A Yeshua, Aleluia
Naquela tarde distante
Em que o céu escureceu
Para sempre nos deixou
O legado das alvoradas
No preciso momento
Em que tudo parou
Em simbiose perfeita
Com todos se identificou
Sua entrega abriu o portal
Aos caminhos feitos de amor
De alto a baixo, o véu fendeu
Para o conhecimento jorrar
E pediu…
Não me adorem, caminhem a meu lado…
Altar?..... Apenas me recolho ao vosso coração
Sentirei o vosso amor, nos olhos, onde os vossos se espelhem
Dor? Porque teimais em manter-me preso a ela, se dela vos libertei!
Da cruz renasci, em templos nunca me vi, não sou gesso ou tela pintada!
Sou a Água da Vida que corre em ti
Sou o brilho do teu olhar quando sorris
Sou o arco da tua mão quando dás
Sou o calor do teu gesto de amor
Eu Sou, sempre em Ti – Não te esqueças Tu, de Mim
A.