das vossas mãos, a fé que vos move, a cura no vosso
olhar, o amor que espelhais.
Sou a magia que co-criais, abundância da fonte suprema, que se
tornam no meu corpo e sangue… em que renasço… sempre e quando, a partilhais.
Uma história de Ano Novo
Maria Adelina
31 de Dezembro 2011 / 01 de Janeiro
2012
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