segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Lutos
Lutos
São presentes do tempo embrulhados em pacificação
com laços de crescimento
Acolhe o teu luto com a graça de te saberes além do
tempo, da guerra e da paz
Afere-o não pelo seu peso ou grau, mas por aquilo
que te ensinou
Ama o teu luto, pois ele é sinal da grandeza do teu
ser, pelo sentir
Veste o teu luto como estação que se esvai por
campos floridos
Sublima-o, no rocio que se esfuma na excelência do
que és
Transmuta-o na luz que te conduz pelas veredas a
singrar
E verás, que do luto nada resta, se nada real
existiu
O luto é saudade antecipada da festa dos eleitos
Tece-o com fios de ouro, faz asas para voar
Ponte de arco-íris, teu bem maior
A.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Corações Gelados
Corações
Gelados
Viajei
ao mundo das almas em sofrimento
Onde
existe um reino, o dos corações gelados
Pela
ardência do amor não querem ser trespassados
Por vezes,
O
vento norte trás recados, som do gelo a quebrar
Trapézios
feitos de neve onde balançam queixumes
De corações
feridos, por outros mais frios que eles
A.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Los recuerdos hacen parte de nuestros días, de nuestras vidas,
pues cada uno es una realidad que vive en algún punto dimensional, son
luceritos que no se apagaram jamás, pedacitos de nuestra alma y ella es
inmortal.
Los recuerdos son cuentas de un rosario de gratitud y buena
lembranza u entonces suelen ser también la certeza de lo que ya no queremos más para nuestras vidas, pero de todo, son experiencias que el porvenir acalla en sus mistérios.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
Às minhas adelauba`s
adelauba
adelauba…fonética desajeitada
tão cheia de sentido
jogo de palavras no recreio
das premonições e
que o tempo guardou na
caixinha dos tesouros que
existe em todo coração de
criança sem idade
adelauba…vibrou na têmpora da minha saudade
amoleceu, até se moldar na recordação palpável
do que nunca se esqueceu,
apenas se tornou
a tela de fundo dum
aprendizado fecundo
adelauba…não é nome que se
imprima
mas gravado está em anéis de fumo
nos circuitos intemporais do
mundo onde
a amizade prevalece sem prisão
ou medida
Este pseudo-poema é dedicado a um trio de peso…e às
adelauba`s deste mundo que se permitem ser criança em qualquer idade
A.
17 de Novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
sábado, 9 de novembro de 2013
A canção secreta dos iniciados de todas as eras - Parte 1
A canção secreta dos iniciados de todas as eras
:: Wagner Borges ::
:: Wagner Borges ::
Irmão querido, pense no canto secreto dos iniciados de todas as eras.
Sintonize os seus sentimentos e aspirações com as metas sublimes.
De coração a coração, junte-se aos seus irmãos de jornada espiritual.
O templo é em seu próprio coração, o salão das verdadeiras iniciações.
O Hierofante* de todos é O Grande Arquiteto Do Universo!
É sob os seus ditames superiores que os iniciados trabalham.
É sob a Sua Guarda e Luz que os mestres ensinam as verdades do espírito.
Escute a canção dos seus irmãos iniciados... Em seu coração.
Sinta a força dos construtores de prédios de Paz e Luz.
Fique firme nessa egrégora!**
Aja sob os nobres princípios.
Não se desencante com o canto triste das ilusões dos homens.
Firme-se na canção espiritual, que poucos escutam, mas o coração reconhece.
Ouça a música das esferas... As doces harmonias do Divino em cada ser.
Eleve a consciência no som secreto do Todo.
Então, cheio da doce melodia em si mesmo, ore a favor do mundo.
Junte-se aos seus irmãos na prece silenciosa, a favor do progresso de todos.
Mesmo em meio à agitação do mundo, opere sutilmente, sereno e lúcido.
Seja um construtor de Paz e Luz e cumpra o seu darma*** com carinho.
Ah, meu irmão!
Que linda é a canção daqueles que amam em silêncio.
E abençoados são aqueles que a escutam, na sintonia dos propósitos justos.
Que belo é o coração que ora em silêncio, sabendo que o Todo está em tudo!
Que cores lindas o iluminam, encantando até mesmo as estrelas distantes.
No bojo dos sentimentos sublimes, ecoa a canção dos iniciados...
No sagrado silêncio do Todo, eles cantam o Amor.
E felizes e ditosos são os homens que escutam essa canção.
Ah, esses filhos das estrelas!
Esses iniciados, alguns dentro da carne, outros fora dela, na Luz espiritual...
São trabalhadores dos Magnos Ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
São fiéis em seus princípios, cientes de que o Todo sabe o justo de cada um.
Eles sabem por onde vão! Eles cantam e oram na senda! Eles caminham...
Irmão querido, há uma Paz que não é desse mundo.
Há um Amor que não se explica.
Há um Poder que não se denomina.
Há um Todo em tudo!
Há uma canção silenciosa...
Escute-a.
Ore e cante junto, em silêncio.
Medite. Trabalhe. Estude.
Seja um construtor de Paz e Luz.
P.S.:
"Há uma Luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos.
Essa é a Luz do espírito eterno, que sopra em tudo.
Essa é a Luz que mora no coração.
Esse é o Sopro Vital dos iniciados de todas as eras.
Essa é a canção que inspira os justos."
(Que os iniciados encantem as estrelas, cada vez mais, sempre sob os ditames superiores que vem do Todo, Aquele que está em tudo!)
Os Iniciados****
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges.)
Sintonize os seus sentimentos e aspirações com as metas sublimes.
De coração a coração, junte-se aos seus irmãos de jornada espiritual.
O templo é em seu próprio coração, o salão das verdadeiras iniciações.
O Hierofante* de todos é O Grande Arquiteto Do Universo!
É sob os seus ditames superiores que os iniciados trabalham.
É sob a Sua Guarda e Luz que os mestres ensinam as verdades do espírito.
Escute a canção dos seus irmãos iniciados... Em seu coração.
Sinta a força dos construtores de prédios de Paz e Luz.
Fique firme nessa egrégora!**
Aja sob os nobres princípios.
Não se desencante com o canto triste das ilusões dos homens.
Firme-se na canção espiritual, que poucos escutam, mas o coração reconhece.
Ouça a música das esferas... As doces harmonias do Divino em cada ser.
Eleve a consciência no som secreto do Todo.
Então, cheio da doce melodia em si mesmo, ore a favor do mundo.
Junte-se aos seus irmãos na prece silenciosa, a favor do progresso de todos.
Mesmo em meio à agitação do mundo, opere sutilmente, sereno e lúcido.
Seja um construtor de Paz e Luz e cumpra o seu darma*** com carinho.
Ah, meu irmão!
Que linda é a canção daqueles que amam em silêncio.
E abençoados são aqueles que a escutam, na sintonia dos propósitos justos.
Que belo é o coração que ora em silêncio, sabendo que o Todo está em tudo!
Que cores lindas o iluminam, encantando até mesmo as estrelas distantes.
No bojo dos sentimentos sublimes, ecoa a canção dos iniciados...
No sagrado silêncio do Todo, eles cantam o Amor.
E felizes e ditosos são os homens que escutam essa canção.
Ah, esses filhos das estrelas!
Esses iniciados, alguns dentro da carne, outros fora dela, na Luz espiritual...
São trabalhadores dos Magnos Ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
São fiéis em seus princípios, cientes de que o Todo sabe o justo de cada um.
Eles sabem por onde vão! Eles cantam e oram na senda! Eles caminham...
Irmão querido, há uma Paz que não é desse mundo.
Há um Amor que não se explica.
Há um Poder que não se denomina.
Há um Todo em tudo!
Há uma canção silenciosa...
Escute-a.
Ore e cante junto, em silêncio.
Medite. Trabalhe. Estude.
Seja um construtor de Paz e Luz.
P.S.:
"Há uma Luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos.
Essa é a Luz do espírito eterno, que sopra em tudo.
Essa é a Luz que mora no coração.
Esse é o Sopro Vital dos iniciados de todas as eras.
Essa é a canção que inspira os justos."
(Que os iniciados encantem as estrelas, cada vez mais, sempre sob os ditames superiores que vem do Todo, Aquele que está em tudo!)
Os Iniciados****
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges.)
A Canção Secreta dos Iniciados de todas as Eras 2
A Canção Secreta dos Iniciados de todas as Eras 2
:: Wagner Borges ::
:: Wagner Borges ::
Quando um iniciado entra no templo secreto, sabe que não é somente o seu espírito que se une à egrégora, mas também o seu corpo.
Enquanto os seus pensamentos tocam o espaço sideral e o seu coração agradece ao Todo, seus pés tocam o solo da Mãe Terra. Por isso, ele descalça as sandálias dos pés e do ego, e se submete aos desígnios maiores, que sempre visam o despertar consciencial, a abertura do coração e a consecução de ações nobres nos procedimentos vitais.
O iniciado sabe que "outros pés" também tocam o solo do templo. Por isso, ele saúda os companheiros invisíveis que jornadeiam interdimensionalmente na egrégora, com os mesmos propósitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Ele sabe que a senda espiritual muitas vezes é solitária e cheia; complexa e simples; visível e invisível, para aquele que tem "olhos para ver", "ouvidos para ouvir" e um coração que "sente" e "compreende".
O iniciado conhece e respeita o solo secreto da senda, por isso ele tira as sandálias e caminha com passos luminosos e serenos. Ele respeita a egrégora e seus objetivos. Une-se a ela, em espírito e corpo, na sintonia do amor que brilha em seu coração.
Sim, ele sabe que o solo do templo não é cheio da poeira do mundo. Por ali passam miríades de amparadores sutis ajudando silenciosamente a humanidade.
Sim, ele tira as sandálias com a alegria de servir à Luz Maior. Ele sabe que o templo secreto também é em seu coração. Por ali andam os mestres espirituais e eles abençoam a senda com seus passos virtuosos.
O iniciado conhece os ensinamentos da esfinge milenar (que, um dia, foi atlante), e procura segui-los com consciência: "SABER, OUSAR, QUERER E CALAR"!
E ele aprendeu:
- A saber (o discernimento) e servir à Luz Maior.
- A ousar (com respeito, prudência e sabedoria) levantar o véu do mistério.
- A querer (com o coração, não com o ego) o amor brilhando em seu peito.
- E a calar (não a informação que ajuda os outros, mas o ego negativo) a arrogância e a intemperança.
Quando o iniciado caminha pela senda, sem as sandálias, seus pés brilham muito. Ele sabe que os seus passos são luminosos, pois ele caminha na egrégora do Todo, o Grande Hierofante, no coração da própria vida infinita.
Ele caminha, trabalha, estuda, ama, sorri e segue...
Enquanto os seus pensamentos tocam o espaço sideral e o seu coração agradece ao Todo, seus pés tocam o solo da Mãe Terra. Por isso, ele descalça as sandálias dos pés e do ego, e se submete aos desígnios maiores, que sempre visam o despertar consciencial, a abertura do coração e a consecução de ações nobres nos procedimentos vitais.
O iniciado sabe que "outros pés" também tocam o solo do templo. Por isso, ele saúda os companheiros invisíveis que jornadeiam interdimensionalmente na egrégora, com os mesmos propósitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Ele sabe que a senda espiritual muitas vezes é solitária e cheia; complexa e simples; visível e invisível, para aquele que tem "olhos para ver", "ouvidos para ouvir" e um coração que "sente" e "compreende".
O iniciado conhece e respeita o solo secreto da senda, por isso ele tira as sandálias e caminha com passos luminosos e serenos. Ele respeita a egrégora e seus objetivos. Une-se a ela, em espírito e corpo, na sintonia do amor que brilha em seu coração.
Sim, ele sabe que o solo do templo não é cheio da poeira do mundo. Por ali passam miríades de amparadores sutis ajudando silenciosamente a humanidade.
Sim, ele tira as sandálias com a alegria de servir à Luz Maior. Ele sabe que o templo secreto também é em seu coração. Por ali andam os mestres espirituais e eles abençoam a senda com seus passos virtuosos.
O iniciado conhece os ensinamentos da esfinge milenar (que, um dia, foi atlante), e procura segui-los com consciência: "SABER, OUSAR, QUERER E CALAR"!
E ele aprendeu:
- A saber (o discernimento) e servir à Luz Maior.
- A ousar (com respeito, prudência e sabedoria) levantar o véu do mistério.
- A querer (com o coração, não com o ego) o amor brilhando em seu peito.
- E a calar (não a informação que ajuda os outros, mas o ego negativo) a arrogância e a intemperança.
Quando o iniciado caminha pela senda, sem as sandálias, seus pés brilham muito. Ele sabe que os seus passos são luminosos, pois ele caminha na egrégora do Todo, o Grande Hierofante, no coração da própria vida infinita.
Ele caminha, trabalha, estuda, ama, sorri e segue...
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Janelas da Alma
Acomodei-me num cantinho do tempo daqueles
que são só da gente
O chá sempre presente na ansiada solidão
tirei sortes entre os poetas
Folheava ao acaso sem ordem ou reparo ou
sequer intenção
Pablo Neruda, Florbela Espanca, Machado de
Assis, Sophia de Mello Breyner, Vinícius de Morais, Cecília
Meireles…coincidência ou imaginação?...
Estes e uns tantos mais, confabularam hoje
em orquestrada conspiração, nas mais belas odes à expressão fundamental, aquela
que o saber ancestral diz ser a janela da alma.
De par em par ofertei-vos o meu olhar que
se estende nas páginas impressas do vosso e do meu sentir.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Bendita Mãe Gaea
Sagrada Senhora,
Nossa Grande Mãe Gaea (Gaia)
Bendita e adorada MÃE GAEA,
Humildemente te invocamos,
Pela nossa alma e coração,
Agradecendo as infinitas graças e bênçãos
Com que sempre fomos por ti presenteados
Pedimos, especialmente no dia de hoje
Que alivies os sofrimentos da humanidade;
Especialmente pelos enfermos, os desesperados
Os que perderam a fé.
Nossa Grande Mãe Gaea (Gaia)
Bendita e adorada MÃE GAEA,
Humildemente te invocamos,
Pela nossa alma e coração,
Agradecendo as infinitas graças e bênçãos
Com que sempre fomos por ti presenteados
Pedimos, especialmente no dia de hoje
Que alivies os sofrimentos da humanidade;
Especialmente pelos enfermos, os desesperados
Os que perderam a fé.
Amorosa Mãe,
Rogamos-te, acender novamente
A chama da esperança e da vida em todos os corações e mentes
Daqueles que neste momento só podem contar
Com tua Santa e Infinita Misericórdia.
Bendita Mãe Gaea
Alentai a todos segundo a tua vontade e a Lei Divina
Rogamos-te, acender novamente
A chama da esperança e da vida em todos os corações e mentes
Daqueles que neste momento só podem contar
Com tua Santa e Infinita Misericórdia.
Bendita Mãe Gaea
Alentai a todos segundo a tua vontade e a Lei Divina
domingo, 6 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
O Vento e a Horta
Vento, fiel companheiro. Emblema do meu pulsar
dimensional
Nunca como hoje senti como desenhavas arabescos
no meu ser
Jogo ou dança? De um suave calor, sensual,
quase humano… quase?
Trazes novas no silvo da “chichán” que navega a
minha onda encantada
Eu sei, eu estou, eu sou...
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
A amizade
Existem "amizades" pensadas e
AMIZADES sentidas.
Numa época em que as “amizades
instrumentais” desvirtuaram totalmente este sentimento, vemo-nos a caminho de
uma sociedade que quase perdeu por completo a capacidade de discernir,
compreender ou vivenciar a AMIZADE
Ah…a amizade
Tantas vezes
falada
Perdida e
encontrada
E mais ainda, mal
usada
Nos labirintos da
vida
Em qualquer volta
de esquina
Há sempre, um “Fio
de Ariadne”
E tem o titulo de:
Amizade
Como um farol guia
Que alumia e acolhe
Dá-se ainda mais…
Na nebulosidade
dos dias
Se assim não for,
Dá-lhe uma outra
alcunha,
Mas não a
denominação,
Do sagrado nome,
de Amizade
A.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Os Mimos
Os mimos tornam as crianças muito mais felizes e propensas a serem adultos em equilíbrio
Os mimos são o mais poderoso anti - depressivo para gente de todas as idades
Os mimos (carinho, ternura) transmitidos de coração a coração são o elixir da felicidade
Os mimos, tal como o amor, é uma capacidade que pode, e deve, ser desenvolvida e apreciada
Mimem, em veracidade, sem saturação, possessão ou ciúme, cada mimo doado, faz de ti um Ser mais capacitado, para se aproximar daquele amor que a humanidade precisa, e ao Céu engrandece.
Mimem
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Ensueño
Deuses da Música
(esta música é da autoria de Freddie, que nos lembra além de tudo o mais a sua sensibilidade como autor)
(esta música é da autoria de Freddie, que nos lembra além de tudo o mais a sua sensibilidade como autor)
Menino da voz de oiro, que céus iluminas?
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Momentos
Batuta dos meus confrontos
Rapsódia da minha libertação
Mestre do meu coração
Não alcanço a tua cruz
Abençoa-me…
Gaya
O estranho ruído foi-me arrancando das profundezas
do sono
Sons de bosque quando invadido, galhos quebram,
a terra geme
Como se, distendida e arremessada nas mãos de
um gigante
Numa distância tão próxima que sinto teu áspero
respirar
Irmã, irmã, para onde nos estás a levar?...
domingo, 11 de agosto de 2013
Paz e Luz
Espiritualidade não é doutrina ou grupo, é estado de consciência.
E, de que adianta ganhar o mundo, se as teias do ego tomarem o templo da alma?
Ah, na ampulheta do tempo rolam as areias das várias vidas...
E sábio é quem se fia na Luz e jamais trai o próprio coração.
Pois, aguentar o Amor fazendo o próprio peito virar sol não é fácil.
Quem trilha a senda da Luz, sabe que o Todo é o Grande Hierofante
E iniciado espiritual é quem faz o bem sem olhar a quem..."
(Dedicado, com admiração e respeito, aos que continuam firmes na senda espiritual - de todos os lugares -, e que jamais renegam a Luz que os guia na jornada...)*****
Paz e Luz.
Wagner Borges -
terça-feira, 6 de agosto de 2013
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Óasis de Bethania
Oração, cuja rudeza
a torna sublime... auto-exorcismo dos demónios pessoais, segundo as palavras da
própria Maria Bethânia
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Tu, És a Ponte
“Não podes
percorrer a Senda, enquanto
não te tornares a própria Senda”
Helena P. Blavatsky
Tu, És a Ponte
No zénite da peregrinação sondas a falésia e és
confrontado com o grande rio.
Deste, evola a neblina impressa com os contornos dos
caminhos já percorridos
Em cálculo aferido pelo já vivido, buscas a outra margem
que nunca existiu
O sol e as estrelas já não servem de guia num firmamento
que se transladou
Pressentes a melodia, música das esferas, códigos
estelares, que em ti ressoa
E a ponte surge a cada passo que dás, Senda Segura, feita
da tua própria luz
O cosmos infinito, o céu estelar, encontrou no teu
coração, o seu novo Lar
A.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Momentos
Momentos
Duas lágrimas, apenas duas porque mais não te concedo
Mas nas minhas lágrimas cabem todos os mares
Onde vestida de luto te apraz mergulhar, razão
E neles podes fundear o grito que não soltas… Porquê?
A.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Um conto - Deus onde estás?
Deus onde
estás?
A determinada altura da sua vida um homem despertou para a inquietação do vazio existencial e enveredou por uma intensa busca espiritual.
Encontrou de tudo, desde credos paliativos cujas teorias não colmatavam as suas dúvidas, fanatismos enraivecidos que matavam e amaldiçoavam, em nome de Deus…mas mais que tudo, encontrou os espiritualistas profissionais cujo portfólio tem de tudo: conselhos, mézinhas, rituais q.b., com hora marcada, por encomenda expresso, serviços eficazes com tabelas condizentes, nada falta ao cliente…
O nosso personagem enredou-se na teia mais abrangente, actualmente, dos Véus de Maia. A sua busca tornou-se num circuito de desilusão, cansaço, descrença, e quase desistência.
Um dia, ao fazer aquela que se propôs ser a sua última peregrinação, encontrou-se frente a um comprido e alto muro, no qual a luz solar por estranha configuração projectava uma sombra de contorno enorme, magnífica, esplendorosa.
E o homem pensou:
- Afinal valeu a pena toda este trabalho e carga de enganos e desilusões, creio que finalmente encontrei Deus.
E munindo-se de coragem gritou para a sombra:
- Deus estás aí? Deixa-me entrar…
E Deus respondeu:
- Filho meu claro que estou aqui…como sempre estive, em Ti…o que vês é a tua própria sombra… e por favor, agora que estás crescido deixa de brincar às escondidas comigo, não me aprisiones mais…DEIXA-ME SAIR!....
Vozes da Terra
A determinada altura da sua vida um homem despertou para a inquietação do vazio existencial e enveredou por uma intensa busca espiritual.
Encontrou de tudo, desde credos paliativos cujas teorias não colmatavam as suas dúvidas, fanatismos enraivecidos que matavam e amaldiçoavam, em nome de Deus…mas mais que tudo, encontrou os espiritualistas profissionais cujo portfólio tem de tudo: conselhos, mézinhas, rituais q.b., com hora marcada, por encomenda expresso, serviços eficazes com tabelas condizentes, nada falta ao cliente…
O nosso personagem enredou-se na teia mais abrangente, actualmente, dos Véus de Maia. A sua busca tornou-se num circuito de desilusão, cansaço, descrença, e quase desistência.
Um dia, ao fazer aquela que se propôs ser a sua última peregrinação, encontrou-se frente a um comprido e alto muro, no qual a luz solar por estranha configuração projectava uma sombra de contorno enorme, magnífica, esplendorosa.
E o homem pensou:
- Afinal valeu a pena toda este trabalho e carga de enganos e desilusões, creio que finalmente encontrei Deus.
E munindo-se de coragem gritou para a sombra:
- Deus estás aí? Deixa-me entrar…
E Deus respondeu:
- Filho meu claro que estou aqui…como sempre estive, em Ti…o que vês é a tua própria sombra… e por favor, agora que estás crescido deixa de brincar às escondidas comigo, não me aprisiones mais…DEIXA-ME SAIR!....
Vozes da Terra
11 de Julho de 2013
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Parole parole parole
Nunca como hoje a palavra foi usada como salvaguarda da
desarmonia interior.
Numa liberdade abusiva de conceitos tão sagrados como o amor,
a amizade, o altruísmo, a verdade, a compaixão, faz-se uso da palavra para
encenar realidades fingidas, para conspurcar sentimentos, para disfarçar a
perversidade.
Nunca como hoje o Céu se compungiu na figura dos seus anjos
caídos, no cativeiro das suas horrendas máscaras pintadas de virtudes, na
faculdade de inocularem a sua pestilência moral, devassa loucura, em pretensos
aromas de arautos espirituais.
Atrás de tempo, tempo vem! E o da veracidade trará a onda da
transparência imaculada que varrerá até a mais ínfima partícula de infâmia, e
esse tempo é chegado.
8 de Julho de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Tempo
Freddie Mercury
5 de Setembro 1946 - 24 de Novembro 1991
O menino da voz de oiro...há quanto tempo...
quarta-feira, 19 de junho de 2013
"A escuridão me basta"
“A escuridão me basta”
"Senhor, é quase meia-noite e estou Te
esperando na escuridão e no grande silêncio.
Lamento todos os meus pecados.
Não me deixe pedir mais do que ficar sentado na escuridão, sem acender alguma luz por conta própria, nem me abarrotar com os próprios pensamentos para preencher o vazio da noite na qual espero por Ti.
Deixa-me virar nada para a luz pálida e fraca dos sentidos, a fim de permanecer na doce escuridão da Fé pura.
Quanto ao mundo, deixa-me tornar-me para ele totalmente obscuro para sempre. Que eu possa, deste modo, por esta escuridão, chegar enfim à Tua claridade.
Que eu possa, depois de ter me tornado insignificante para o mundo, estender-me em direção aos sentidos infinitos, contidos em Tua paz e Tua glória.
Tua claridade é minha escuridão. Eu não conheço nada de Ti e por mim mesmo nem posso imaginar como fazer para Te conhecer.
Se eu te imaginar, estarei errado.
Se Te compreender, estarei enganado.
Se ficar consciente e certo que Te conheço, serei louco.
A escuridão me basta".
Lamento todos os meus pecados.
Não me deixe pedir mais do que ficar sentado na escuridão, sem acender alguma luz por conta própria, nem me abarrotar com os próprios pensamentos para preencher o vazio da noite na qual espero por Ti.
Deixa-me virar nada para a luz pálida e fraca dos sentidos, a fim de permanecer na doce escuridão da Fé pura.
Quanto ao mundo, deixa-me tornar-me para ele totalmente obscuro para sempre. Que eu possa, deste modo, por esta escuridão, chegar enfim à Tua claridade.
Que eu possa, depois de ter me tornado insignificante para o mundo, estender-me em direção aos sentidos infinitos, contidos em Tua paz e Tua glória.
Tua claridade é minha escuridão. Eu não conheço nada de Ti e por mim mesmo nem posso imaginar como fazer para Te conhecer.
Se eu te imaginar, estarei errado.
Se Te compreender, estarei enganado.
Se ficar consciente e certo que Te conheço, serei louco.
A escuridão me basta".
(Thomas Merton)
quarta-feira, 12 de junho de 2013
O Instante Mágico - Paulo Coelho
O instante mágico
É preciso correr riscos. Só entendemos bem o milagre
da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.
Todos os dias Deus dá-nos, junto com o sol, um momento em que é possível mudar tudo o que nos deixa infelizes. Todos os dias procuramos fingir que não percebemos este momento, que ele não existe, que hoje é igual a ontem – e será igual a amanhã.
Mas, quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico.
Ele pode estar escondido na hora em que enfiamos a chave na porta pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais. Este momento existe – um momento em que toda a força das estrelas passa por nós, e nos permite fazer milagres.
A felicidade às vezes é uma bênção – mas geralmente é uma conquista.
O instante mágico do dia ajuda-nos a mudar, faz-nos ir em busca dos nossos sonhos.
Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões – mas tudo é passageiro, e não deixa marcas. E, no futuro, podemos olhar para trás com orgulho e fé.
Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás – porque sempre olhamos para trás – vai escutar o seu coração dizer: “o que fizeste com os milagres que Deus semeou pelos teus dias? O que fizeste com os talentos que o teu Mestre te confiou? Enterraste-os fundo numa cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste a tua vida”.
Pobre de quem escuta estas palavras. Porque aí acreditará em milagres, mas os instantes mágicos da vida já terão passado.
Todos os dias Deus dá-nos, junto com o sol, um momento em que é possível mudar tudo o que nos deixa infelizes. Todos os dias procuramos fingir que não percebemos este momento, que ele não existe, que hoje é igual a ontem – e será igual a amanhã.
Mas, quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico.
Ele pode estar escondido na hora em que enfiamos a chave na porta pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais. Este momento existe – um momento em que toda a força das estrelas passa por nós, e nos permite fazer milagres.
A felicidade às vezes é uma bênção – mas geralmente é uma conquista.
O instante mágico do dia ajuda-nos a mudar, faz-nos ir em busca dos nossos sonhos.
Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões – mas tudo é passageiro, e não deixa marcas. E, no futuro, podemos olhar para trás com orgulho e fé.
Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás – porque sempre olhamos para trás – vai escutar o seu coração dizer: “o que fizeste com os milagres que Deus semeou pelos teus dias? O que fizeste com os talentos que o teu Mestre te confiou? Enterraste-os fundo numa cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste a tua vida”.
Pobre de quem escuta estas palavras. Porque aí acreditará em milagres, mas os instantes mágicos da vida já terão passado.
Paulo Coelho
trecho de “Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei”
trecho de “Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei”
Puentes
Homenagem à escritora Elsa Bornemann, que há poucos dias fez a sua passagem. Um dos seus mais belos poemas, "Puentes".
Yo
dibujo puentes
para que me encuentres:
Un puente de tela,
con mis acuarelas...
Un puente colgante,
con tiza brillante...
Puentes de madera,
con lápiz de cera...
Puentes levadizos,
plateados, cobrizos...
Puentes irrompibles,
de piedra, invisibles...
Y Tú...¡Quién creyera!
¡No los ves siquiera!
Hago cien, diez, uno...
¡No cruzas ninguno!
Más... como te quiero...
dibujo y espero.
¡Bellos, bellos puentes
para que me encuentres!
para que me encuentres:
Un puente de tela,
con mis acuarelas...
Un puente colgante,
con tiza brillante...
Puentes de madera,
con lápiz de cera...
Puentes levadizos,
plateados, cobrizos...
Puentes irrompibles,
de piedra, invisibles...
Y Tú...¡Quién creyera!
¡No los ves siquiera!
Hago cien, diez, uno...
¡No cruzas ninguno!
Más... como te quiero...
dibujo y espero.
¡Bellos, bellos puentes
para que me encuentres!
Elsa Bornemann
terça-feira, 28 de maio de 2013
Retalhos da vida… para nos fazer sorrir…
O exemplo mais concreto pelo qual se pode
entender o sábio conceito da Impermanência, é o das nossas próprias paixões.
Sejam
coisas, profissões, locais, pessoas...com as pessoas o exemplo é mais nítido,
mais definido, ainda que possa ser aplicado a qualquer vertente da vida.
Abrindo
uma janela no tempo, assistimos à procissão daquilo ou daqueles que incendiaram
o nosso coração e somos submersos por uma caterva de dúvidas, e quem sabe, se
pela primeira vez, percebemos o eco repetitivo de conteúdos iguais, em
contentores diferentes
Mas
persistente, poem-se em bicos de pés, repreende o olhar (não se arme este em
exigente) e volta a perscrutar. E o que vê, mormente, é um todo comum,
desconcertante, nas sombras diluídas dos seus amores, santos e heróis…
- o
ego lança o engodo e escreve a giz “tempo perdido “…
- a mente refila, que viste ali? Este, aquele e o outro, onde esconderam as paisagens que meus olhos adoraram?...
Aí…o
coração já saturado da discussão resolve intervir…não se desgastem!
Quantos
mais proveitos podem tirar se retiverem hoje, e para sempre, que o que no outro
te atraiu era apenas um reflexo teu… que os dons que enumeraste são teus… que
as graças que partilhaste são tuas…que em espelhos de diferentes tonalidades
pudeste expandir os presentes que as tuas fadas te deram ao nasceres – tua herança,
teu celeiro, farol cintilante que ilumina o teu retorno ao lar.
Assim como as
culturas da terra têm época, assim espalhas sementes em ciclos temporais que
germinarão, mais viçosas e fortes, no terreno que vieste cultivar, em mim, teu
próprio coração…
Trabalha
sem reserva – Entrega sem cautela – Ama sem medida
Sê,
Sê, Sê
Os
retalhos da vida são como os buracos negros que pululam no cosmos,
aparentemente vazios, no entanto repletos de tudo aquilo que precisamos para
compor a obra da estrutura psicoafectiva que viemos experimentar
Não
há ganhos ou perdas, apenas patamares de compreensão amorosamente aprimorados
pela lei da evolução.
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