quarta-feira, 13 de abril de 2011

A Depressão - Parte II


A Síndrome da Depressão – Parte II


Sempre que existe uma causa de fragilidade em alguma área, de imediato se geram ondas de parasitismo, isto é próprio de um baixo grau de consciência, que ainda é, o estado de uma grande parte da humanidade.
Assim, os grandes monopólios que exploram a doença, detectaram de imediato a possibilidade infinita de negócio com esta peste da era moderna, que abrange todas as camadas sociais e etárias. E que melhor ainda, se presta, pela ignorância, à camuflagem de todos os sintomas que a classe médica não consegue perceber e aceitar.
E tal como acontece com algumas outras “doenças”, também nesta, o esforço não foi canalizado para o estudo e a remoção das causas que a provocam, mas para o atenuar sintomas, que as altas doses de químicos disfarçam e adiam…
Queridos amigos, todas aquelas causas a que já tradicionalmente se chamam motivos de depressão, são as fasquias das nossas provas de vida.
São para ultrapassar, pela compreensão, e em gratidão.
Se partirmos ao encontro dos princípios humanitários, de conhecimentos que nos relembrem quem somos e porque viemos, toda angústia será amainada.
- Declínios hormonais que advêm com a andropausa, menopausa, tensão pós-parto, devem ser enfrentadas com o respeito inerente a esses ciclos da nossa vida, aceitar a naturalidade desses factos, e adaptar-nos com serenidade a esses estágios.
- Pesares e lutos devem ser vivenciados, procurar a paz exterior e interior, pelo tempo que a cada um for necessário, sem nos sentir-mos diminuídos ou “fracos” por isso. A tristeza não é doença…apenas um sintoma da nossa dor interior, que não se cura com fármacos, mas sim com uma onda de imenso amor por nós próprios, pela criança em nós, que precisa do nosso carinho e atenção.
- À solidão das cidades contrapor a humanização pela interacção fraterna
- À dor da perda de seres queridos, contrapor o conhecimento profundo do que é aquilo a que chamamos morte, e que simplesmente é, um renascer para outro estado energético.
- Aos conflitos existenciais, contrapor pela elevação espiritual, pelo aprofundar o auto-conhecimento, o ser o Lótus que nasce nas águas paradas.
- Nos relacionamentos conturbados, perceber a dádiva dos acertos cármicos, e reagir pelo que é melhor para nós próprios, pois só luz pode acender outra luz, só harmonia fomenta harmonia.
Somos seres sociais, irmanados numa causa comum mas que a maioria ainda não percepciona, é nessa falta de percepção onde se gera o conflito psíquico, que leva a estados desarmónicos.
Pela prática da compaixão (compreender, aceitar e amar) por estímulos cerebrais edificantes, naturais, vamos relembrar quem somos, e a sagrada missão que cabe a cada um. Ter sempre presente, que as valências de cada Ser não são melhores ou piores, apenas diferentes, como num imenso puzzle. Só com e por essas diferenças, nos podemos complementar na causa que nos trouxe até aqui, a Unidade Cósmica.


A.